História, design,
arte contemporânea e patrimônio reunidos num único lugar
Lisboa é um destino cultural por excelência, com mais de 50 museus que revelam
diferentes facetas da sua história e identidade. Desde os históricos aos mais
inovadores, Lisboa tem museus para todos os gostos. A Associação Turismo de Lisboa (ATL)
indica, a seguir, as aberturas e reaberturas que são autênticos locais de
visita obrigatória.
Aberturas
A começar pela mais recente inauguração, o Centro Interpretativo “Os Murais de
Almada nas Gares Marítimas” apresenta o maior conjunto de
pinturas murais do século XX, numa visita autoguiada, aberta pela primeira vez
ao público. Situada nas Gares Marítimas de Alcântara,
projetadas por Porfírio Pardal Monteiro nos anos 40, a nova atração convida a
uma visita aos murais presentes tanto nesta como na Gare
Marítima da Rocha do Conde de Óbidos. Ao longo de nove salas,
os viajantes poderão descobrir a história do edifício portuário, bem como a
vida e a obra de Almada Negreiros, um artista polivalente que marcou a
modernidade portuguesa por meio da escrita, do teatro, da dança e das artes
plásticas.
Instalado no antigo Palácio Condes da Ribeira
Grande, o Museu de Arte Contemporânea Armando
Martins (MACAM) destaca-se por sua coleção privada com mais
de 600 obras. Atualmente exibe 215 peças, num percurso que atravessa a arte
portuguesa do final do século XIX à contemporaneidade. A nova ala do museu, que
liga o palácio ao espaço expositivo, distingue-se pela fachada em azulejos
tridimensionais da artista Maria Ana Vasco Costa. Com quatro galerias — duas
permanentes e duas temporárias —, o espaço conta ainda com restaurante e bar,
acomodados numa antiga capela.
Reaberturas
Após oito anos fechado, o Museu do Design (MUDE)
reabriu suas portas no coração da baixa pombalina. Instalado num edifício do
século XVIII, o espaço cruza o design contemporâneo com o patrimônio histórico.
Além de uma exposição de longa duração e outras temporárias, oferece diversas
áreas de lazer, educação, reflexão, debate e contemplação, distribuídas pelos
seus oito pisos.
De volta à cena lisboeta, o Centro de Arte Moderna Gulbenkian
(CAM) reapareceu num novo edifício assinado pelo arquiteto
japonês Kengo Kuma e um jardim renovado pelo paisagista Vladimir Djurovic.
Inspirado no conceito de Engawa (elemento da arquitetura
tradicional japonesa que remete ao espaço de interação entre o interior e o
exterior), o projeto pretende criar uma maior relação entre o edifício, o
jardim e a cidade. Com uma galeria de 1.000 m², a “Sala de Desenho” e várias
exposições dedicadas à arte moderna e contemporânea portuguesa e internacional,
o CAM convida à contemplação e ao convívio com a arte.
Remodelado, o Palácio Pimenta,
núcleo-sede do Museu de Lisboa, está novamente de
portas abertas. Localizado no bairro Campo Grande, o espaço oferece 11 salas
renovadas, novos temas e novas peças em exibição. As cerca de 300 peças em
exposição — entre maquetes, gravuras, pinturas, fotografias, mobiliário,
cerâmica e azulejos — contam a história de Lisboa desde o
século XVII ao final do século XX, com destaque para temas, como o Terramoto de
1755, o Estado Novo e a Expo´98.
Como visto, o destino lisboeta continua
a afirmar-se como um polo de arte e cultura, proporcionando aos visitantes uma
oportunidade singular de explorar a história, o design, a arte contemporânea e
o patrimônio num único destino.
Para ter acesso rápido e fácil a essas e muitas
outras atrações, a dica é adquirir o Lisboa Card, um
passe turístico que oferece entrada gratuita a mais de 50 museus e monumentos,
além de permitir a utilização ilimitada dos transportes públicos da região,
como ônibus, elétrico e metrô. Com esse cartão, os visitantes podem ainda
desfrutar de descontos de até 50% em diversas atrações culturais, lojas e
serviços turísticos. O cartão permite ainda o acesso rápido a locais
concorridos e de grande interesse, como o Palácio Nacional da Ajuda,
o Museu Nacional do Azulejo e o Museu
Nacional de Arte Antiga.
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