Ministério da Cultura e Bradesco Seguros apresentam
De volta a São Paulo, depois de grande sucesso, Suely Franco, Deborah
Evelyn e Nathalia Dill estrelam Três Mulheres Altas, clássico de Edward Albee, no Teatro Bravos
As atrizes estrelam a montagem que já passou por sete
cidades, acumulou indicações a prêmios e teve mais de 50 mil espectadores na
plateia. Dirigido por Fernando Philbert, a peça – que rendeu o Prêmio Pulitzer
ao autor – traz comédia mordaz que reflete sobre a passagem do tempo através do
acerto de contas entre três gerações
Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, ‘Três Mulheres Altas’ logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice. Após passar por sete cidades e ter mais de 50 mil espectadores na plateia, a peça retorna a São Paulo a partir de 07 de março, agora no Teatro Bravos, e contará com intérprete de libras em todas as apresentações. Dirigida por Fernando Philbert, a nova versão da peça estreia traz no elenco Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill, tem tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles. O espetáculo é apresentado pela Bradesco Seguros, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
A partir de 4 de abril, Ana Rosa substitui Suely Franco no elenco até o final da temporada, em 11 de maio. A atriz, que entrou para o Guinness Book em 1997 como a maior recordista do mundo em papeis na televisão, participou de produções marcantes, como Mulheres de Areia, O Profeta, Senhora do Destino e O Rei do Gado. Atualmente morando em Portugal, Ana Rosa vem ao Brasil especialmente para participar da montagem.
O espetáculo já realizou uma temporada de grande sucesso em 2022/2023 com lotação esgotada e retorna agora para o público paulista. De lá para cá, Deborah Evelyn ganhou o Prêmio APTR de Melhor Atriz e o espetáculo somou indicações a prêmios como o Cesgranrio, Bibi Ferreira e Cenym.
Em cena, as atrizes interpretam três mulheres, batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco/Ana Rosa), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.
Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.
A última e até então única encenação do texto no Brasil foi logo
após a estreia em Nova York, em 1994. Philbert e as atrizes da atual montagem
acreditam que a nova versão traz uma visão atualizada com todas as mudanças
comportamentais e políticas que aconteceram no mundo de lá para cá,
especialmente nas questões femininas, presentes durante os dois atos da peça.
Sexo, casamento, desejo, pressões e machismo são temas que aparecem nos
diálogos e comprovam a extrema atualidade do texto de Albee.
A estreia marca ainda os 17 anos de atuação dos produtores Bruna Dornellas e Wesley Telles, que celebram mais de quinze produções próprias e mais de 500 espetáculos em que assumiram a coprodução em Vitória (ES). Neste período, foram mais de 2000 sessões e a incrível média de mais de um milhão de espectadores.
A trajetória
de um clássico instantâneo
Escrita em 1991 e lançada em 1994, ‘Três Mulheres Altas’ representou uma virada na trajetória de Edward Albee, que recebeu as suas melhores críticas e viu renascer o interesse por sua obra. Aos 60 anos, ele ganhou o terceiro Prêmio Pulitzer, além de dois Tony Awards e uma série de outros troféus em premiações mundo afora.
A peça tem características autobiográficas e foi escrita pouquíssimo tempo depois da morte da mãe adotiva do autor, que teria inspirado a personagem mais velha. Após abandoná-la aos 18 anos, Albee voltou a ter contato com a mãe em seus últimos dias, quando já estava doente de Alzheimer. No entanto, alguns especialistas em sua obra defendem que a peça não pode ser reduzida a este fato.
‘Três Mulheres Altas’ vai além de ser um retrato de sua mãe. O texto traz o olhar mordaz e perverso – por que não dizer cômico – de Albee para a classe média alta americana e toda a sua hipocrisia, ao falar sobre status, sucesso, sexo e abordar a visão preconceituosa da sociedade e as relações que as três mulheres travam com o mundo, sempre atravessadas pelo filtro machista.
‘Três Mulheres Altas’ estreou na Broadway em 1994, no Vineyard
Theatre, e no mesmo ano chegou ao West End, em Londres, no Wyndham’s Theatre,
além de iniciar uma turnê pelos Estados Unidos com a montagem americana e
render versões na Espanha (‘Tres mujeres altas’) e Portugal. Em 2018, o texto
foi remontado na Broadway, com direção de Joe Mantello (‘Wicked’, ‘Take me
out’, ‘Assassins’) e estrelado por Glenda Jackson, Laurie Metcalf e Alison
Pill. No Brasil, a peça foi dirigida por José Possi Neto, em 1995, e recebeu os
prêmios APCA e Mambembe de Melhor Espetáculo.
Sobre Edward
Albee
Edward Albee morreu em 2016 aos 88 anos e deixou um imenso legado para o teatro americano com suas 25 peças encenadas e publicadas. Autor de clássicos como ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf?’, ‘Zoo Story’, ‘Equilíbrio Delicado’ e ‘Três Mulheres Altas’, ele recebeu três vezes o Prêmio Pulitzer. Seus textos são marcados por um olhar sarcástico e por uma crítica intensa às convenções e hipocrisias da sociedade tradicional.
Nascido em 1928, ele foi adotado por Reed e Frances Albee, um
casal de milionários dono de uma cadeia de teatros na época. Ele cresceu em um
bairro de classe média alta cercado dos tipos que iria retratar em seus espetáculos
anos mais tarde. Em torno dos 20 anos, sai da casa dos pais definitivamente
para viver em Nova York e inicia a sua produção literária.
