Muito além do que se esconde sob a roupa, a
lingerie se transforma na protagonista do visual — e reforça seu poder como
símbolo de presença, confiança e desejo.
Reprodução @cleosouza_z | CO Assessoria
O slip dress,
antes restrito ao universo da lingerie e da roupa de dormir, conquistou espaço
definitivo no guarda-roupa urbano. Com seu corte minimalista, alças finas e
tecidos leves como cetim ou seda, a peça carrega uma sensualidade sutil que
desafia convenções sobre o que deve ou não ser mostrado. Mais do que uma
simples moda, o slip dress representa uma estética de contraste: delicado, mas
marcante; íntimo, mas exposto. Usado sozinho ou combinado com blazers, botas ou
sobreposições, ele traduz uma nova liberdade no vestir — aquela que transforma
o conforto do quarto em uma linguagem de estilo e sedução.
![]() |
| Reprodução @cleosouza_z | CO Assessoria |
A fashion
influencer Cléo Souza, 40, adotou essa proposta como parte da própria
identidade. Em suas composições, ela explora o contraste entre o íntimo e o
urbano, mesclando lingeries visíveis, vestidos de cetim e elementos clássicos.
“Não penso na lingerie como algo que escondo. Ela é o ponto de partida do meu
look. Escolher um body bonito ou um slip dress bem cortado muda o meu humor, me
dá uma sensação de domínio sobre mim mesma”, explica. “Uso como uma extensão da
minha confiança, não como um convite. A sensualidade pra mim é uma escolha
pessoal, não uma performance.”
Reprodução @cleosouza_z | CO Assessoria
Para Cléo, quando
a lingerie se torna parte visível da roupa, ela muda não apenas a percepção do
próprio corpo, mas também a forma como o outro responde à presença. “Acho
bonito quando alguém percebe que me arrumei com intenção, mas não como quem
analisa um detalhe provocativo. É como quem entende que tem história ali”, diz.
“A lingerie, quando aparece, não pede validação. Ela revela um estado: estou
bem comigo. E isso, por si só, é sedutor.”
Ao assumir o
protagonismo no look, a lingerie não abandona o erotismo. Pelo contrário — ela
o aprofunda. Em vez de apelos óbvios, surge como um código silencioso, uma
linguagem visual carregada de verdade, elegância e autonomia.

Nenhum comentário:
Postar um comentário