8 em cada 10 sentiram no bolso a conta de energia elétrica aumentar no último ano
No ano passado, 80% brasileiros entrevistados sentiram o impacto financeiro no valor final da conta de luz. A constatação é do novo estudo da Bulbe, plataforma de energia solar por assinatura, e parece refletir o recente cenário de inflação do setor, impulsionado por fatores como as mudanças climáticas — que provocaram secas prolongadas e previsões de chuva abaixo da média, encarecendo a geração de energia. Isso levou ao retorno da bandeira vermelha nível 2 após três anos, atingindo diretamente o bolso dos consumidores.
A
pesquisa da plataforma, realizada com 500 entrevistados de todas as regiões do
país, teve como objetivo entender a relação dos consumidores com os serviços
essenciais nos últimos doze meses, bem como as perspectivas da população para
este ano. Os resultados apontam que, apesar de um 2024 financeiramente
apertado, a previsão para 2025 ainda não é de alívio: cerca de 50% dos
entrevistados acreditam que o novo ano representará um aumento significativo
nos custos desses serviços — em especial as faturas de energia.
Diante dessa realidade, muitos consumidores estão de olho em novas alternativas para aliviar o orçamento de janeiro a dezembro. De acordo com o levantamento, por exemplo, 60% dos respondentes já têm planejado reduzir os custos nas faturas de luz que vêm por aí, entre estratégias como a compra de eletrodomésticos mais eficientes (25%), a adesão à energia solar (22%) e, ainda, o uso de aplicativos de controle de consumo (11%) em 2025.
Como
os brasileiros pagaram as contas em 2024?
Para além da conta de luz, de forma geral, 64% dos ouvidos acreditam que os serviços essenciais tiveram um impacto muito maior do que o esperado no ano passado. O principal vilão das finanças domésticas foi a alimentação, de acordo com 70% dos entrevistados. Outros gastos também tiveram um grande efeito no orçamento dos brasileiros, como a energia elétrica (45%), aluguel ou financiamento da moradia (39%) e planos de saúde e medicamentos (34%).
Nesse
contexto, para conseguir quitar todas as despesas, alguns planos precisaram ser
colocados em prática. A alternativa mais recorrente para pagar as
contas foi, segundo 50% dos respondentes, o corte de gastos em outras áreas,
como o lazer. Trabalhar mais, seja por meio de horas extras ou a
obtenção de outro emprego, também se tornou outra opção para 34% dos
entrevistados no último ano. Em seguida, vieram o uso da poupança (30%) e o
parcelamento de contas (28%).
Solução Verde
Embora a previsão para 2025 seja preocupante para o bolso, 6 em cada 10 consumidores já pretendem investir em soluções e estratégias para diminuir os gastos em casa. No caso de alguns serviços essenciais, 41% acredita que contar com descontos nas faturas pessoais ajudaria a controlar melhor o próprio dinheiro — bem como o acesso a ferramentas de gestão financeira (14%) e orientação sobre finanças pessoais (13%).
Já o
investimento em energias renováveis tem sido uma das grandes apostas entre quem
pretende, ao longo do ano, reduzir os gastos pessoais com a conta de luz. Cerca
de 87% dos brasileiros ouvidos, por exemplo, estariam dispostos a aderir a um
plano de assinatura de energia solar, modalidade que permite aos
consumidores descontos diretamente na fatura de energia, sem investimentos.
Sobre o interesse, segundo os respondentes, existem seis fatores a se levar em consideração para aderir ao plano por assinatura. A garantia de redução imediata nos custos foi a principal demanda dos consumidores (87%), diante dos altos preços pagos pelos em energia elétrica em 2024. Outros fatores relevantes incluem a ausência de taxas iniciais para adesão e a confiança na empresa fornecedora.
Vale
lembrar que já faz um tempo que as soluções sustentáveis estão sendo vistas
como alternativas viáveis dentro do planejamento financeiro pelas famílias
brasileiras, diante do cenário econômico atual, segundo o Diretor de Operações
da Bulbe, André Mendonça.
“Dentre algumas opções, a energia solar é uma das alternativas economicamente viável e ambientalmente responsável. Como fonte de energia que mais cresceu no Brasil em 2024, de acordo com a Aneel, ela não apenas atende às expectativas dos consumidores cada vez mais conscientes, mas é uma solução para as necessidades financeiras a curto prazo, pois a adesão é gratuita e o desconto também”, finaliza Mendonça.
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