Problemas
odontológicos afetam desde a qualidade do sono até a capacidade de mastigação,
impactando diretamente o desempenho físico em treinos e competições
Uma dor de dente no dia de uma competição decisiva,
dificuldades na mastigação por falta de dentes ou até mesmo o mau hálito
durante uma partida são situações que podem comprometer o desempenho de
qualquer atleta. Apesar disso, a saúde bucal ainda é negligenciada por muitos
esportistas, que tendem a focar apenas em treinos, alimentação e descanso, sem
considerar o impacto direto da condição odontológica no rendimento físico.
A ausência de dentes, por exemplo, prejudica a
mastigação e, consequentemente, a digestão, o que afeta a absorção de
nutrientes e a energia disponível para o corpo. Já uma infecção periodontal
pode provocar dores articulares e inflamações que interferem no funcionamento
geral do organismo. Soma-se a isso o risco de uma crise odontológica em
momentos cruciais de uma competição, o que pode representar prejuízos imediatos
e até afastamento de treinos e jogos.
Protetores não são exclusivos
de esportes de impacto
O uso de protetores bucais é muitas vezes associado
apenas a esportes de contato, como lutas ou futebol americano. No entanto,
segundo o Dr. José Todescan
Júnior, especialista em Prótese Dental e membro da IFED, esses dispositivos
também têm função importante em atividades como musculação, onde o apertamento
involuntário dos dentes durante o esforço pode causar desgaste ou dor. “Hoje já
existem protetores para diferentes intensidades de atividade, desenvolvidos com
materiais específicos para cada perfil de atleta”, afirma.
Esses dispositivos evitam danos causados por tensão
muscular, reduzem o risco de fraturas e ainda contribuem para o controle do
bruxismo durante os treinos. A indicação deve ser feita por um dentista, que
avalia o tipo de esforço envolvido e recomenda o nível de proteção mais
adequado.
Falta de prevenção compromete
a longevidade do atleta
Outro ponto muitas vezes ignorado é o efeito da
saúde bucal sobre o equilíbrio emocional e a imagem pública dos esportistas.
Alterações estéticas, como perda de dentes ou retrações gengivais, podem impactar
a autoestima e até gerar desconforto em entrevistas, eventos e interações
sociais. “Não se trata apenas de evitar dor. O sorriso de um atleta também é
parte da sua apresentação e influência”, explica Todescan.
Segundo ele, a odontologia esportiva deve fazer parte da estratégia de alta performance, com ações de prevenção e acompanhamento contínuo. Isso evita interrupções na rotina de treinos e garante que o atleta possa competir no seu melhor estado físico — inclusive com a boca em dia.
José Todescan Júnior - Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia pela USP. Membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e da Associação Brasileira de Odontologia Estética e membro da ABOD (Associação Brasileira de Odontologia Digital), ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes. Para mais informações, acesse o LinkedIn.
Clínica Todescan
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