Um dos problemas cardiovasculares mais comuns em cães é a insuficiência cardíaca congestiva (ICC) Pixabay |
As doenças cardíacas não acometem apenas as
pessoas – estima-se que 6,8% da população brasileira sofre de algum problema
cardiovascular – mas são também um importante problema de saúde animal. Segundo
levantamento da Dechra, cerca de 10% da população canina apresenta algum tipo
de doença cardíaca nas consultas de rotina.
Entre os problemas cardiovasculares mais
comuns está a insuficiência
cardíaca congestiva (ICC), que pode decorrer de outras
condições cardíacas, como arritmias, defeitos congênitos, doença valvar crônica
(DVC) – mais comum em cães de pequeno porte e idosos – cardiomiopatia dilatada
(CMD) – mais comum em cães de grande porte – e doença mixomatosa da válvula
mitral (DMVM).
A ICC ocorre quando o coração de um cão não
consegue bombear sangue de maneira eficiente, resultando em acúmulo de líquido
nos pulmões, abdômen ou outras partes do corpo, afetando todo o organismo do
animal.
O manejo da insuficiência cardíaca congestiva
canina envolve várias estratégias, incluindo mudanças no estilo de vida do pet
e medicamentos, entre eles o Cardisure,
um vasodilatador e inotrópico positivo à base de pimobendan, que aumenta a
força de contração do coração sem aumentar a demanda de oxigênio, melhorando a
eficiência do bombeamento do sangue. Lançado em setembro no Brasil, o
medicamento apresenta diferenciais que facilitam o tratamento diário do
paciente. “Com três concentrações de dosagem e alta palatabilidade, o Cardisure
ainda possui a inovadora tecnologia Smart Tab, que facilita a divisão dos
comprimidos e assegura a precisão da dose a ser administrada conforme o peso do
paciente”, revela a Gerente de Produto PET da Dechra Brasil, Larissa Salles.
Iniciativas de promoção da
saúde
Considerando que os cães idosos são os mais
afetados pelas doenças cardíacas e que a busca por aumentar a expectativa e a
qualidade de vida dos animais é cada vez maior, iniciativas que promovam a
troca de conhecimento e a conexão entre a indústria farmacêutica e os
médicos-veterinários são fundamentais para beneficiar a saúde dos animais. Por
isso, a VetFamily, a maior comunidade global e do Brasil de clínicas, hospitais
e médicos-veterinários, firmou parceria com a Dechra Brasil para disponibilizar
à sua comunidade mais oportunidades de disseminação de informações e benefícios
para os médicos-veterinários.
“A rotina dos veterinários é intensa e como
comunidade conseguimos auxiliá-los disponibilizando diversos canais de
comunicação com conteúdo técnico de alta qualidade, novidades em tratamentos e
troca de experiências, além de benefícios exclusivos das empresas parceiras. O
médico-veterinário precisa estar a par das opções de tratamento que mais se
adequam a cada paciente e à realidade do tutor”, revela o médico-veterinário,
Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.
Sinais de alerta
Os sinais clínicos da ICC podem variar de
acordo com a gravidade e o tipo de insuficiência. Por isso, o tutor deve
observar se o cão apresenta:
-
Tosse persistente, especialmente à noite ou após
atividade física;
- Fadiga e intolerância aos exercícios físicos;
- Dificuldade para respirar e respiração ofegante;
- Perda de peso ou apetite devido ao desgaste
energético crônico;
- Aumento do volume abdominal, devido ao acúmulo de
líquidos;
- Gengivas pálidas ou azuladas;
- Aumento da frequência cardíaca;
- Desmaios durante ou após exercício.
“O ideal é que os cães passem por consultas
médicas regularmente para que qualquer alteração possa ser detectada
precocemente. A partir dos 7 anos, a indicação é que as consultas e os
check-ups sejam realizados pelo menos a cada seis meses”, alerta Berger.
O compromisso do tutor é crucial para o
sucesso do tratamento da ICC, que geralmente inclui, além do pimobendam, o uso
de diuréticos (para reduzir o acúmulo de líquidos) e inibidores da enzima
conversora de angiotensina (ECA), a depender da gravidade da doença. Já o
monitoramento constante dos sinais clínicos assegura que o tratamento se mantém
adequado e auxilia o tutor a buscar ajuda médica ao menor sinal de alteração.
Para colaborar com os tutores, a Dechra disponibiliza um livro de registro do
monitoramento dos cães com dicas essenciais e espaço para anotação dos sinais
clínicos, frequência cardíaca e respiratória. O material está disponível para
download: https://abrir.link/ObMXR
www.vetfamilybrasil.com.br
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