domingo, 5 de janeiro de 2025

Qual a importância do enriquecimento ambiental para os felinos?

Os gatos são conhecidos por suas personalidades únicas. Esses animais, curiosos por instinto, adoram escalar, explorar, se esconder e brincar. Além disso, prezam por sua rotina, individualidade, autonomia e liberdade. Por isso, os tutores devem estar atentos às necessidades desses animais, e é nesse contexto que entra o enriquecimento ambiental.

O enriquecimento ambiental engloba uma série de atividades e práticas que visam tornar o ambiente mais estimulante e confortável para os felinos, permitindo que eles se desenvolvam e expressem seus instintos naturais. "Quanto mais estimulados, mais felizes e saudáveis os animais serão. Além disso, o enriquecimento ambiental é fundamental para a manutenção do bem-estar animal, ajudando a evitar problemas comportamentais e até o surgimento de doenças", explica a médica-veterinária e gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba.

É importante entender que um ambiente favorável para os felinos vai além de janelas teladas, caixa de areia limpa, ração de boa qualidade e água potável fresca e sempre disponível. O enriquecimento ambiental ocorre quando o tutor insere itens potencialmente interessantes para o animal, que ajudam a reduzir o estresse e facilitam a expressão de sua natureza e instintos. Essas ações estimulam o gato a se movimentar, promovendo uma boa saúde física e mental.

Confira algumas dicas para auxiliar os tutores:

  1. Entenda a natureza territorialista dos felinos: Eles prezam por seu espaço. Portanto, é fundamental oferecer diversas opções e livre acesso a diferentes áreas, especialmente se conviverem com outros animais. Isso inclui, por exemplo, múltiplas opções de locais para dormir, várias caixas de areia, além de comedouros e bebedouros distribuídos pelo ambiente, o que ajuda o felino a se sentir mais confortável.
  2. Instale prateleiras escaláveis: Felinos adoram permanecer em locais altos, onde se sentem seguros para observar a movimentação ao redor, dormir fora do alcance dos outros e se exercitar. Proporcione prateleiras específicas para gatos, permitindo-lhes explorar essas alturas de forma confortável.
  3. Ofereça cantinhos para esconderijo: Gatos gostam de ter lugares privados onde possam se refugiar e descansar sem a interferência de outros. Esses espaços são essenciais para uma boa soneca e para que eles possam se sentir seguros.
  4. Disponibilize arranhadores: Os arranhadores são fundamentais para que os gatos possam exercer um comportamento típico da espécie: marcar território. Além de deixar marcas visuais, eles liberam feromônios pelas glândulas das patas, o que ajuda a criar um ambiente mais confortável e familiar para o animal.
  5. Estimule o contato social e a brincadeira: O contato social é importante para fortalecer os vínculos dos felinos, especialmente com seus tutores. Brinquedos que imitam a caça, por exemplo, são uma ótima forma de estimular o instinto caçador do gato, ao mesmo tempo que promovem momentos de diversão e interação entre o animal e o humano.
  6. Proporcione conforto e segurança: Para aumentar ainda mais a sensação de bem-estar do seu gato, produtos como o FELIWAY® Optimum, composto por um complexo sintético de odores felinos, podem ser utilizados. Ele auxilia na criação de um ambiente mais seguro e confortável, especialmente em situações desafiadoras para o animal.

Cuidar do ambiente do seu felino é uma prova de amor e carinho, que não só melhora o bem-estar do animal, mas também fortalece o vínculo entre o pet, seu ambiente e seus tutores, além de contribuir para a saúde física e emocional do gato.

 

Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br

 

Altas temperaturas pedem atenção às patas dos cães

Cuidados simples ajudam a evitar ressecamento, rachaduras e problemas causados pelo calor

  

As patas dos cães sentem muito os efeitos do calor, e cuidar delas não é só questão de conforto. Prevenir ressecamento, rachaduras e possíveis infecções pode fazer uma grande diferença no bem-estar dos pets, especialmente nos dias mais quentes do ano. Com as altas temperaturas, superfícies como asfalto e calçadas podem virar armadilhas para os animais.

De acordo com a American Veterinary Medical Association (AVMA), o asfalto pode atingir temperaturas superiores a 60°C em dias de sol forte, causando queimaduras nas patas dos cães. A entidade alerta que esse tipo de lesão costuma passar despercebido pelos tutores, já que os sinais nem sempre são evidentes. 

