Levantamento
da assessoria imigratória D4U Immigration revela quais são os principais passos
que devem ser seguidos para quem deseja iniciar uma vida nos EUA
O endurecimento do
combate à migração ilegal implementado pelo governo de Donald Trump tende a
gerar insegurança nos brasileiros que sonham em morar em território americano.
A boa notícia é que, com planejamento prévio e assistência profissional, ainda
é altamente viável a conquista do visto para se viver legalmente nos Estados
Unidos. Um levantamento feito pela assessoria imigratória D4U Immigration,
líder de mercado e com 10 anos de experiência no assessoramento de
brasileiros que se mudam para o exterior, revela quais são os principais passos
que devem ser seguidos para quem deseja iniciar uma vida fora do Brasil.
Segundo o CEO e
fundador da D4U, Wagner Pontes, a organização prévia é a chave do sucesso para
o projeto de migração internacional. “A nossa experiência mostra que,
normalmente, as pessoas se programam durante um ano antes de deixarem seu país.
São muitas questões que envolvem esse tipo de decisão, desde a adaptação
cultural até como será sua nova fonte de recurso, se é um emprego, se é uma bolsa
de estudo, se é uma renda do aluguel de uma casa no país onde morava”, explica
o executivo.
Veja cinco dicas
para quem vai iniciar a jornada de morar em solo americano:
Tenha
um objetivo: trabalho, investimento,
estudo ou simplesmente morar nos EUA. Independentemente de qual seja o motivo
para sair do Brasil, é preciso que isso esteja muito bem definido, porque a
aplicação do visto vai levar em consideração as razões apresentadas e quais
documentações são necessárias;
Aprenda
o idioma: você não precisa ser fluente no inglês,
mas entender o básico para interações cotidianas - em restaurantes,
supermercados, lojas - é fundamental não apenas para a adaptação, como também
para transmitir segurança ao passar na imigração. E esta dica é importante,
porque o visto concedido no passaporte no Brasil não é garantia de que sua
entrada será permitida. É preciso passar por um oficial americano, que te fará
algumas perguntas, após desembarcar nos EUA;
Organize
a documentação: se o seu desejo é fazer as malas
e partir para fora do país, organize uma pasta com tudo que você vai precisar.
E nunca deixe esta etapa para a última hora. O item número um é o passaporte,
que deve estar dentro da data de validade. Não se esqueça das traduções
juramentadas e do pagamento das taxas do que é exigido pelo governo americano.
Além do original, vale ter uma cópia de cada comprovante guardado;
Sozinho
ou acompanhado: faz muita diferença no
planejamento se você for imigrar com a família. Se a ideia é levar filhos
menores, fique atento, porque para estudar em escolas públicas americanas é
necessário ter Green Card ou cidadania americana. Além disso, a escolha da
escola está diretamente ligada ao bairro em que você for morar. Cada área tem
suas zonas escolares, o que significa que a unidade de ensino onde seu filho
irá estudar é determinada pela localização de sua residência. E muito cuidado:
qualquer tentativa de matrícula com outro visto é considerado fraude, que pode
resultar em prisão e deportação;
Tenha
uma reserva em dinheiro mesmo
que você tenha conseguido o visto porque arrumou um emprego nos EUA, não deixe
de se preparar financeiramente. Os primeiros meses em outro país são,
normalmente, desafiadores e com muitos gastos. Então, é importante ter um
dinheiro guardado para este momento de adaptação e possíveis imprevistos.
Lembrando também que ter uma reserva traz mais tranquilidade quando as contas
extras surgirem, mesmo que seja para comprar um medicamento de última hora.
Wagner Pontes
lembra que, apesar das imposições do governo americano estarem mais
endurecidas, quem consegue fazer um checklist completo dos requisitos tem
obtido mais sucesso ao solicitar o visto. “Independentemente do cenário atual,
o que já observamos é que deixar para última hora para reunir tudo que precisa
é uma decisão equivocada e que provoca muita frustração. Os EUA continuam
recebendo imigrantes, inclusive brasileiros. Ou seja, as portas dos EUA
continuam abertas, basta seguir o caminho certo para chegar lá”, acrescentou
ele.
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