Em 1957, ao escrever ‘The Zoo Story’, peça de um ato que ecoava o teatro de Samuel Beckett, Jean Genet e Harold Pinter, Albee encontra a consagração inicial de sua exitosa carreira teatral. Em 1962, estreia ‘Quem Tem Medo de Virginia Woolf’, que o levaria ao auge da fama.
Nos anos 90, ‘Três Mulheres Altas’ marca seu retorno ao centro das atenções do cenário teatral nesta que é talvez a mais pessoal e autobiográfica de suas peças.
“A estreia mundial de “Três Mulheres Altas” aconteceu no Teatro Inglês de Viena, Franz Schafranek, Produtor, junho de 1991.
A primeira produção americana foi da River Arts, Woodstock, Nova York, Lawrence Sacharow, diretor de teatro.
A peça teve
sua estreia em Nova York no Vineyard Theatre. Elizabeth I. McCann, Jeffrey Ash,
Daryl Roth em associação com Leavitt/Fox/Mages apresentaram a produção do
Teatro Vineyard no setor Off-Broadway no Teattro Promenade em Nova York.
Sobre o
Circuito Cultural Bradesco Seguros
Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do
compromisso do Grupo Bradesco Seguros considerando a cultura como ativo para o
desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social. Nesse
sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e
apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de
música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras
manifestações artísticas. Dentre as atrações incentivadas destacam-se os
musicais “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 –
Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderela”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor
Púrpura” e “Concerto para Dois”, além da “Série Dell'Arte Concertos
Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.
Informações: www.bradescoseguros.com.br/circuito_cultural
O programa do espetáculo será
disponibilizado em Braile
TRÊS MULHERES
ALTAS
Texto: Edward
Albee. Direção: Fernando Philbert. Com Suely Franco/Ana
Rosa, Deborah Evelyn e Nathalia Dill. Tradução: Gustavo
Pinheiro Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley
Telles Produtora Executiva: Clarice Coelho Participação
especial: Leandro FloresDesenho De Luz: Vilmar
Olos Cenografia: Natália Lana Trilha
Sonora: Maíra Freitas. Figurino
e Visagismo: Tiago Ribeiro Assistência
de Direção: João Sena Fotos: Pino
Gomes Criação da Arte: Nós Comunicação Vídeos: Stone
Art Films Assistente de interpretação: Gutenberg
Rocha Cenógrafa assistente: Marieta Spada Assistente
de cenografia: Malu Guimarães Cenotécnico: André
Salles e equipe Costura de cenário: Nice
Tramontin Produção de arte: Natália
Lana Efeitos especiais: Mona Magalhães / Carlos
Alberto Nunes Costura: Ateliê das
Meninas Beleza: Cinthia Rocha Peruqueira: Emi
Sato Assistentes de beleza: Deborah Zisman e
Blackjess Técnico de Som: Fernando
Arruda Técnico de Luz: Vinicius Soares Diretor
de Palco: Eduardo Willian Contrarregra: Anderson
Assis (Popó). Camareira: Mari Lopes Ponto eletrônico: Rafael
Fernandes Assessoria de Imprensa: Adriana
Balsanelli e Renato Fernandes Gestão de Mída: R+
Marketig Motion Design: JL Studio Marketing
Digital: Válvula Marketing Designer
Gráfico: Alana Karralrey e Jhon Lucas Paes Gestão de
Comunicação: Ismara Cardoso Gestão de
Tráfego: Válvula Marketing. Intérprete
de Libras: Karina Zonzini Coordenação
Administrativa: Vianapole Arte e Comunicação Assistente
de Produção: Guilherme Balestrero Gerente
Geral: Silvana Cordova Gestão de
Projetos:Deivid Andrade Assessoria
Jurídica: Maia, Benincá & Miranda Advocacia Assessoria
Contábil ES:Gavacon Contabilidade Assessoria
Contábil SP: Real Time Contabilidade Apresentado
por: Ministério da Cultura e Bradesco Seguros Patrocínio: Vivo Produção: WB
Produções Realização: WB
Entretenimento.
SERVIÇO:
Três Mulheres Altas, de
Edward Albee. Com Suely Franco/Ana Rosa, Deborah Evelyn e Nathalia Dill
TEATRO BRAVOS
07 de
março a 11 de maio de 2025. Quinta a sábado às 20h e
domingo às 17h
Rua
Coropé, 88, Pinheiros, São Paulo/SP.
INGRESSOS:
Sessões de quinta:
Plateia
Premium: R$ 140,00 inteira e R$ 70,00 meia-entrada
Plateia
Inferior: R$ 120,00 inteira e R$ 60,00 meia-entrada
Balcão/Mezanino
(ingressos populares): R$ 39,60 inteira e R$ 19,80 meia-entrada;
Sessões de sexta, sábado e domingo:
Plateia
Premium: R$ 160,00 inteira e R$ 80,00 meia-entrada
Plateia
Inferior: R$ 140,00 inteira e R$ 70,00 meia-entrada
Balcão/Mezanino
(ingressos populares): R$ 39,60 inteira e R$ 19,80 meia-entrada;
VENDAS ON-LINE: www.sympla.com.br (site
ou app)
VENDAS PRESENCIAIS: Bilheteria
do Teatro Bravos: De terça à domingo das 13h às 19h ou até o início do último
espetáculo. FORMAS DE PAGAMENTO ACEITAS NA BILHETERIA: Aceitamos
todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceitamos cheques.
MAIS INFORMAÇÕES: (11) 99008-4859.
Gênero: Comédia Dramática
Classificação Indicativa: 12
anos
Duração: 100 minutos
Capacidade do teatro: 611
lugares
ACESSIBILIDADE:
O
Teatro Bravos possui acessibilidade para PCD e espaços adequados no ambiente do
teatro. Teremos intérprete de libras em todas as apresentações.
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