Para Gilberto Novaes, fundador e CEO da Furest Pet, é importante entender o impacto que o calor pode ter nos animais. “As patas dos cães não são só um ponto de apoio. Elas têm um papel de proteção e, quando ficam ressecadas ou rachadas, deixam o animal mais vulnerável a problemas como infecções ou dor ao caminhar”, afirma.


Produtos naturais como opção para o cuidado diário

Produtos feitos com ingredientes naturais têm ganhado espaço nos cuidados com os pets, principalmente para hidratar e proteger as patas. Um exemplo é o Pata Power - Balm Hidratante, da Furest Pet, que mistura componentes como óleo de copaíba e manteiga de murumuru, conhecidos por suas propriedades hidratantes e regeneradoras.

“Quando desenvolvemos o Pata Power, a ideia era criar algo que não só hidratasse, mas também fosse seguro para os cães. Optamos por ingredientes naturais para evitar qualquer risco de irritação ou reações indesejadas, e também porque esses ingredientes são eficientes para manter as patas protegidas”, explica Novaes. Ele alerta para o cuidado com produtos sintéticos, que podem conter substâncias prejudiciais, como parabenos.


Prevenção é sempre melhor

Ficar de olho nas patas dos cães ajuda a evitar problemas maiores. Se elas estiverem ásperas, com rachaduras ou com o animal apresentando desconforto para andar, pode ser um sinal de ressecamento ou até de lesão mais séria. Passeios em horários menos quentes e a aplicação de hidratantes são formas simples de prevenir esses danos.

Gilberto Novaes lembra que é no dia a dia que esses cuidados fazem a diferença. “Observar as patas depois de cada passeio já ajuda bastante. E hidratar regularmente cria uma camada de proteção contra o desgaste causado pelo calor ou superfícies ásperas”, explica.

Durante o verão, pequenas mudanças podem ajudar os cães a ficarem mais confortáveis. Caminhar em locais sombreados ou em horários mais frescos, como no início da manhã ou fim da tarde, é uma boa prática. Também é recomendável aplicar um hidratante específico para as patas, especialmente depois dos passeios.

Novaes reforça que, apesar de ser um tema cada vez mais discutido, muitos tutores ainda não percebem a importância desses cuidados. “O foco é evitar que o problema apareça. É um cuidado simples que melhora a vida do animal, especialmente em épocas de calor intenso”, afirma.

Garantir que as patas dos cães estejam protegidas não exige grandes mudanças na rotina, mas faz toda a diferença para sua saúde.

 

 

Furest Pet
site oficial, LinkedIn e Instagram.



Gilberto Novaes - empreendedor brasileiro com uma ampla carreira internacional, liderando negócios que integram inovação e sustentabilidade. Como fundador da Furest Pet, ele criou uma marca de produtos para cães que alia suplementação de alta qualidade com um compromisso ambiental, plantando árvores na Floresta Amazônica a cada produto vendido. Além disso, Novaes é cofundador das marcas NutraBlast e Loyal, focadas em cuidados pessoais femininos, que ganharam destaque em grandes redes como Target e Walmart e as farmácias CVS nos Estados Unidos, além de serem best-sellers na Amazon dos EUA e Canadá. Sua visão empresarial busca sempre gerar valor ao consumidor e ao meio ambiente, promovendo soluções que impactam positivamente a sociedade e o planeta.
Para mais informações, visite o LinkedIn.



Férias com seu pet: cuidados para uma viagem tranquila

Planejamento e atenção aos detalhes garantem segurança e bem-estar para os pets durante as viagens de férias 


Viajar com animais de estimação exige planejamento e atenção redobrada para garantir o bem-estar e a segurança dos bichinhos. Segundo Felipe Arnaud Sampaio Alencar de Albuquerque, professor de Medicina Veterinária da Una Jataí, há cuidados fundamentais que os tutores precisam observar antes de colocar o pé na estrada ou embarcar em um avião.
 

"É imprescindível verificar toda a documentação exigida para a viagem, como a carteira de vacinação atualizada, atestado de saúde e, em alguns casos, o microchip. Para destinos internacionais, exames específicos e documentos adicionais podem ser necessários", alerta o professor. 

Antes de viajar, a consulta ao veterinário é indispensável. "O veterinário avalia a saúde do pet, recomenda vacinas adicionais de acordo com o destino e indica medidas de prevenção, como o uso de antiparasitários", explica Albuquerque. Em viagens dentro do Brasil, a vacina antirrábica deve ser aplicada pelo menos 30 dias antes da partida. 

