sábado, 26 de abril de 2025

6 mitos e verdades sobre skincare que circulam nas redes sociais

Dermatologista da Creamy desmente as inverdades mais compartilhadas sobre o tema e ressalta a importância de buscar fontes confiáveis para se informar


O universo do skincare nunca esteve tão em alta. Impulsionado pelas redes sociais, as informações sobre os cuidados com a pele se tornaram mais acessíveis, com muitos consumidores compartilhando recomendações e truques. Por outro lado, isso trouxe um efeito colateral: a circulação de inverdades, que podem até chegar a comprometer a saúde da pessoa.

Segundo o Dr.Luiz Romancini, dermatologista e fundador da Creamy, referência em autocuidado, tecnologia e inovação no setor de dermocosméticos, muitos desses mitos se popularizam porque parecem fazer sentido à primeira vista ou são apresentados de maneira convincente. “Seja por conta da simplicidade das dicas, efeitos visuais ou o impacto emocional, a narrativa cativante ou até as embalagens dos produtos alimentam uma cadeia de desinformação”, diz.

Para esclarecer questões que frequentemente geram dúvidas entre os consumidores e não deixá-los cair em fake news, o especialista listou seis mitos sobre o skincare compartilhadas nas redes sociais. Confira:

 

  • ‘Ingredientes naturais são sempre melhores do que os sintéticos’ 

Alguns temas que frequentemente geram perguntas envolvem as escolhas de ingredientes para tipos específicos de pele. Nesse sentido, o médico da Creamy explica que, ao contrário do que muitos perfis dizem nas plataformas digitais, “os ingredientes naturais nem sempre são os mais seguros, já que podem causar irritações e reações alérgicas”.

 

  • ‘Óleos faciais inevitavelmente causam acne’ 

Outra polêmica que circula frequentemente nas redes sociais relacionada ao skincare é sobre o uso de óleos faciais. “Principalmente para você que tem a pele oleosa, não se assuste: os óleos podem ser extremamente benéficos, basta escolher o produto certo e adequado para a sua realidade”, pontua Romancini.

 

  • ‘Quanto mais espuma, melhor’ 

Um dos passos mais importantes dentro do skincare é a limpeza. No que se refere a esse hábito, muitos formadores de opinião relatam que o produto só é eficiente se fizer muita espuma, mas o especialista também desmente essa afirmação: “A espuma em um sabonete não indica necessariamente que a sua pele está mais limpa, é apenas um efeito cosmético.”

 

  • ‘Esfoliação diária melhora a textura da pele’ 

Uma das primeiras palavras que muitos iniciantes se deparam no skincare é “esfoliação”. Romancini alerta essas pessoas para tomar cuidado com a prática, destacando que “o seu excesso pode comprometer a barreira cutânea e causar sensibilidade e irritação, portanto deve ser sempre moderada e com produtos adequados”.

 

  • ‘Uso de pasta de dente em espinhas’ 

Um dos mitos curiosos sobre o skincare, mas também muito comum, é o uso de pasta de dente para tratamento de acne. De acordo com o médico, “essa prática não só não trata a pele, como também pode piorar a sua condição, aumentando a irritação”.

 

  • ‘Beber água suficiente cura todos os problemas de pele’ 

Assim como a limpeza, outro passo fundamental quando o assunto é cuidar da pele é a hidratação. Por essa razão, uma inverdade que é compartilhada com frequência nas redes sociais é de que beber água diariamente afasta qualquer problema nesse sentido. Sobre isso, Romancini explica: “a hidratação interna é essencial, mas não substitui tratamentos tópicos para questões específicas.”


Dica: procure fontes respaldadas pela ciência

Por ser uma via que facilita o acesso à informação, muitas pessoas que começam a praticar o skincare não olham para as evidências científicas que respaldam as informações encontradas nas redes sociais. Para o especialista da Creamy, isso é um grande equívoco, já que se tratam de características que trazem confiabilidade para a fonte. 

“Buscar dados baseados em pesquisas, ou mesmo dermatologistas que têm a sua formação embasada por elas, é essencial para qualquer um que queira cuidar da pele com qualidade, segurança e eficácia”, conclui o médico.


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