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Os
pets deixaram de ser apenas animais domésticos, passaram a ser parte da família
e tem um importância afetiva para todos da casa. Segundo uma pesquisa
encomendada pela Petlove e realizada pela Quaest em 2024, 98% dos tutores
brasileiros entrevistados declararam que seus animais trazem felicidade, apoio
emocional (96%) e segurança (95%).
E
os benefícios da convivência com pets são cientificamente comprovados. A
pesquisa Human-Animal Bond realizada pela Edelman Intelligence
revelou que 80% das pessoas se sentem menos sozinhas na companhia de um pet.
Por isso, animais de estimação são recomendados para fazer companhia a pessoas
que vivem sozinhas ou enfrentam isolamento social, diz a psicóloga Soraya
Oliveira, que atende no centro clínico Órion Complex.
“A
companhia de um pet reduz sintomas de estresse e ansiedade, visto que contato
com animais estimula a liberação de ocitocina e reduz o hormônio do
estresse, o cortisol. Ainda combate à depressão, promove sensação de bem-estar
e atenua a solidão.
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Soraya Oliveira- psicóloga que atende no centro clínico do Órion Complex em Goiânia, com o seu pet, o Simba. Divulgação |
Há
quem diga, inclusive, que a pior parte de ter um pet é quando eles se
vão. A psicóloga Soraya comenta que o luto pela perda de um pet pode ser
tão intenso quanto a perda de um ente querido, dado como é inserido no contexto
familiar. Diante disso, ela dá dicas sobre como passar por esse processo.
“Aceitar
esses sentimentos faz parte do processo de luto. Converse sobre seus sentimentos,
compartilhe sua dor com amigos, familiares ou grupos de apoio pode ser
reconfortante. Não se sinta culpado por querer adotar outro pet. Saiba que isso
não significa esquecer seu pet anterior. Cada animal tem seu próprio espaço e
importância na vida do tutor”, indica Soraya.
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