O transporte adequado é outro ponto-chave. Para viagens de carro, o professor destaca que o uso de caixas de transporte ou cintos de segurança específicos para pets é obrigatório. "Esses equipamentos garantem a segurança do animal e evitam distrações ao motorista. Além disso, a caixa de transporte deve ser ventilada e oferecer espaço para o pet se movimentar", orienta. 

No caso de viagens de avião, Albuquerque alerta sobre as condições do transporte, especialmente para raças braquicefálicas. "Algumas companhias proíbem o transporte dessas raças no compartimento de carga devido ao risco aumentado de problemas respiratórios. Nestes casos, o tutor deve adquirir passagem para levar o animal na cabine", destaca. 

O clima e o ambiente do destino também influenciam nos cuidados necessários. "Em locais com alta incidência solar, o uso de protetor solar específico para pets, especialmente em animais de pele clara, é fundamental". O professor também recomenda a prevenção contra parasitas com antipulgas, carrapaticidas e repelentes, além de garantir hidratação constante. 

Para ajudar o pet a se adaptar ao novo ambiente, objetos familiares, como brinquedos e camas, podem trazer conforto. "Manter a rotina o mais próxima possível, com horários regulares para alimentação e passeios, também é importante. E, claro, paciência e carinho são indispensáveis", ressalta. 

Nem sempre é possível levar o animal na viagem. Nesses casos, a escolha de um hotel ou cuidador de confiança é crucial. "Prefira locais que solicitem exames de saúde dos animais hospedados, garantindo a segurança de todos", recomenda Felipe. Visitas ao local e referências de outros clientes ajudam na decisão.


Pets e verão: veja os cuidados essenciais com os bichinhos

Veterinária orienta como deixar os animais mais confortáveis dentro e fora de casa durante o período de altas temperaturas e ondas de calor

 

O verão começou e a expectativa para a estação em 2025 é de altas temperaturas. Assim como humanos precisam se hidratar, proteger do sol e evitar atividades desgastantes, os cuidados com os pets também devem acontecer e ser redobrados. 

“Os animais tendem a sofrer um pouco mais em dias quentes, por isso, deve-se prestar atenção no comportamento deles e tomar medidas que refresquem e ajudem o bichinho a passar por esses períodos de forma saudável”, comenta Marina Meireles, veterinária comportamentalista do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo, que também possui uma escola para cães. “Principalmente durante as férias de verão, em que tutores levam seus amiguinhos às praias, essa vigilância faz uma grande diferença”, complementa.

Pensando nisso, a especialista aponta cuidados importantes para os pets aproveitarem a estação. Confira:


Passeios devem acontecer, mas com alguns cuidados

Os passeios ao ar livre não são inimigos dos cães no calor, mas sim o horário em que são realizados. Entre 10h e 16h, as temperaturas costumam ser altas, então optar por horários mais frescos no começo da manhã ou final da tarde é uma boa pedida. 

“Um ponto importante é sempre testar a temperatura do piso antes de expor o pet à área externa, seja areia ou cimento, pois há o risco de queimaduras sérias nas almofadinhas das patas. Lugares arborizados e com sombra são preferíveis para os momentos de descanso durante o passeio”, explica a veterinária do Nouvet.


Hidratação e protetor solar são os melhores amigos

Não importa se os peludos estão dentro ou fora de casa, a água deve ser a melhor amiga do seu pet. Esteja sempre acompanhado de uma garrafa ou potinho d’água para mantê-los bem hidratados durante as caminhadas e passeios. Assim como os humanos, os pets também devem usar protetor solar específico para eles, principalmente nas regiões com menor cobertura de pelos, como no focinho, orelhas e barriga.

 

Atividades refrescantes

Apostar em atividades de enriquecimento ambiental utilizando gelo também é uma alternativa divertida e refrescante para ajudar os cães. Isso pode ser feito com brinquedos recheáveis congelados com sachês, caldo do cozimento de carne ou legumes, frutas, ou mesmo a própria ração do cão. Além disso, cubos de gelo e alimentos úmidos são bem-vindos também.

 

Felinos também precisam de cuidado

Os tutores devem lembrar que não são apenas os cães que precisam de atenção no calor, os gatos também requerem cuidados especiais. Mesmo que fiquem dentro de casa e sejam mais adaptados ao calor, uma opção é oferecer uma toalha molhada e observar se o felino se deita em cima dela naturalmente, sem forçá-lo. 

É importante manter os gatinhos em um ambiente confortável, ventilado, com sombra e com água à disposição. Seja em formato líquido ou em petiscos congelados, a água precisa ser ofertada de forma recorrente, pois gatos costumam ingerir pouco líquido e podem precisar de incentivos dos tutores para se manterem hidratados.


