Com uma abordagem ácida e provocativa, o espetáculo desconstrói a moralidade e explora os limites entre realidade e ficção, revelando os dilemas de uma geração perdida.
Nova
temporada de 18 a 27 de abril com sessões duplas às 18h e 20h, incluindo sessão
extra no feriado de 21 de abril. Ingressos a R$40 e R$20
O
espetáculo Um Clássico:
Matou a família e foi ao cinema,
que vem conquistando o público com sua abordagem crítica e contemporânea ao
unir teatro e cinema, segue em cartaz até o dia 27 de abril,
na Vila Maria Zélia, com sessões duplas às 18h e 20h.
Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).
Haverá sessão extra no feriado de 21 de abril (segunda-feira), também com duas
apresentações. No elenco estão Bruna Mascarenhas, Clara
Paixão, Carlos Jordão, Lucas Rocha
e Walmick de Holanda.
Desenvolvido e
orientado por Luiz Fernando Marques (o Lubi), no núcleo de pesquisa do
Grupo XIX de Teatro, a montagem traz a busca por pertencimento e a banalização
da violência traçando um retrato ácido de uma geração perdida entre o desejo de
se rebelar e a incapacidade de agir. "O que mais me interessa, tanto no
teatro quanto no cinema, é a presença do público e como ela pode transformar o
que foi previamente concebido", afirma o diretor.
Inspirado em
dois filmes marcantes dos anos 60 – Matou a Família e Foi ao Cinema, de
Júlio Bressane, que trouxe terror e comédia juntos ao cinema e Um
Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora, de Djalma Limongi, um dos
primeiros filmes a abordar uma relação homossexual no cinema brasileiro – o
espetáculo brinca com a fronteira entre o que é visto na tela e o que acontece
ao vivo. O diretor conta que a pesquisa partiu do desejo de revisitar essas
obras dentro de um novo contexto. "Eles foram produzidos no final dos anos
1960, em plena ditadura militar, e nosso objetivo foi confrontar essas
narrativas com o nosso olhar em 2024."
Lubi destaca que
o projeto não é apenas uma releitura dos filmes, mas uma experiência cênica
inédita. "Misturamos essas referências com a presença do teatro, criando
uma nova forma de narrativa". Ele reforça que apresentar o trabalho faz
sentido justamente por ser um espaço para experimentação e troca. "Espero
que vivam essa loucura com a gente!", convida.
No palco, dois
homens, duas mulheres e um narrador criam um jogo onde passado e presente se
confundem, fazendo com o espectador construa sua própria narrativa. Essa
história cinematográfica traz um olhar inquietante sobre a apatia contemporânea
e o papel do entretenimento na construção de narrativas que anestesiam a
realidade. Com uma encenação provocativa, o espetáculo convida o público a
refletir sobre os limites entre a ficção e a brutalidade do cotidiano.
Siga a peça no Instagram @umclassico.mffc
SINOPSE
Em um país onde
cinemas se transformaram em igrejas pentecostais, dois filmes brasileiros
pioneiros, lançados em 1968 e 1969, abordam temas homoafetivos. Essas histórias
pertencem a um passado conservador em preto e branco ou são presságios de um
presente tingido de sangue?
Os clássicos de
Júlio Bressane e Djalma Limongi (1950-2023) se encontram na fricção entre
cinema e teatro, dando forma a uma experiência única. O público recria a
narrativa, mesclando o que foi filmado com o que acontece ao vivo. Dois filmes,
uma peça, duas mulheres, dois homens e um narrador entrelaçam passado e
presente na busca por um futuro mais diverso.
Ficha
técnica:
Direção
e dramaturgia: Luiz Fernando Marques (Lubi). Diretora
assistente: Juliana Mesquita. Artistas Colaboradores e
Atuantes: Bruna Mascarenhas, Clara Paixão, Carlos Jordão, Lucas
Rocha e Walmick de Holanda. Cenografia e Edição de vídeo: Luiz
Fernando Marques (Lubi). Figurino, visagismo e direção de arte:
Bruna Mascarenhas, Clara Paixão, Carlos Jordão, Juliana Mesquita, Lucas Rocha,
Luiz Fernando Marques Lubi e Walmick de Holanda. Técnico de
Luz, som e vídeo: Luiz Fernando Marques (Lubi) e Juliana
Mesquita Técnico de apoio: Roberto Oliveira. Produção
executiva: Andréa Marques.
Serviço:
Peça Um Clássico: Matou a família e foi ao cinema
Até 27 de abril - Sábados
e domingos, às 16h e 18h.
Sessão extra dia 21 de abril, segunda-feira (Feriado), às 16h e 18h.
Vila Maria Zélia - Rua
Mário Costa 13 (Entre as ruas Cachoeira e dos Prazeres) – Belém. Telefone
– (11) 2081-4647. Acessibilidade. Estacionamento: gratuito.
Duração: 77
minutos. Indicação: Maiores de 18 anos. Capacidade:
60 espectadores por sessão.
Ingressos:
R$40 e R$20.
Retirada pelo Sympla https://www.sympla.com.br/eventos/sao-paulo-sp?s=Um%20Cl%C3%A1ssico:%20Matou%20a%20Fam%C3%ADlia%20e%20foi%20ao%20Cinema

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