Desequilíbrios
hormonais e inflamatórios explicam casos em mulheres maduras, acima dos 40 anos
Leonteena
Quem disse que espinha é coisa só de adolescente? Cada
vez mais mulheres acima dos 40 anos descobrem que a acne pode aparecer — ou
reaparecer — nessa fase da vida. O que antes parecia superado, volta a
incomodar não só fisicamente, mas muitas vezes, abalando a autoestima.
A médica especialista em estética, Vanessa
Penteado, explica que a chamada “acne da mulher adulta” está ligada
principalmente a alterações hormonais, mas não é só isso. O estresse do dia a
dia, noites mal dormidas, excesso de açúcar na alimentação e até o uso de
cosméticos inadequados podem desencadear o problema.
O resultado são inflamações profundas, geralmente
no queixo e na mandíbula, com nódulos e cistos, e apresentam maior risco de
cicatrizes e manchas devido ao afinamento natural da pele nessa fase da vida.
“Muitas pacientes chegam ao consultório frustradas. Elas acreditavam que já
tinham passado dessa fase, e quando as espinhas voltam, isso afeta diretamente
a confiança — seja na vida social ou no ambiente de trabalho”, conta Vanessa.
A boa notícia, segundo a médica especialista em estética,
é que existem vários caminhos para tratar a acne adulta. A combinação pode
incluir skincare personalizado, medicamentos quando necessários, além de
tecnologias estéticas como laser, peelings e luz pulsada para suavizar manchas
e cicatrizes. E claro: ajustar a rotina com uma alimentação equilibrada, boas
noites de sono e técnicas para reduzir o estresse, fazem toda a diferença.
“A acne não é só um detalhe estético. Ela reflete
desequilíbrios internos que devem ser tratados em conjunto. Por isso, cada
tratamento deve ser pensado de forma global, olhando pele, hormônios e hábitos.
Quando conseguimos esse equilíbrio, não só controlamos a acne, mas também
devolvemos autoestima e qualidade de vida às pacientes”, conclui a
especialista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário