terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

No Dia Mundial Contra o Câncer profissionais da saúde e especialistas chamam atenção para os exames de imagem

Tecnologia e biossegurança avançam para tornar o diagnóstico e o tratamento oncológico mais eficazes e seguros



No Dia Mundial Contra o Câncer, celebrado em 4 de fevereiro, profissionais da saúde e especialistas reforçam a importância dos exames de imagem como aliados indispensáveis no combate à doença. Esses exames desempenham um papel essencial em todas as fases do cuidado oncológico, desde o diagnóstico inicial até a avaliação da resposta ao tratamento, passando pela detecção de metástases e pelo acompanhamento da progressão da doença.

Entre as tecnologias mais utilizadas estão a Tomografia Computadorizada (TC) e a Ressonância Magnética (RM). Esses métodos oferecem alta sensibilidade e especificidade, permitindo uma avaliação detalhada de múltiplos órgãos e sistemas. Estudos, como o conduzido por Alessandro Pereira dos Santos (2020), destacam que o uso subsequente de contrastes iodados e à base de gadolínio em pacientes oncológicos têm mostrado segurança em termos de função renal, quando realizados com critérios rigorosos de controle.



A tecnologia a serviço da saúde e da biossegurança

Além dos exames propriamente ditos, o uso de injetoras de contrastes e conectores específicos é indispensável para a realização segura dos procedimentos. Nesse contexto, dispositivos multipacientes têm ganhado espaço, mas exigem cuidados rigorosos de biossegurança. De acordo com a Dra. Marcela Padilha, Coordenadora de Desenvolvimento de Produtos e Suporte Clínico da Alko do Brasil – empresa especializada em medicamentos e produtos médicos para diagnósticos por imagem, atendendo hospitais, clínicas e o setor farmacêutico – estudos publicados, como o de Azevedo et al. (2020), comprovam que conectores multipacientes, quando manuseados conforme protocolos específicos, não apresentam risco de contaminação bacteriológica.

"Os conectores multipacientes precisam seguir padrões bem definidos e regulamentações da Anvisa, como as Resoluções de Diretoria Colegiada (RDC), além de serem respaldados por evidências científicas concretas", explica a Dra. Marcela. O estudo citado avaliou a biossegurança de válvulas antirrefluxo em sistemas de infusão, destacando sua eficácia na prevenção de contaminações.



Regulamentações e a responsabilidade dos serviços de saúde

A utilização segura de dispositivos médicos, como o Transfer-Fill e o Patient-Set, em pacientes oncológicos requer não apenas o registro adequado na Anvisa, mas também treinamento técnico e adoção de protocolos baseados em evidências científicas. "Instituições de saúde devem garantir que todos os conectores multipacientes acoplados a equipamentos sejam utilizados conforme as instruções dos fabricantes e as normas vigentes", reforça a especialista.

Além disso, a adoção de conectores multipacientes , também contribui para a sustentabilidade dos serviços de saúde, desde que respeitem critérios de qualidade e segurança. Como apontado por Azevedo (2018), a eficácia desses dispositivos depende diretamente da aplicação correta dos protocolos de biossegurança, protegendo tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde.



Exames de imagem como pilar da luta contra o câncer

Neste Dia Mundial Contra o Câncer, a mensagem é clara: o avanço tecnológico deve caminhar ao lado da biossegurança e do cuidado humanizado. Os exames de imagem não apenas auxiliam no diagnóstico precoce, como também oferecem informações cruciais para o planejamento e monitoramento dos tratamentos. Estudos, como os mencionados, reforçam o impacto positivo que a integração entre ciência e prática clínica pode ter na luta contra o câncer.

Com um olhar atento às regulamentações e à capacitação das equipes, o setor de saúde avança no enfrentamento do câncer, reafirmando que a prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas nessa batalha. 


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