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Especialista
revela dicas e cuidados de como evitar a proliferação do mosquito
Segundo dados do Ministério da Saúde,
em 2024, cerca de 6.5 milhões de casos de dengue ocorreram no Brasil.
Considerado a epidemia no último ano, a dengue cresce de forma alarmante neste
começo de 2025, e com a chegada das fortes chuvas de verão a
preocupação deve aumentar. Por conta desses números, os cuidados com os
criadouros do mosquito Aedes Aegypti são
essenciais, especialmente as piscinas. Segundo a ANAPP (Associação Nacional das
Empresas e Profissionais de Piscinas), há mais de 3 milhões de piscinas
espalhadas pelo Brasil, com grandes concentrações em centros urbanos, mas principalmente
em localidades voltadas para o veraneio como casas, chácaras, sítios para uso
em alta temporada.
Mas, por que a piscina pode
ser um criadouro de mosquitos da dengue?
Segundo Fabio Forlenza, professor piscina da HTH,
um dos principais motivos para que a piscina apresente risco para a dengue é,
certamente, a água parada onde os mosquitos depositam seus ovos. Caso a água da
piscina não seja tratada adequadamente, se torna um ambiente ideal para a
proliferação do mosquito, inclusive graças a temperatura da temporada, com
médias de 25°C a 30°C, ideal para o desenvolvimento das larvas. "Exatamente
o 'clima' de uma piscina nesta época do ano", destaca o
professor.
As principais práticas para evitar que a piscina se
torne foco de doenças são a filtragem e a cloração adequadas. A filtragem
garante a movimentação e oxigenação da água, além de recolher possíveis ovos e
larvas deixados pelo mosquito. Já a cloração adequada mantém o ambiente
inóspito para a proliferação dos ovos.
“Água parada é sinônimo de doença, dos mais variados
tipos, e a dengue é um grande risco nessa época do ano. O filtro da piscina
deve ser ligado de 6 a 8 horas por dia e caso não seja possível, a cloração
precisa de atenção redobrada. Inclusive há flutuadores que auxiliam na
purificação prolongada da água por até 30 dias”, instrui o
Professor Piscina.
Outra razão para que a piscina se torne um
criadouro de mosquitos, de acordo com o especialista, são os detritos que
servem de alimento para as larvas do mosquito da dengue, sejam folhas, insetos
e galhos de árvores que se acumulam no tanque.
Forlenza também destaca as
bordas da piscina como foco de atenção quando o assunto é dengue. "As bordas da piscina, as calhas e as áreas ao redor do espaço de lazer
geralmente também acumulam água parada, produzindo criadouros para o mosquito.
Por isso, é importante manter as bordas limpas com produtos próprios", ressalta.
Outras atividades complementares importantes para a prevenção são:
- Utilize
capa de proteção quando a piscina não estiver em uso. A capa deve cobrir
toda a superfície da piscina e impedir a entrada de mosquitos;
- Limpe
as calhas da piscina regularmente para evitar o acúmulo de água parada;
- Evite
o crescimento de plantas aquáticas na piscina, pois elas podem servir de
criadouros para o mosquito-da-dengue;
- Faça
a revisão da bomba da piscina regularmente para garantir seu bom
funcionamento.
Para concluir, o Professor Piscina da HTH destaca:
"realizar a limpeza da piscina constantemente, ou, pelo menos, uma vez
por semana, é o caminho ideal. A peneira com cabo telescópico e um aspirador de
piscina, podem ser importante aliados na remoção da sujeira depositada no
fundo da piscina e nas paredes, atitudes de devem reduzir a zero os riscos aos
banhistas", finaliza.
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