sexta-feira, 14 de março de 2025

Saúde mental feminina: por que falar sobre isso?

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Acúmulo de funções e desigualdade social impactam o bem-estar feminino, mas hábitos simples podem ajudar 

 

Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental permite que as pessoas encarem os desafios, desenvolvam habilidades e vivam com mais qualidade. Mas a realidade das mulheres nem sempre facilita esse equilíbrio.

 

Dados do IBGE mostram que 18% das mulheres já tiveram algum transtorno mental, como ansiedade e depressão. A sobrecarga do dia a dia, acumulando trabalho, família e vida pessoal, pode ser um grande gatilho. Fatores como desigualdade social, desemprego e violência também agravam a situação.

 

"A cobrança constante e a falta de tempo para o autocuidado são desafios reais. Precisamos olhar para a saúde mental feminina com mais atenção e acolhimento", afirma René Padovani, , psicólogo e coordenador de filantropia da Pró-Saúde. 

Entre os sintomas mais comuns que indicam a necessidade de atenção à saúde mental estão:

 - Alterações no sono;

- Fadiga excessiva;

- Irritabilidade constante;

- Mudanças bruscas de humor;

- Dificuldade de concentração;

- Sentimentos persistentes de tristeza ou desmotivação.

 

Pequenos hábitos, grande diferença 

Criar momentos para si mesma pode ajudar a reduzir o estresse. Boas noites de sono, exercícios físicos, alimentação equilibrada e lazer são aliados poderosos. Além disso, estabelecer limites nas relações e no uso das redes sociais também é essencial.

 

"Buscar ajuda profissional não é fraqueza, é um ato de autocuidado. Falar sobre sentimentos e pedir apoio é o primeiro passo para uma vida mais leve e equilibrada", reforça Padovani.

 

A saúde mental precisa ser prioridade. Com apoio e informação, é possível transformar o cuidado com a mente em um hábito diário. 



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