Nutricionista do Sírio-Libanês destaca o papel da alimentação equilibrada na prevenção de doenças cardiovasculares; Guia de receita gratuito do Sírio-Libanês traz receitas para pacientes cardiológicos.
Adotar
hábitos alimentares saudáveis é uma das estratégias para controlar o colesterol
e reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, que estão
entre as principais causas de morte no Brasil. É o que afirma Larissa Gavioli,
nutricionista do Sírio-Libanês, que reforça a importância de escolhas
conscientes no dia a dia, especialmente diante do aumento de casos no país. De
acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 4 em cada 10 adultos brasileiros
apresentam níveis elevados de colesterol total[1]. A gravidade desse
cenário é evidenciada no estudo Global Burden of Cardiovascular Diseases and
Risk Factors, publicado no Journal of the American College of Cardiology[2],
que aponta que aproximadamente 400 mil brasileiros perdem a vida, anualmente,
em decorrência de doenças cardiovasculares.
“O aumento do colesterol está diretamente relacionado ao consumo excessivo de
gordura saturada e à baixa ingestão de fibras, aliados ao sedentarismo e ao
excesso de peso”, explica Larissa. A especialista destaca ainda que a
alimentação pode não só prevenir como, em alguns casos, contribuir para a
reversão do quadro de dislipidemia. “Frutas, verduras, legumes, cereais
integrais e leguminosas são aliados importantes na redução do colesterol,
graças à presença de fibras solúveis e fitoesteróis”, completa.
Já alimentos como carnes com gordura aparente, laticínios integrais, queijos
amarelos, bacon e embutidos devem ser consumidos com moderação. “Nenhum
alimento precisa ser proibido, mas o excesso é o que causa desequilíbrios. O
ideal é buscar o equilíbrio e aprender a interpretar os rótulos nutricionais
para evitar o consumo excessivo de gordura saturada e gordura trans”, orienta a
nutricionista.
Para ela, o consumo de alimentos ultraprocessados, como biscoitos recheados,
salgadinhos, embutidos e refeições prontas congeladas, além a adesão a “dietas
da moda”, como a cetogênica, low carb e paleolítica, especialmente quando
seguidas sem orientação profissional, são sinais de alerta. “Essas dietas
costumam ter um apelo estético, mas muitas vezes são ricas em gorduras de
origem animal e podem agravar quadros de colesterol alterado. Já os
ultraprocessados são ricos em gordura saturada, sódio e açúcar, que afetam
negativamente a saúde do coração. Valorizar a comida de verdade, com alimentos
in natura ou minimamente processados, é a base para uma alimentação que protege
o coração”, afirma.
Para quem deseja iniciar mudanças na rotina alimentar, mesmo com o tempo
apertado, a nutricionista sugere atitudes simples e eficazes:
- Incluir frutas, verduras e legumes nas refeições diárias.
- Priorizar cereais integrais, como arroz integral e aveia.
- Optar por carnes magras, frango sem pele e peixes.
- Escolher laticínios com menor teor de gordura, como leite
desnatado, ricota e cottage.
- Evitar ou reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados.
Além
da alimentação, Larissa reforça que a prática regular de atividade física e a
manutenção do peso adequado são fatores fundamentais no controle do colesterol.
“Com pequenas mudanças e constância, é possível melhorar a saúde do coração e
evitar complicações graves no futuro”, conclui a nutricionista.
O Guia de Receitas para o Paciente Cardiológico está disponível gratuitamente
no site do Hospital Sírio-Libanês. Acesse: Link
Hospital Sírio-Libanês
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