 Nouvet


Pet em forma: aprenda 3 dicas valiosas contra a obesidade

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Médica veterinária dá dicas para ter um animal doméstico mais saudável ao seu lado

 

O seu pet está com excesso de peso? O ideal teria sido você, como cuidador, ter prevenido esta situação desde o começo. Porém, nunca é tarde para iniciar novos hábitos junto dos seus companheiros cães, gatos e outros animais domésticos. Conscientize-se de que eles precisam de alimentação adequada e balanceada, além de oportunidades para se exercitarem e se manterem ativos. 

Então, se você não quer ver o seu companheiro sofrer por causa das consequências do aumento de peso, fique atendo às dicas de sobrevivência pet, da médica veterinária e professora da Faculdade Una Itabira, Ana Laura Barros. A Una Itabira integra o Ecossistema Ânima no leste de Minas Gerais.
 

São elas:
 

1 - Exercício: o tutor pode estimular o exercício com caminhadas leves, de acordo com o porte do animal, sem exigir demais da sua capacidade. A professora da Una Itabira enfatiza que é preciso sempre controlar a alimentação dos pets, “tanto em quantidade quanto em qualidade”.
 

2 - Ao natural: “Os animais precisam simplesmente de ser animais. A humanização de cães e gatos tem trazido muitos problemas para a saúde deles, e o que pensam ser uma atitude de amor, pode estar levando embora alguns meses ou anos de convivência. Cães e gatos precisam ter hábitos e alimentos de cães e gatos”, alerta Ana Laura Barros.
 

3 – Dietinha: Gatos obesos também correm riscos. Portanto, sempre faça um balanceamento da dieta, com rações de qualidade e específicas para gatos obesos (light). Além disso, estimule o exercício em casa com brinquedos que induzam o movimento.
 

Consequências para o pet  

“A obesidade nos pets não deve ser menosprezada. Não devemos achar normal ou ‘bonitinho’ quando estão mais gordinhos, devido aos riscos, inclusive de óbito”, reforça o alerta a médica veterinária. O excesso de peso pode causar outras comorbidades em diferentes sistemas: endócrinos, ortopédicos, cardiorrespiratórios e até dermatológicos. 

Além disso, acrescenta Ana Laura Barros, os pets podem ter inflamações articulares que causam muita dor; animais com dobras cutâneas tendem a ter dermatites; já as raças braquicefálicas com obesidade podem sofrer muito com a piora da capacidade respiratória. “E ainda temos os problemas endócrinos como diabetes, hipotireoidismo (cães), hiperadrenocorticismo (doença endócrina), entre outros”, completa a docente da Una Itabira.


Saúde animal no campo: tratamentos aliviam a dor e aceleram a recuperação muscular em animais de grande porte

Com o avanço da medicina veterinária, equipamentos de ponta promovem bem-estar animal, indo além da cura

 

Quem convive e cuida de animais sabe o quanto é difícil quando eles estão doentes. Graças aos avanços da tecnologia no campo da medicina veterinária, já existem diversos programas de reabilitação animal que oferecem tratamentos eficazes para solucionar diferentes tipos de problemas: prevenir lesões, restaurar e manter as funções, auxiliar no alívio da dor e inflamação, melhorar a qualidade de locomoção e diminuir possíveis desconfortos.  

Para Isabela Pagnan, médica veterinária e consultora comercial da HTM VET, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos para saúde e bem-estar animal, o objetivo não é só curar, mas também proporcionar qualidade de vida.

 

“Atualmente, a tecnologia é parte essencial em muitas coisas do nosso dia a dia, desde as lâmpadas das nossas casas até as inteligências artificiais e robôs. Na área da saúde não poderia ser diferente. Mais legal que isso é poder utilizar as tecnologias médicas na medicina veterinária, em prol da saúde e bem-estar dos animais. Os equipamentos da HTM Vet possuem resultados incríveis, com rápida recuperação e toda segurança da HTM. E poder ver o animal saudável e feliz novamente não tem preço”, diz.

 

Com uma variedade de dispositivos e equipamentos surgindo nesse segmento, Isabela elenca dois dos principais tratamentos que podem ajudar na recuperação de pacientes veterinários em caso de lesões. Confira:

 

O uso das Fototerapias (LED e Laser), no tratamento dos animais:

 

A fototerapia, através do LED e Laser, é um dos tratamentos mais utilizados no processo de cicatrização de feridas, reparação de lesões, pós-operatórios e antissepsia local. Essa tecnologia garante rápida cicatrização, melhora de quadros inflamatórios e dores. No caso do LED azul, também atua no combate a fungos, bactérias e outros agentes infecciosos. O procedimento é realizado com o equipamento LED LASER VET, e seus resultados são considerados satisfatórios e seguros.

