Infectologista do Sabin indica vacinas, testes, preservativos e medidas simples que garantem a segurança dos foliões
O Carnaval é período de diversão, interações sociais e muita paquera. Alguns foliões também aproveitam o período para consumir bebidas alcoólicas em excesso e outras drogas psicoativas, que afetam a consciência, e para ter relações sexuais, algumas vezes, sem a proteção adequada. A junção desses fatores, de acordo com o médico infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, pode contribuir, de forma significativa, para o aumento de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
“A mistura de álcool e outras drogas com relações sexuais desprotegidas é preocupante”, afirma o médico infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos. “Favorece o crescimento do contágio pelas infecções sexualmente transmissíveis entre os foliões, a exemplo da sífilis, HIV, Mpox, herpes genital, hepatites virais e HPV”, alerta.
O infectologista chama atenção também para o fato de as ISTs terem período de incubação, quando os sintomas não são aparentes. “As infecções aparecem alguns dias e até mesmo algumas semanas depois. Por isso, é extremamente importante cuidar da sua saúde e procurar uma unidade médica ao aparecer os primeiros sintomas”, explica.
Entre as
recomendações básicas, o médico orienta evitar drogas ilícitas, mas, caso
usá-las não compartilhar seringas, buscar um consumo moderado de bebidas
alcoólicas, especialmente durante as festas, e utilizar preservativos em todos
os tipos de relações sexuais (oral, anal e vaginal). Além destas, há outras
informações destacadas pelo especialista:
- Prevenção
ao HIV
Bastos destaca que
o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, mediante orientação médica, a
Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) como forma de prevenir o contágio. A medicação
garante mais de 90% de segurança e consiste na utilização diária de uma
combinação de dois antirretrovirais (tenofovir + entricitabina).
- Urgências
contra o HIV e outras ISTs
Participou de uma
relação sexual desprotegida? Hospitais públicos e privados oferecem o
medicamento anti-HIV para urgências, a PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco à
Infecção pelo HIV, ISTs e hepatites virais). Ele deve ser usado nas duas
primeiras horas depois da exposição de risco. O tratamento dura 28 dias.
- Hepatite
B, HPV e Mpox
Para prevenir a
hepatite B e HPV, o médico do Sabin esclarece que há vacinas altamente
eficientes e seguras disponibilizadas nas redes públicas e privadas. A
imunização contra a Mpox, pode ser transmitida no contato físico próximo com
alguém, também está possível no SUS para grupos prioritários.
- Muita
camisinha e testes
“Durante o Carnaval, o SUS realiza a distribuição de camisinhas masculina e feminina para os foliões como forma de evitar o contágio por ISTs, assim como disponibiliza locais para testagens em larga escala. Por isso, recomendo que as pessoas façam o uso do preservativo e os testes para descobrir se já têm alguma infecção sexualmente transmissível. Dessa forma, é possível iniciar o tratamento adequado e evitar a proliferação e o agravamento dos sintomas”, orienta Claudilson Bastos.
Grupo Sabin
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