Dia 4 de fevereiro – Dia Mundial do Câncer
Terça-feira, dia 4 de fevereiro é reconhecido como o Dia Mundial
do Câncer, uma iniciativa global liderada pela União
Internacional para o Controle do Cancro (UICC) com o apoio da Organização
Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o
Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deverá registar mais de 600 mil
novos casos de câncer até ao final deste ano. O aumento do número de casos está
associado ao envelhecimento da população e à persistência de fatores de risco
como o tabagismo, sedentarismo, obesidade e uma alimentação inadequada. Embora
fatores genéticos também desempenhem um papel no desenvolvimento de vários
tipos de câncer, estudos indicam que aproximadamente 40% dos casos podem ser
evitados através de mudanças simples no estilo de vida.
Entre as
principais medidas preventivas destacam-se a adoção de uma dieta equilibrada, com
baixo consumo de açúcar e gorduras, evitando fritos e alimentos processados. A
inclusão regular de frutas, legumes e verduras na alimentação tem um papel
crucial na redução do risco de cancro. Além disso, a prática constante de
atividade física é essencial para uma vida mais saudável e livre de doenças.
Mas
como pode a acreditação ajudar na prevenção do câncer? A acreditação é um processo de avaliação que verifica se
as instituições de saúde cumprem rigorosos padrões de qualidade e segurança no
atendimento. Este processo não só assegura que as melhores práticas sejam
aplicadas em todas as fases do cuidado ao paciente como contribui diretamente para
a prevenção de doenças, ao garantir que cada paciente receba um tratamento
humanizado, adequado e eficaz.
Para Gilvane
Lolato, gerente geral de Operações da ONA – Organização Nacional de Acreditação
- a qualidade na saúde vai além da excelência assistencial dentro das
instituições. A Organização Nacional de Acreditação (ONA) tem um papel
fundamental ao incentivar que as organizações de saúde, sejam públicas ou
privadas, desenvolvam programas de prevenção voltados à sociedade. “A promoção
da saúde e a prevenção de doenças são pilares essenciais para um sistema de
saúde mais eficiente e sustentável. Acreditamos que, por meio de orientações,
iniciativas e boas práticas, é possível impactar positivamente a vida da
população, reduzindo a incidência de doenças e promovendo o bem-estar coletivo.
Nosso compromisso é apoiar e incentivar as organizações de saúde a assumirem
essa responsabilidade, tornando a prevenção um elemento central em suas
estratégias e contribuindo para um futuro mais saudável para todos", complementa.
Prevenção
e diagnóstico precoce: A acreditação
incentiva as instituições de saúde a implementarem programas de rastreio e de
educação sobre a prevenção do câncer. Estas iniciativas incluem campanhas de
sensibilização sobre fatores de risco (como o tabagismo, dieta e exposição ao
sol) e rastreios regulares, como exames específicos, que ajudam a identificar a
doença em estágios iniciais, quando as chances de um tratamento eficaz são
maiores.
Acreditação
das instituições de saúde:
Para serem acreditadas, as instituições devem seguir protocolos clínicos
baseados em evidências científicas, como diretrizes para o acompanhamento de
pacientes com fatores de risco para o cancro. Isso resulta numa abordagem mais
proativa na prevenção e diagnóstico da doença.
Segurança
do paciente: A acreditação também se concentra na
segurança do paciente, prevenindo erros médicos e melhorando a qualidade dos
tratamentos. Isso inclui a implementação de sistemas que garantam a correta
realização de exames e tratamentos, reduzindo o risco de diagnósticos
incorretos ou atrasados.
Cenário
de acreditação no Brasil - Das
mais de 380 mil organizações de saúde instaladas no País, segundo CNES
(Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), 1932 são
acreditadas. Deste total, a ONA é responsável por 72,1% no mercado de acreditação,
o que corresponde amais de 1.500 organizações de saúde
acreditadas, dos quais 422 são hospitais. Deste montante, 0,45% das
instituições de saúde estão certificadas no Brasil. Considerando que 68,4%
(917) são de gestão privada; 22,2% (298) são de gestão pública; 8,3% (111) de
gestão filantrópica e 0,1% (gestão militar).
Atualmente, 61%
das instituições acreditadas pela ONA estão concentradas na região Sudeste. O
Sul é responsável por 12,7%; Nordeste 12,1%; Centro-Oeste, 11,4% e Norte por
2,8%. www.ona.org.br
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