Especialista dá dicas de como evitar cair em golpes
O início de um
novo ano traz consigo o entusiasmo com resoluções e planejamentos financeiros,
mas também exige atenção redobrada para evitar golpes e fraudes, que se tornam
mais frequentes nesse período. Com o aumento do uso de canais digitais para
pagamentos e operações bancárias, as pessoas ficam mais expostas a ações de
criminosos, segundo especialistas.
Em 2024, os golpes
digitais vitimaram 24% dos brasileiros com mais de 16 anos, ou seja mais de
40,85 milhões de pessoas nos últimos 12 meses, conforme levantamento divulgado em
setembro pelo Instituto DataSenado em parceria com a Nexus — Pesquisa e
Inteligência de Dados, empresa da FSB Holding. Entre as principais perdas com
crimes cibernéticos estão fraude na internet e clonagem de cartão de débito e
crédito.
Carolina Ramos,
diretora regional da Unicred do Brasil - Núcleo Multirregional, sistema
cooperativo financeiro que, além de oferecer soluções aos seus cooperados, também
atua no fortalecimento da educação financeira e na proteção contra fraudes,
fala sobre medidas de segurança. “Os golpes evoluem à medida que as tecnologias
avançam, mas a conscientização e o cuidado com as ferramentas digitais ainda
são as maiores defesas contra essas práticas”, alerta.
Entre as fraudes
mais comuns no início do ano estão o envio de boletos falsos, a clonagem de
aplicativos bancários e o uso de links fraudulentos enviados por e-mail ou
mensagens. Além disso, a preparação para a declaração do Imposto de Renda (IR)
desperta a atenção de golpistas, que exploram a busca por informações e
serviços relacionados ao tema, de acordo com Carolina.
“Para evitar
prejuízos, é essencial que os consumidores verifiquem cuidadosamente os dados
do beneficiário antes de realizar pagamentos e utilizem apenas aplicativos e
sites oficiais das instituições financeiras”, ressalta. Ela acrescenta que
outro ponto importante é evitar o acesso a contas bancárias em redes Wi-Fi
públicas e, muito menos, clicar em links suspeitos, mesmo que pareçam vir de
fontes confiáveis.
Outra orientação é
fazer a atualização periódica dos dados cadastrais diretamente com a
instituição financeira. Ela destaca, ainda, que o compartilhamento de
senhas ou códigos de validação deve ser absolutamente evitado. “A educação
financeira desempenha um papel fundamental nesse contexto. Quando o consumidor
compreende melhor as ferramentas que utiliza e os riscos envolvidos, ele ganha
mais autonomia e confiança para lidar com suas finanças”, explica.
As instituições
financeiras, por sua vez, têm investido em tecnologias de segurança, como
autenticação em duas etapas, biometrias e monitoramento de transações em tempo
real. No entanto, Carolina reforça que a responsabilidade pelo uso seguro dessas
ferramentas também é do próprio usuário. “Estar atento desde o início do ano é
a melhor forma de evitar perdas financeiras desnecessárias e garantir
tranquilidade para cumprir suas metas e planejamentos financeiros”, conclui.
Para quem busca mais
orientações sobre como evitar fraudes e organizar suas finanças com segurança,
a Unicred disponibiliza conteúdos educativos em https://unicred.com.br/seguranca .
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