Entenda como essa fase de transição hormonal pode
afetar a qualidade de vida feminina e a importância do cuidado atento e
humanizado dos ginecologistas
Muitas mulheres dizem que não se
reconhecem mais. Outras se percebem mais irritadas, com o emocional à flor da
pele, não conseguem dormir direito e sentem calor intenso, mesmo com o
ar-condicionado ligado. Há ainda relatos de perda da vontade de sair de casa,
de se relacionar ou até de manter cuidados básicos. Essas queixas são reais,
frequentes e precisam ser levadas a sério. O que muitas mulheres vivem, mas nem
sempre sabem nomear, é o climatério — uma fase que antecede
a menopausa, marcada pela queda gradual da produção hormonal, especialmente do
estrogênio.
De acordo com o ginecologista e Diretor Médico da Exeltis Dr.
Ricardo Bruno, esse período é uma transição natural, mas que
pode trazer sintomas físicos e emocionais intensos. “Essa queda hormonal compromete
a qualidade de vida com sinais muitas vezes difíceis de lidar e que não devem
ser ignorados. Por isso, os ginecologistas precisam escutar com mais atenção e
acolhimento. O cuidado começa pela escuta”, reforça.
O climatério, também conhecido como transição
menopausal, é o período em que a mulher passa da fase
reprodutiva, quando os ovários funcionam normalmente e produzem hormônios como
o estrogênio — para um momento em que essa produção hormonal diminui
progressivamente. “Hoje, a atenção dos médicos não se concentra apenas na
menopausa, que é o momento em que a mulher deixa de menstruar, mas especialmente
no climatério, pois os sintomas e alterações já começam a aparecer e impactam
significativamente a qualidade de vida”, afirma Bruno.
Durante essa fase, a redução dos níveis de estrogênio provoca
sintomas clássicos, como os calores intensos, (os chamados fogachos),
insônia, irritabilidade, ansiedade e alterações de humor. Além disso, podem
surgir queda do desejo sexual, dificuldades no relacionamento, isolamento
social, além de questões estéticas como queda de cabelo, unhas fracas e pele
ressecada. São várias as manifestações que, somadas, podem prejudicar
profundamente o bem-estar da mulher.
“Por isso, é fundamental que os ginecologistas escutem com atenção
cada queixa, mesmo aquelas que parecem menores ou são silenciosas, como a
alteração do humor, que pode ser confundida com nervosismo, ou a insônia, que
muitas vezes passa despercebida nas consultas. Muitos médicos esquecem de
perguntar sobre o sono, e isso afeta diretamente o dia a dia da paciente. O
aspecto sexual também merece investigação detalhada, já que falta de desejo,
dor ou desconforto podem ser sintomas negligenciados”, alerta o Dr. Ricardo
Bruno.
Segundo o ginecologista, a qualidade de vida da mulher nessa fase
pode ser profundamente afetada por essas mudanças. Ela pode se sentir cansada,
irritada, com autoestima baixa, até mesmo apresentar sintomas depressivos.
Muitas vezes, nem ela mesma reconhece esses sinais, mas a família percebe. Por
isso, o papel do ginecologista é essencial para identificar e tratar essas
questões.
O cuidado deve ser integral e humanizado.
“É fundamental avaliar o conjunto dos sintomas físicos, emocionais e
sociais, considerando fatores como saúde da pele, cabelo, estado emocional,
sono e vida sexual. Muitas vezes, é necessária uma abordagem multiprofissional,
envolvendo psicólogos, dermatologistas, nutricionistas e preparadores físicos
para dar o suporte adequado”, ressalta o diretor médico da Exeltis.
O ginecologista deve assumir um papel de escuta e acolhimento. “Mais
do que médicos, devemos ser ouvintes atentos, acolhendo com paciência, carinho
e esclarecendo dúvidas. Explicar que o climatério é um processo fisiológico
natural, mas que existem tratamentos e maneiras de melhorar a qualidade de
vida. O ginecologista deve ser o líder desse cuidado integrado”, pontua.
Exames são fundamentais, mas o autoconhecimento também é. Perceber
mudanças no corpo, nas emoções, na energia ou no relacionamento com as pessoas
é o primeiro passo para buscar apoio. O segundo passo? Conversar abertamente
com o ginecologista de confiança.
Como a Exeltis contribui para apoiar ginecologistas e
mulheres no cuidado durante o climatério?
A Exeltis, como laboratório de pesquisa, investe em ciência e
oferece produtos diferenciados e com ampla base científica, o laboratório
promove educação médica continuada, trazendo os melhores
especialistas para debater avanços, segurança na prescrição e novas abordagens
que ampliam o cuidado com as mulheres.
O laboratório também valoriza o contato com relatos reais das
pacientes, ajudando a sensibilizar os ginecologistas para a importância do
acolhimento e do cuidado humanizado. A Exeltis atua com o que sabe fazer de
melhor: ciência aliada à atenção e a educação médica, garantindo que estejam
cada vez mais aptos para melhorar a qualidade de vida das mulheres nessa fase
tão importante.
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