terça-feira, 17 de junho de 2025

 

Estresse Organizacional: O Inimigo Invisível que Está Acabando com Seus Lucros (e Como Virar o Jogo)

 

Como consultora de carreira e terapeuta com mais de 25 anos de experiência desenvolvendo líderes e empresas, quero trazer um alerta direto:


O estresse no ambiente corporativo não é um "mimimi". É um risco real, profundo e caríssimo.

Não estamos falando de qualidade de vida como um benefício extra. Estamos falando de algo que corrói resultados, desmotiva equipes e sabota decisões importantes. E que, se bem tratado, pode se tornar uma vantagem competitiva poderosa.

 

O mito da resiliência que está saindo caro

Empresas que exigem relatórios detalhados sobre cada centavo muitas vezes ignoram o principal: o custo do esgotamento emocional dos seus líderes.

Tratar estresse como "falta de garra" é um erro estratégico.

 

Os dados falam por si:

73% dos profissionais em cargos de liderança apresentam sinais de estresse crônico.

Cada caso de burnout gera em média R$152 mil em prejuízos diretos e indiretos.

Equipes sob estresse constante cometem até 400% mais erros em processos críticos.

 

O que acontece no cérebro de um profissional estressado?

Com base na Terapia Corporativa aplicada em executivos, identificamos três padrões:

 

Desligamento do Córtex Pré-Frontal (área de decisões complexas):

Redução de até 60% na eficiência cognitiva. Resultado?

Gente talentosa tomando decisões com o cérebro de um adolescente cansado.

Amígdala cerebral hiperativa (centro de reatividade):

Aumento de conflitos e queda na colaboração entre times.

Sistema imunológico enfraquecido:

Três vezes mais afastamentos por doenças. Ou seja: você paga caro por talentos que adoecem dentro do seu próprio ambiente. 

 

Caso real: Redução de 41% nos custos com saúde em 6 meses

 Trabalhei com uma multinacional do setor financeiro com alto índice de burnout entre gerentes. Implementamos: 

  • Mapeamento de estressores ocultos – descobrimos que reuniões depois das 18h eram um dos principais vilões. 
  • Treinamento em Neurogestão – os líderes aprenderam a cuidar do clima emocional das equipes. 
  • Novo ciclo de metas baseado em neurociência – A neurociência revela que o cérebro se beneficia de metas claras e estruturadas, que o ajudam a estabelecer rotinas e hábitos positivos. Ao definir metas SMART, você cria um caminho mais claro para o sucesso, pois o cérebro se adapta e responde melhor a metas bem definidas e com prazos. 

 

Quer agir agora? Comece com 3 perguntas simples: 

  1. Quantas decisões importantes são tomadas depois das 16h?
  2. Quantos líderes da sua empresa sabem lidar com suas próprias emoções?
  3. Os indicadores de RH estão mostrando o estresse real… ou escondendo?

P.S.: A saúde mental pode parecer um custo. Mas a conta do estresse não tratado é sempre maior – perda de talentos, decisões ruins, inovação travada. A escolha é sua.

 

Madalena Feliciano -CEO | Neuroestrategista Corporativa | Criadora do Método Neurovision "Transformando estresse em vantagem competitiva com base na ciência do desempenho humano." Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPC e MF Terapias, consultora executiva de carreira, terapeuta, mãe de 5 filhos, atua como mentora de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 25 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. É administradora, estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros. Atua também com treinamentos comportamentais para líderes e mentorias individuais.



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