quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Agosto Laranja reforça importância do diagnóstico precoce da Esclerose Múltipla

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Campanha de conscientização destaca a doença neurológica que afeta mais de 40 mil brasileiros; neurologista do Hospital Japonês Santa Cruz alerta para sinais e tratamento 


O Agosto Laranja é o mês de conscientização sobre a Esclerose Múltipla, uma doença neurológica crônica e autoimune que afeta cerca de 2,8 milhões de pessoas no mundo e mais de 40 mil no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM). A campanha tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a enfermidade e incentivar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, fundamentais para preservar a qualidade de vida dos pacientes. 

A Esclerose Múltipla atinge principalmente mulheres jovens, entre 20 e 40 anos, mas pode se manifestar em homens e em outras faixas etárias. “A condição ocorre quando o sistema imunológico ataca a mielina, camada protetora das fibras nervosas, prejudicando a comunicação entre o cérebro e o corpo”, explica o neurologista Dr. Flávio Sallem, do Hospital Japonês Santa Cruz. “O quadro clínico é muito variável. Entre os sintomas mais comuns estão alterações visuais, fadiga intensa, dormências, desequilíbrio e até dificuldades cognitivas.” 

O diagnóstico é feito com base na avaliação clínica, exames de imagem como a ressonância magnética, análise do líquor e testes neurológicos, já que não existe um exame único para identificá-la. 

Embora não haja cura, o tratamento evoluiu muito nos últimos anos. Atualmente, existem terapias capazes de reduzir a frequência e a intensidade das crises, retardar a progressão da incapacidade e minimizar os sintomas.

“Com acompanhamento médico contínuo e tratamento adequado, muitas pessoas conseguem manter uma vida ativa e produtiva”, afirma o especialista. 

O suporte emocional e o acompanhamento multidisciplinar também são fundamentais. “Fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia podem ser necessárias, assim como o apoio psicológico para lidar com os desafios da doença”, completa o neurologista.


Hospital Japonês Santa Cruz - HJSC



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