“Em
um mundo ideal, todos nós seríamos vegetarianos. Mas a realidade é outra:
em nossa sociedade, o consumo de produtos de origem animal é a regra. E,
neste contexto, só nos resta, como legisladores, buscar caminhos para
atenuar o sofrimento daqueles seres que vão morrer para servirem de
alimento”, afirma o Deputado Feliciano Filho (PEN-SP), que atua na proteção
e defesa dos animais.
Apresentado
em 2014, o Projeto de Lei Nº 554 prevê a proibição da distribuição de
animais vivos, bem como a exposição, manutenção, utilização e transporte dos mesmos em situações
que provoquem maus - tratos, independente das sanções
previstas em outros dispositivos legais: Municipal, Estadual ou Federal
(...)”.
Ou
seja: se o PL em questão já fosse uma lei em vigor no Estado, os porcos que
passaram por tamanho sofrimento jamais estariam naquela carreta, submetidos
àquelas condições.
O PL
é muito claro na questão do transporte:
Artigo
1º - Fica proibido no Estado de São Paulo, sem prejuízo
das sanções previstas em outros dispositivos legais: Municipal, Estadual ou
Federal:
(...)
IV.
manter ou transportar animais em locais que os impossibilite de expressar
seu comportamento natural, aqueles normais da espécie, como ato de
levantar, sentar, deitar, caminhar, virar-se, abrir as asas, fuçar,
aninhar-se, chafurdar, coçar-se, ciscar, lamber-se, nadar, amamentar,
socializar-se, e todos os demais, de acordo com as necessidades anatômicas,
fisiológicas, biológicas e etológicas de cada espécie;
(...)
“Os
sobreviventes foram resgatados por ativistas da causa animal e encaminhados
a um santuário. Tiveram um final feliz. Mas a cena dantesca a que assistimos
poderá se repetir a qualquer instante, pois, infelizmente, milhões e
milhões de porcos, galinhas, vacas e tantos outros bichos são submetidos a
este tratamento degradante dia após dia”, finaliza o Deputado.
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