sábado, 8 de março de 2025

Você se prioriza? No Dia da Mulher, especialista ensina como o autoamor pode transformar sua vida

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Entenda por que colocar-se em primeiro lugar é um ato de coragem e a chave para relações mais saudáveis, segundo Renata Fornari

 

No dia 8 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, uma data que simboliza conquistas, desafios e a luta por equidade. Mas, em meio às múltiplas exigências e papéis que assumem no cotidiano — filhas, mães, amigas, profissionais, esposas — quantas mulheres realmente colocam a si mesmas como prioridade? 

Para Renata Fornari, especialista em transformação pessoal através do autoamor e única formadora do método Louise Hay no Brasil, a maior revolução que uma mulher pode viver não está do lado de fora, mas dentro de si mesma. “Estamos tão acostumadas a nos moldar para agradar, pertencer ou corresponder às expectativas que, muitas vezes, esquecemos de olhar para quem realmente somos. O autoamor é um ato de coragem porque exige que tiremos as armaduras e nos coloquemos em primeiro lugar, sem culpa”, enfatiza Fornari. 

Ela explica que todas as nossas relações — com o dinheiro, com o trabalho, com amigos e parceiros — são reflexo da relação que temos com nós mesmas. Quando nos valorizamos e respeitamos nossa autenticidade, naturalmente atraímos conexões mais saudáveis e experiências alinhadas com nosso verdadeiro eu.

 

Quatro práticas para iniciar essa jornada de autoamor 

Para tornar este Dia da Mulher um marco de transformação pessoal, Fornari sugere quatro exercícios simples, porém profundos, que ajudam a fortalecer o autoamor no dia a dia:

 

1. Desprenda-se das armaduras 

Desde a infância, para sobreviver e ser aceita, você foi acumulando camadas que escondiam sua verdadeira essência. Você aprendeu a se moldar para agradar, a adaptar seu comportamento para ser amada, a conter sua autenticidade para evitar rejeição. Criou armaduras para se proteger do medo, da crítica e do julgamento. 

Mas o verdadeiro autoamor não está em manter essas defesas — está em ter a coragem de se libertar delas. As armaduras que um dia te protegeram hoje te aprisionam. Para viver sua verdade, para ser plenamente você, é preciso despir-se dessas camadas e se reconectar com quem você realmente é. Ousar ser você é um ato de amor e libertação.

 

2. Espelho da verdade 

Pare por um instante e olhe nos seus próprios olhos diante do espelho. Não foque em detalhes do seu rosto ou em imperfeições; concentre-se no seu olhar, que é a porta da sua alma. Diga para si mesma: 

“Eu te amo. Eu te aceito exatamente como você é. Como eu posso te fazer feliz hoje?” 

A resposta pode vir como um desejo simples ou uma necessidade profunda — esteja disposta a ouvir e respeitar esse chamado interno.

 

3. Rompa o ciclo da autocrítica 

A voz da autocrítica foi treinada em você desde a infância. Mas a boa notícia é que você pode reprogramar essa voz. Toda vez que perceber que está se julgando ou se diminuindo, diga: 

“Eu escolho me tratar com amor e gentileza.” 

E, imediatamente, faça um elogio genuíno a si mesma. Reforce qualidades que vão além da aparência — sua inteligência, força, sensibilidade, criatividade. Quando você se valoriza, o mundo reflete essa valorização de volta para você.

 

4. Permita-se receber apoio 

Acreditar que precisa dar conta de tudo sozinha não é força, é exaustão. Quem se ama de verdade sabe que merece receber ajuda e suporte. Isso pode vir de um amigo, de um parceiro, de um mentor ou até de um curso que expanda sua consciência. 

Peça ajuda sem culpa. Abrir-se para receber é um sinal de que você reconhece seu próprio valor.

 

Autoamor: a chave para uma vida plena 

Renata Fornari já impactou milhares de pessoas ao longo dos anos com sua abordagem sobre autoamor autêntico e libertador, ajudando mulheres a desconstruírem crenças limitantes e resgatarem sua verdadeira identidade. 

“Quando nos aceitamos e nos respeitamos, tudo flui com mais leveza. Não terceirizamos nossa felicidade e não vivemos aprisionadas no medo de sermos rejeitadas ou julgadas. Nos tornamos livres para ser quem realmente somos”, finaliza Fornari.


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