Frequentes em crianças entre
três e onze anos de idade, os casos de piolhos são mais comuns em meninas
Quem não se lembra com
saudades das brincadeiras da infância? A interação com irmãos, primos e amigos
da escola ajuda no desenvolvimento e formação intelectual dos pequenos, mas
também permite a transmissão de piolhos. “A pediculose de couro cabeludo, que é
a famosa infestação de piolhos, é muito frequente entre crianças de 3 a 11 anos
de idade, principalmente nas meninas por causa do cabelo mais comprido”, afirma
a Dra. Natasha Slhessarenko, pediatra que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
Segundo a especialista,
o piolho é transmitido de pessoa a pessoa por contato direto. Mas engana-se
quem pensa que ele pula. Na verdade, ele anda de cabeça em cabeça, ou de outras
superfícies como travesseiros, toalhas, escovas, bonés e tiaras. “Como as
crianças têm um contato muito próximo durante as brincadeiras, fica mais fácil
a transmissão”, salienta Dra. Natasha.
Prevenção
Não há um produto
específico que pode ser usado para prevenir os piolhos e qualquer pessoa pode
pegar, independentemente da faixa etária e do tipo de cabelo. Vale lembrar
também que ter piolhos não significa falta de higiene. A única forma de
prevenção é evitar o contato com pessoas que estão com piolhos, o que nem
sempre é possível, principalmente nas crianças.
“Muitas vezes a criança
começa a apresentar coceira, mas os pais demoram a perceber que é piolho.
Enquanto isso, ela pode transmitir para outras crianças ou até para a própria
família”, avisa a pediatra. Portanto, assim que se percebe piolhos na criança,
é importante avisar a creche ou escola para que todas as mães das outras
crianças possam procurar se seus filhos estão acometidos. Esconder esta
informação fará com que seu filho possa se reinfectar, pois as crianças do seu
convívio ainda poderão estar infestadas.
Lavoisier - www.lavoisier.com.br.
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