Estudos mostram que pessoas com 50 anos
ou mais com insuficiência cardíaca têm até 7,6 vezes mais probabilidade de
hospitalização por VSR 8
Dados brasileiros recentes reforçam: idosos com
doenças cardiovasculares, infectados pelo VSR, tiveram altas taxas de admissão
em UTI e letalidade 11
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR), muitas vezes
visto como inofensivo por se assemelhar a um resfriado, pode representar uma
ameaça séria para adultos e idosos, principalmente pessoas acima de 50 anos com
comorbidades, como doenças cardíacas, elevando o
risco de complicações graves.2,3,7 Estudos indicam que
pessoas com 50 anos ou mais com insuficiência cardíaca têm até 7,6 vezes mais
risco de serem hospitalizadas devido ao VSR.8 Além disso, pacientes com doenças cardiovasculares hospitalizados
pelo VSR apresentam 3,5 vezes mais probabilidade de apresentar piora da
insuficiência cardíaca existente ou um evento cardíaco agudo, como angina,
ataque cardíaco, derrame e novas arritmias cardíacas. 8,10
“O VSR pode desencadear descompensação de doenças cardiovasculares preexistentes, como insuficiência cardíaca. Isso ocorre porque a infecção pelo VSR gera uma resposta inflamatória intensa, que pode prejudicar a capacidade dos vasos sanguíneos de regular o fluxo sanguíneo. Além disso, a inflamação, que também causa no pulmão, pode sobrecarregar o coração, aumentando a necessidade por oxigênio e comprometendo sua função. Esses efeitos podem agravar condições cardiovasculares já existentes, colocando pacientes em risco elevado durante a infecção pelo VSR. Além disso, o VSR pode causar pneumonia e aumentar a necessidade de tratamento em UTI (unidades de tratamento intensivo)”, esclarece a Dra Lessandra Michelin (CRM 23494-RS), infectologista e líder médica de vacinas da GSK.
Globalmente, estima-se que o VSR afeta cerca de 64 milhões de pessoas por ano.9 Dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, mostram que o vírus é responsável por 60 mil a 160 mil hospitalizações e de 6 mil a 10 mil mortes anuais entre adultos com 65 anos ou mais.3 No Brasil, uma análise de 10 anos (2013-2023) mostrou que idosos com comorbidades, infectados pelo VSR, tiveram altas taxas de admissão em UTI e letalidade. A taxa média de letalidade foi de 25,9%, variando de 21% em 2013 a 30,7% em 2017. Entre os casos, 71,5% apresentavam pelo menos uma condição crônica, sendo doenças cardiovasculares as mais comuns com 64,2%.11
Dra. Lessandra, uma das autoras da análise, explica um pouco mais: “Esse estudo nos permitiu conhecer a magnitude do VSR, já que ele normalmente é considerado um vírus que infecta somente crianças, e isso, na realidade, sabemos que não é verdade. Ele tem um potencial de causar doença grave tanto em crianças quanto em adultos, principalmente se esses adultos têm doenças crônicas, como diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e insuficiência cardíaca. Esses pacientes tendem a ter uma evolução menos favorável, maior tempo de internação, mais complicações e maior chance de óbito. Por isso, é essencial que esse grupo conheça os riscos e converse com um profissional de saúde”, alerta a infectologista.
Outro fator de atenção é a infecção intradomiciliar: crianças pequenas, que frequentemente são infectadas pelo VSR, podem transmitir o vírus aos adultos mais velhos, como os avós. Pesquisas apontam que pessoas em contato com crianças com VSR tem 22,6 vezes mais chances de apresentar infecção por esse vírus.12
A vacinação é uma das principais formas de proteção contra o VSR,
especialmente para os indivíduos que pertencem a esse grupo de risco.13
Além disso, medidas simples podem ajudar a evitar a disseminação do vírus, tais
como lavar as mãos com frequência, evitar tocar o rosto com as mãos não
higienizadas, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, evitar contato
próximo com pessoas doentes, limpar e desinfetar superfícies de uso frequente,
ficar em casa quando apresentar sintomas.14
Cenário das doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, responsáveis por mais de 20,5 milhões de óbitos por ano.1 No Brasil, o cenário é igualmente preocupante: todos os anos, milhares de brasileiros vão a óbito em decorrência dessas doenças.4 O infarto agudo do miocárdio é a maior causa de mortes no país, provocando entre 300 e 400 mil casos anuais, com uma morte a cada cinco a sete ocorrências.5 A pressão alta, por sua vez, está associada a 388 mortes por dia, reforçando a importância da conscientização em torno dos riscos do VSR para esses pacientes.6
Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu
médico.
GSK
Para mais informações, visite GSK.
Referências:
1- WORLD HEART FEDERATION. Disponível em: <Link>.
Acesso em: SETEMBRO/2025;
2- SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Vírus sincicial
respiratório (VSR). Disponível em: <Link>.
Acesso em: SETEMBRO/2025;
3- CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION.
Respiratory Syncytial Virus Infection (RSV). RSV in older Adults. Disponível
em: <Link>.
Acesso em: SETEMBRO/2025;
4- GOV.BR. Doenças cardiovasculares: principal causa de
morte no mundo pode ser prevenida. Disponível em: <Link>.
Acesso em: SETEMBRO/2025;
5- GOV.BR. Ministério da Saúde. Saúde de A a Z. Infarto.
Disponível em: <Link>.
Acesso em: SETEMBRO/2025;
6- GOV.BR. Ministério da Saúde. Saúde de A a Z.
Hipertensão. Disponível em: <Link>.
Acesso em: SETEMBRO/2025;
7- CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION.
Respiratory Syncytial Virus Infection (RSV). About RSV. Disponível em: <Link>
Acesso em: SETEMBRO/2025;
8- BRANCHE AR, Saiman L, Walsh EE, et al. Incidence of
respiratory syncytial virus infection among hospitalized adults, 2017–2020.
ClinInfect Dis. 2022;74(6):1004-1011. doi:10.1093/cid/ciab595;
9- NATIONAL INSTITUTE OF ALLERGY AND INFECTIOUS DISEASES.
Respiratory Syncytial Virus (RSV). Disponível em: <Link>.
Acesso em: SETEMBRO/2025;
10- Ivey KS et al. J Am Coll Cardiol 2018;71:1574–1583
11- VERAS, Bruna Medeiros Gonçalves de; MICHELIN,
Lessandra; PINTO, Thatiana; GUZMAN-HOLST, Adriana; PUNGARTNIK, Paula; BERRA,
Thaís Zamboni; PIRES-MATHEUS, Gustavo; SILVA, Rosemeri Maurici da. *Respiratory
syncytial virus disease burden in older adults with and without comorbidities:
a decade of hospitalization data in Brazil (2013–2023);
12- MOREIRA LP, Watanabe ASA, Camargo CN, Melchior TB,
Granato C, Bellei N. Respiratory syncytial virus evaluation among asymptomatic
and symptomatic subjects in a university hospital in Sao Paulo, Brazil, in the
period of 2009-2013. Influenza Other Respir Viruses. 2018 May;12(3):326-330;
13- SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Pneumologia.
Guia de Imunização SBIm/SBPT (2024/2025). Disponível em: <Link>.
Acesso em: SETEMBRO/2025;
14- CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION.
Respiratory Syncytial Virus Infection (RSV). How RSV Spreads. Disponível em:
<Link>
Acesso em: SETEMBRO/2025;
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