Estado de São
Paulo registra 52 casos e 29 mortes
A febre
amarela é uma doença infecciosa grave, transmitida por mosquitos, que pode
causar complicações severas, incluindo falência múltipla de órgãos e óbito. A
boa notícia é que a vacina oferece proteção eficaz e segura. No entanto, os
índices de imunização em São José dos Campos ainda estão abaixo da meta
recomendada, o que reforça a necessidade de ampliar a cobertura vacinal.
Na
quarta-feira (9), a cidade registrou a segunda morte por febre amarela. A
vítima, que não estava vacinada, morava no município e trabalhava viajando pelo
estado de São Paulo. O caso acende um alerta sobre a importância da imunização,
especialmente em regiões onde há circulação do vírus.
Vacinação e Prevenção
"A
vacina contra a febre amarela faz parte do calendário nacional e é recomendada
para pessoas a partir de 9 meses de idade. Quem já tomou uma dose ao longo da
vida não precisa de reforço. A imunização é a forma mais segura de evitar a
febre amarela”, explica a infectologista Luciana Campos, do Sabin Diagnóstico e
Saúde.
Ainda
segundo a especialista, a vacinação deve ser feita antes da exposição ao risco,
garantindo proteção contra casos graves e reduzindo a transmissão do vírus.
Além da imunização, medidas preventivas contra a picada de mosquitos ajudam a
reduzir o risco de infecção. São elas: o uso de repelentes adequados;
vestimentas de manga longa e calças ao transitar por áreas de mata; instalação
de telas de proteção em portas e janelas e a eliminação de água parada para
reduzir criadouros de mosquitos.
Situação em São José dos Campos
Dados da
Prefeitura de São José dos Campos indicam que a cobertura vacinal para crianças
menores de 1 ano está em 78,91%, abaixo do ideal. Em todo o estado de São Paulo
a meta é cobrir 95% da população, mas, atualmente, a cobertura atinge apenas
80%. Os índices reforçam a importância da conscientização sobre a imunização,
especialmente em regiões onde há circulação do vírus.
Em 2018,
houve um aumento nos casos de febre amarela na cidade, mas a procura pela
vacina não cresceu na mesma proporção. Segundo Luciana, mesmo em períodos sem
surtos registrados, manter a vacinação em dia é fundamental para evitar
novos casos.
O que recomenda o Ministério da Saúde?
Desde 2017, o Brasil segue a orientação da Organização
Mundial da Saúde (OMS), que estabelece a dose única como suficiente para
garantir proteção ao longo da vida. A recomendação é:
- Primeira dose: aos 9 meses
de idade;
- Segunda dose: aos 4 anos;
- A partir dos 5 anos: dose
única para quem não tiver o esquema primário completo;
- Se a pessoa recebeu apenas
uma dose antes dos 5 anos, é necessário um reforço.
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