segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Depressão ou anemia? Entenda como os sintomas podem ser parecidos

Para diferenciar os dois quadros, Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, destaca que é fundamental procurar ajuda médica

 

Cansaço excessivo, falta de disposição, dificuldade de concentração e palidez: estes são sintomas que podem indicar tanto depressão quanto anemia, duas condições de saúde distintas mas que frequentemente são confundidas uma com a outra. 

Segundo dados do último mapeamento sobre depressão realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 5,8% da população brasileira sofre de depressão -- mais de 11 milhões de pessoas. Já com relação a anemia, a OMS revela que 30% da população global é anêmica.  

De acordo com Dr. Carlos Alberto Reyes Medina, Diretor Médico da Carnot Laboratórios, é fundamental diferenciar cada quadro para garantir o tratamento adequado. Segundo ele, ambas as condições podem impactar significativamente a qualidade de vida, mas suas causas e tratamentos são distintos. 

“A anemia ocorre quando há uma redução na quantidade de glóbulos vermelhos ou hemoglobina no sangue, o que compromete a oxigenação dos tecidos e leva à fadiga e fraqueza. Já a depressão é um transtorno mental que afeta o humor, o comportamento e a cognição, podendo gerar desânimo persistente, perda de interesse e alteração no sono e apetite”, explica o especialista. 

Entre os principais sintomas da anemia, estão fadiga extrema e fraqueza, palidez, falta de ar, tontura, mãos e pés frios, queda de cabelo e unhas quebradiças. Já os sintomas de depressão incluem tristeza constante, falta de motivação, dificuldade de concentração, alterações no sono e apetite, sensação de culpa ou inutilidade e pensamentos negativos recorrentes. 

Para diferenciar os dois quadros, o médico destaca que é fundamental procurar ajuda médica. “Exames laboratoriais, como o hemograma completo, são essenciais para identificar a anemia e suas causas. Já a depressão é diagnosticada por meio de avaliação clínica com psicólogos e psiquiatras”, elucida. 

Segundo ele, a confusão entre os sintomas pode atrasar o tratamento adequado; por isso, os exames laboratoriais desempenham um papel fundamental para um diagnóstico preciso. “Se alguém próximo apresenta sintomas persistentes, é recomendado procurar ajuda profissional e realizar exames necessários para um diagnóstico correto”, finaliza Dr. Carlos.

 

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