domingo, 31 de agosto de 2025

Deformidades mamárias na adolescência: como a cirurgia reparadora pode transformar autoestima e qualidade de vida


As deformidades mamárias durante a adolescência podem afetar profundamente a autoestima e a qualidade de vida das jovens. Entre as condições mais comuns estão a hipertrofia mamária, a mama tuberosa, o mamilo invertido, assimetrias mamárias e outras alterações que, além de provocar desconforto estético, podem trazer consequências físicas e emocionais. Quando necessário, as cirurgias estéticas e reparadoras podem ser uma solução viável, desde que realizadas de forma consciente e criteriosa.

 

De acordo com o Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, “mamoplastia redutora para adolescente com hipertrofia mamária é uma cirurgia que visa diminuir o tamanho e o peso das mamas, trazendo alívio aos desconfortos físicos e psicológicos. A idade indicada geralmente é após o término do desenvolvimento, ou seja, após a primeira menstruação e o crescimento das mamas terem estabilizado”, explica o especialista. Ele reforça que, em média, isso ocorre por volta dos 15 anos, mas o momento ideal deve ser avaliado individualmente, em conjunto com a paciente, seus responsáveis e outros especialistas que fazem o acompanhamento da jovem como endocrinologistas, pediatras e ginecologistas.

 

Adolescentes com alterações na mama costumam relatar problemas que vão além das questões estéticas. Condições como hipertrofia mamária provocam dores no pescoço e nas costas, enquanto deformidades como a mama tuberosa e os mamilos invertidos geram impactos emocionais significativos, incluindo baixa autoestima, vergonha, desconforto social e dificuldade para se expressar. As alterações, muitas vezes, acabam restringindo a vida social da jovem, limitando, por exemplo, o uso de roupas mais justas ou idas à praia.

 

“Os procedimentos reparadores podem ajudar a resgatar a qualidade de vida da paciente, oferecendo não apenas melhorias estéticas, mas também o resgate do bem-estar físico e emocional”, ressalta Dr. Amato.

 

Abaixo, o especialista pontua os procedimentos mais procurados pelas adolescentes em seu consultório:

 

- Mamoplastia Redutora: Cirurgia que reduz o tamanho e o peso das mamas, aliviando dores musculares e desconfortos emocionais associados à hipertrofia mamária.

 

- Correção da Mama Tuberosa: Reestrutura o formato da mama, reposiciona o sulco mamário e reduz o diâmetro da aréola. Muitas vezes, a cirurgia é associada à colocação de próteses de silicone para resultados mais naturais e proporcionalidade.

 

- Correção de Mamilo Invertido: Pode ser congênito, quando o mamilo, em vez de se projetar para fora da aréola, encontra-se retraído ou “puxado para dentro. A cirurgia visa corrigir essa retração, que pode causar desconforto ou – no futuro - dificuldade na amamentação.

 

- Simetrização Mamária: Ajusta diferenças no tamanho, formato ou posição das mamas para oferecer mais harmonia estética. Esse tipo de cirurgia pode ser feito por diversas razões, incluindo diferenças naturais entre as mamas e alterações pela perda de peso. 



Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
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