segunda-feira, 31 de março de 2025

Especialista orienta sobre lesões no ombro, que afetam uma em cada 3 pessoas com mais de 60 anos

Ortopedista do Imot, Sidney Roberto Waki detalha sintomas e formas de tratamento para o fim das dores que, muitas vezes, afetam a mobilidade e o dia a dia dos pacientes

 

Quem nunca teve dor no ombro? Seja por algum esforço pontual, por movimentos repetitivos ou até mesmo um trauma? Essa queixa é bastante frequente nos consultórios e chega a acometer aproximadamente 30% da população acima dos 60 anos e 60% dos idosos com mais de 80 anos. O médico ortopedista do Imot, em Mogi das Cruzes, Sidney Roberto Waki, orienta sobre os sintomas e os tratamentos mais indicados. 

Especialista em cirurgia de ombro e cotovelo, o médico tem vasta experiência no tratamento desse tipo de lesão. Segundo Waki, do total de casos que chegam até ele, no Imot, cerca de 70% estão relacionados a lesões do chamado manguito rotador: 

“Essa é uma região composta por quatro músculos e tendões que envolvem e se inserem na cabeça do úmero, tendo como funções principais a estabilização e movimentação do ombro”, descreve. 

A lesão do manguito tem causas diversas. “Podem ser as traumáticas, que envolvem contusões, fraturas ou luxações de ombro. E ainda de forma mecânica ou estrutural e as degenerativas, relacionadas ao processo de envelhecimento. Neste caso, ocorre uma diminuição da vascularização do tendão, além de uma diminuição tanto da qualidade quanto da quantidade de colágeno, o que favorece a rotura”, explica. Por último, há os fatores genéticos.  Sobre os sintomas, Sidney Waki observa os seguintes pontos: 

“Precisamos estar atentos ao que o paciente nos relata. Quando a dor em ombro irradia para o braço e fica pior à noite é uma das características. Outro aspecto que analisamos é quanto à força e aos movimentos”, listou. 

Para determinar o diagnóstico é preciso ainda realizar exames, como o raio-X. No Imot, ele está disponível na versão digital, que possui alta precisão e a imagem sai em 3 segundos. Para complementar, a ressonância magnética e o ultrassom também são recomendados. 

De acordo com o ortopedista, em geral, para os casos de tendinite, o tratamento consiste em repouso, anti-inflamatórios e sessões de fisioterapia e acupuntura. “Eventualmente, são indicadas infiltrações que devem ser recomendadas de acordo com avaliação do especialista. Para casos de rupturas parciais, o tratamento é semelhante, porém, em situações de dor persistente por período superior a 6 meses, a cirurgia para reparação da lesão pode ser uma opção”, acrescenta. 

O especialista explica que para pacientes com rupturas totais já se pode considerar a intervenção cirúrgica, que, dependendo da extensão da lesão, pode ser realizada desde a reparação da lesão (aberta ou por videoartroscopia) até transferências musculares, ou, em casos mais graves, a artroplastia de ombro




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