Dr.
Vamberto Maia Filho,
ginecologista especializado em reprodução humana, compartilha dicas essenciais
para aproveitar o Carnaval com responsabilidade e cuidar da saúde íntimacanva
O Carnaval é sinônimo de diversão, celebração e
momentos de alegria, mas é importante lembrar que a festa também exige cuidados
com a saúde. "Após o Carnaval, sempre observamos um aumento na procura por
atendimento médico devido à suspeita de infecções sexualmente transmissíveis
(DSTs). Por isso, é fundamental falarmos sobre o assunto e adotar medidas de
prevenção", alerta o Dr. Vamberto Maia Filho, ginecologista
especializado em reprodução humana.
Pensando nisso, o médico especialista listou 4
alertas para curtir a folia com responsabilidade e proteger a saúde sexual:
Fique atento às DSTs mais comuns no
Carnaval
Há um aumento significativo nos casos de Sífilis,
clamídia, gonorreia e herpes genital durante e após o Carnaval. Esses vírus e
bactérias podem ser transmitidos por meio de relações sexuais desprotegidas, e
a falta de barreiras de proteção favorece a disseminação dessas doenças
“As doenças mais comuns durante e depois do
Carnaval são a sífilis e clamídia, mas algumas infecções mais graves como HIV e
hepatite também ocorrem”, ressalta o especialista. "A boa notícia é que o
uso de preservativos previne a maior parte dessas infecções."
Uso do Preservativo: proteção e prevenção
Todos os anos, o governo brasileiro intensifica
campanhas para incentivar o uso do preservativo, especialmente durante as
festas de Carnaval. O objetivo é reduzir os casos de infecções e gestações não
planejadas.
“Prevenção é saúde! O uso de preservativo protege
contra as DSTs e gestações não planejadas, é importante conversar e
conscientizar sobre a importância da relação segura, é importante curtir e se
divertir, mas com segurança”, alerta o Dr. Vamberto.
Relação das DSTs com a infertilidade
De acordo com a Organização Mundial
da Saúde (OMS), 25% dos casos de infertilidade são causados por DSTs, como HIV,
HPV, hepatite B, sífilis e clamídia. Essas infecções podem levar a complicações
graves, como a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que afeta diretamente o
sistema reprodutor feminino.
“Essas infecções podem causar uma inflamação nas
tubas uterinas, obstruindo-as e impossibilitando o encontro do óvulo com o
espermatozoide”, ressalta o ginecologista.
Em caso de algum sintoma, procure ajuda médica
Quando a dúvida ou suspeita de infecção surgir, o
mais importante é procurar ajuda profissional.
“Procurar atendimento médico para realizar exames
e eventuais tratamentos pode ser essencial para evitar o pior. Estar infectado
não é motivo de vergonha, conversar com alguém de sua confiança que te
incentive a procurar um profissional da saúde pode ser essencial durante o
momento de desconfiança”, finaliza o Dr. Vamberto.
Dr. Vamberto Maia Filho - Especialista em reprodução humana e oferece um atendimento personalizado e humanizado, que combina expertise médica nos seus 20 anos de prática dedicada à infertilidade com acolhimento aos casais que realizam tratamentos de fertilidade. Primeiro residente em reprodução humana do Brasil, e participou da equipe que gerou o primeiro bebê por FIV (fertilização in vitro) do SUS, em Recife. Doutor pela UNIFESP e 11 anos dedicados ao ensino em ginecologia endócrina com ênfase em pesquisa científica pela mesma universidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário