terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Mais de 60% das nanoempreendedoras das Vendas Diretas são mulheres e jovens, revela ABEVD

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 Novo levantamento traça perfil socioeconômico e mostra como a venda direta gera inclusão financeira e autonomia para brasileiros em busca de renda e flexibilidade

 

Uma pesquisa inédita realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), em parceria com a CVA Solutions, traçou o perfil do nanoempreendedor de Venda Direta no Brasil, revelando características demográficas e socioeconômicas desse público. De acordo com o levantamento, 53,5% dos participantes têm entre 18 e 29 anos, o que evidencia o expressivo crescimento e envolvimento dessa faixa etária no setor.

O estudo também indica que 52,3% desses empreendedores são casados ou possuem algum tipo de laço de responsabilidade familiar. Esse dado reflete a importância da atividade como uma alternativa de geração de renda para pessoas que conciliam a vida profissional com compromissos familiares, buscando uma ocupação flexível e alinhada a suas necessidades.

Outro ponto de destaque é que as mulheres representam a maioria dos nanoempreendedores, totalizando 62,3% desse público. “Esse perfil majoritariamente feminino reflete a busca por flexibilidade e autonomia profissional, características que o segmento oferece a essas mulheres, permitindo o equilíbrio entre vida pessoal e carreira,” comenta Adriana Colloca, presidente da ABEVD. Ela ressalta ainda a importância do levantamento: “Esse estudo é importante para compreendermos os desafios e potencialidades do nanoempreendedorismo no Brasil, além de direcionar estratégias mais assertivas para o setor.”


Quem é o nanoempreendedor?

A pesquisa detalha também a classe econômica desses profissionais, com mais de 70% deles pertencendo às classes D e E, cujo rendimento familiar não ultrapassa quatro salários-mínimos. De acordo com dados do IBGE, a renda familiar da classe D situa-se entre dois e quatro salários-mínimos (R$ 2.824,00 a R$ 5.648,00), enquanto a classe E corresponde a uma renda de até dois salários-mínimos (até R$ 2.824,00). Esses números reforçam o papel das vendas diretas como uma oportunidade de inclusão financeira, especialmente para pessoas em situações econômicas mais vulneráveis que estão iniciando no empreendedorismo ou buscam uma renda extra.

Para Adriana Colloca, o mercado de venda direta não só permite a inclusão financeira de muitos brasileiros, mas também revela o imenso potencial empreendedor dessas classes. “Mesmo enfrentando limitações econômicas, eles demonstram um espírito admirável de inovação e adaptabilidade. Esse setor vem provando ser uma oportunidade de transformação e crescimento”, conclui.



Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas - ABEVD



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