As verminoses são bastante comuns em cães, especialmente aqueles que passam muito tempo ao ar livre ou em ambientes onde estão expostos a parasitas. Existem vários tipos de vermes que podem afetar os pets, incluindo nemátodeos (vermes redondos), cestódeos (vermes chatos) e protozoários (como a Giardia lamblia).
A
maior parte das contaminações dos pets acontecem por via oral-fecal, quando o
animal entra em contato com fezes ou objetos que estejam contaminados com ovos
ou larvas de verme, e até mesmo via transplacentária (da fêmea prenhe para o
filhote).
Os
sintomas de verminoses podem variar, por isso, para auxiliar os tutores na
identificação do problema, a Médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade
de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba listou os cinco
sinais mais comuns apresentados pelos pets:
Diarreia: O pet está com as fezes pastosas ou líquidas? A
diarreia pode estar acontecendo pela presença de vermes no intestino, liberando
substâncias que irritam a mucosa intestinal. Normalmente é o primeiro sinal
perceptível de uma verminose.
Apatia: A pouca energia do cãozinho pode ter uma causa
simples: vermes! Quando os parasitas se instalam na parede do intestino eles
sugam nutrientes e sais minerais do organismo do pet, o que deixa ele desanimado
e sem energia. Além disso, os vermes no intestino podem causar cólicas
abdominais, e elas também colaboram para que o animal fique apático.
Perda de peso e aumento do abdômen: A perda de peso é uma
consequência da pouca absorção dos nutrientes e sais minerais, já que a parede
intestinal apresenta algumas lesões causadas pelos vermes e eles competem pelos
nutrientes com o pet. Nos filhotes, essa competição por nutrientes acaba
diminuindo a quantidade de proteína no sangue e ocasionando a famosa “barriguinha
de vermes”.
Anemia: A anemia pode ser percebida de diversas formas:
mucosas ao redor dos olhos e gengivas de coloração pálida, pelagem opaca e
ressecada, queda excessiva de pelos.
Vômitos: Os vômitos só ocorrem quando o animal tem uma
grande quantidade de vermes em seu organismo, com uma quantidade alta de
toxinas sendo liberadas.
A prevenção é a melhor estratégia para manter os animais protegidos. Para isso, é preciso investir na vermifugação periódica. No caso dos cães filhotes, o procedimento deve ser realizado logo nas primeiras semanas de vida. Já nos animais adultos, o protocolo irá depender do estilo de vida do animal e da avaliação do médico-veterinário. O mais indicado é que o procedimento seja realizado a cada três ou seis meses.
Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br

Nenhum comentário:
Postar um comentário