Encomendado pela
Haleon e desenvolvido pela divisão de pesquisa do Economist, o Índice de
Inclusão em Saúde (Health Inclusivity Index) avaliou o nível de inclusão dos
sistemas de saúde de 40 países, entre os quais o Brasil
Encomendado pela Haleon, líder global em produtos
de consumo em saúde, e desenvolvido pela divisão de pesquisa do Economist, a
segunda fase do estudo Health Inclusivity Index, de amplitude global e que
abrange 40 países, apresenta como as políticas nacionais integram a inclusão na
saúde e como as pessoas vivenciam essa inclusão e exclusão na prática. Além de
fornecer recursos valiosos para a formulação de políticas, a investigação
desafia pensamentos estabelecidos e destaca abordagens inovadoras para promover
a inclusão na saúde.
Nesta edição, pesquisadores ouviram mais de 42 mil
pessoas para avaliar a inclusão ou exclusão no acesso aos serviços de saúde,
identificando lacunas significativas, especialmente entre populações
vulneráveis. Ao obter informações sobre as principais barreiras globais, é
possível recomendar ações necessárias para promover a inclusão e expandir as
oportunidades de melhorar a saúde cotidiana de milhões de pessoas em todo o
mundo.
Em relação ao Brasil, o estudo revelou insights
relevantes sobre as barreiras de acesso a recursos de saúde, como:
- 74% dos brasileiros
enfrentam pelo menos uma barreira no acesso aos serviços de saúde.
- 50% das populações
marginalizadas e com condições crônicas de saúde no Brasil relatam que a
qualidade do atendimento foi prejudicada por características demográficas
ou antecedentes.
- 69% dos entrevistados se
sentem capacitados para tomar decisões de saúde quando compartilhadas com
profissionais de saúde.
- 40% dos brasileiros afirmam
que membros específicos da comunidade fornecem apoio aos pacientes que não
são membros da família ou profissionais de saúde.
- 73% dos brasileiros dizem
que podem pedir ajuda a vizinhos ou amigos para temas de saúde, se
necessário.
Além disso, a pesquisa ressalta a importância de
continuarmos avançando para garantir que a saúde seja acessível a todos.
“Nosso apoio ao Índice de Inclusão em Saúde faz
parte dos esforços da Haleon em tornar a saúde mais acessível, inclusiva e
sustentável. O levantamento traz uma radiografia do setor para identificar gargalos
e aspectos que devem ser aprimorados na busca por mais acesso à saúde de
qualidade. Na Haleon, acreditamos que sistemas inclusivos são essenciais para
garantir que todas as pessoas tenham acesso e sejam educadas e empoderadas para
tomar decisões quanto a sua saúde, por isso é fundamental que as políticas
públicas de saúde incorporem o autocuidado e a educação em saúde. Promover o
autocuidado não apenas melhora a qualidade de vida das pessoas, mas também
alivia a pressão sobre os sistemas de saúde públicos”, destaca Mariana Lucena,
Diretora de Corporate Affairs Latam da Haleon.
O estudo também destaca que muitos países de baixa
e média renda conseguem trazer acesso à saúde com menos recursos e
infraestrutura menos desenvolvida, oferecendo uma fonte rica de aprendizado.
Isso representa uma oportunidade para os formuladores de políticas liderarem a
conversa sobre como impulsionar a inclusão em saúde, promovendo serviços nas
comunidades de baixo para cima e de cima para baixo.
Apesar de um baixo nível de letramento em saúde em
comparação com outros países, o empoderamento do autocuidado é um ponto
positivo para o Brasil e pode fornecer as bases para uma comunidade mais
empoderada.
“Na Haleon, reconhecemos a importância dos dados e
informações confiáveis para a tomada de decisão adequada à formulação de
políticas públicas e iniciativas em saúde que assegurem a inclusão de todos na
sociedade. O índice desenvolvido pela Economist Impact tem como objetivo ser
uma ferramenta para entendimento da realidade e auxiliar na construção de ações
e políticas efetivas. Vale notar que o estudo traz conclusões interessantes,
como o fato de os países mais inclusivos serem aqueles que oferecem à população
ferramentas e condições para tomar decisões relativas à sua própria saúde,
demonstrando a relevância da informação e o empoderamento das pessoas”, destaca
Mariana.
Esse é um tópico de impacto global e local. Em consonância com a campanha "Inícios saudáveis, futuros esperançosos", promovida pela OMS em celebração ao Dia Mundial da Saúde, é vital enfatizar que mais da metade da população brasileira é formada por mulheres, que enfrentam desafios significativos no acesso aos cuidados de saúde, bem como populações marginalizadas e pessoas com condições crônicas de saúde. O Índice de Inclusividade em Saúde no Brasil revela que mulheres e gerações mais jovens frequentemente encontram barreiras ou são subestimadas ao buscar serviços médicos, evidenciando um ambiente de discriminação e desigualdade que requer ação urgente. Implementar maior educação e disseminação de informações para proporcionar cuidados individualizados são passos essenciais para superar essas barreiras e avançar em direção a um sistema de políticas de saúde mais inclusivas e eficazes.
Para conferir o estudo na íntegra, acesso ao link: https://impact.economist.com/projects/health-inclusivity-index
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