 

“É um procedimento indolor, que utiliza a emissão de luz em diferentes comprimentos de onda, para proporcionar um tratamento eficaz e uma melhor qualidade de vida ao animal”, indica Isabela.

 

Tecarterapia para dor aguda e recuperação de lesões musculares

 

A tecarterapia é um tratamento que estimula a reparação e atua com ação analgésica e anti-inflamatória através do calor gerado pelo movimento de cargas elétricas nos tecidos musculares. O equipamento utilizado, o Tecarterapia Vet, possui tecnologia multifrequencial, em que é possível trabalhar com três frequências distintas, aplicadas de forma individual ou combinada, para tratamento de dor aguda e crônica, quadros inflamatórios, relaxamento muscular e recuperação de lesões musculares. Indicado para recuperação de lesões musculares resultantes de esforços intensos ou movimentos bruscos.

 

Além disso, o equipamento possui a revolucionária técnica hands free, que utiliza pulseiras para o profissional, de modo que a radiofrequência seja transmitida pelas mãos do veterinário para as áreas de tratamento do animal. Assim, a tecnologia do aparelho pode ser utilizada associada a uma massagem manual e/ou manobras de drenagem. "A técnica hands free proporciona uma experiência sensorial única entre o médico veterinário e o animal, fortalecendo o laço de confiança dos dois e trazendo tratamentos mais confortáveis para o pet”, conclui Isabela.

 

 

HTM VET

9 mitos e verdades sobre os gatos

Os gatos são animais que despertam curiosidade e encantam. Pesquisas indicam que a convivência entre humanos e felinos teve início há cerca de 10 mil anos, na antiga mesopotâmia, quando os gatos começaram a ser atraídos por comunidades agrícolas devido à abundância de roedores. Com personalidades misteriosas e características únicas, esses animais rapidamente conquistaram um lugar especial ao lado das pessoas.

Apesar dessa longa convivência, muitas crenças sobre os gatos foram transmitidas ao longo das gerações, mas elas nem sempre refletem a realidade. Seja por suas atitudes enigmáticas ou por seu comportamento singular, esses pets continuam a inspirar mitos que se perpetuam até hoje.

Vamos explorar algumas dessas ideias e descobrir mais sobre essa espécie fascinante?


Os gatos sempre caem em pé

Mito: Embora seja comum ver imagens de felinos caindo em pé, essa não é uma regra. O que ocorre é que a espécie tem o chamado “reflexo de endireitamento”, que é uma combinação de sua percepção de equilíbrio, associada ao sistema vestibular no ouvido interno, e à flexibilidade de sua coluna vertebral. Isso permite que eles girem o corpo rapidamente durante a queda e se posicionem de maneira a aterrissar de pé. Entretando, dependendo do tipo de queda ou altura o animal pode não conseguir cair em pé. Além disso, as quedas podem gerar fraturas ou lesões em órgãos internos


Ronronar é sinal de satisfação

Verdade: Os felinos ronronam quando estão relaxados. O barulhinho característico é comum quando estão sendo acariciados ou em um ambiente seguro. Os filhotes, por exemplo, ronronam para comunicar à mãe que estão bem e seguros. Já os gatos adultos usam o som para se comunicar com seus tutores, especialmente quando querem atenção ou carinho.


Gatos não gostam de carinho

Mito: Apesar de serem frequentemente vistos como independentes, os gatos adoram carinho, especialmente em áreas como a cabeça, o pescoço e as costas. No entanto, a intensidade e a duração do afeto que cada pet aprecia variam de acordo com a sua personalidade.


Eles amam ter uma rotina:

Verdade: Os felinos são animais de hábitos e sentem-se mais seguros em ambientes previsíveis. Mudanças repentinas, como alterações no ambiente ou na rotina alimentar, podem gerar estresse. Isso explica por que eles têm horários bem definidos para comer, dormir e explorar.


Os felinos adoram leite:

Mito: Embora o leite materno seja indispensável para o desenvolvimento adequado e para a imunidade dos filhotes, ele não deve ser oferecido aos pets adultos. Isso ocorre porque a maioria dos pets perde a enzima lactase após o desmame, que é necessária para digerir a lactose presente no leite. Quando os gatos consomem leite, especialmente em grandes quantidades, a lactose não digerida pode causar desconfortos gastrointestinais, como diarreia e cólicas.


Eles adoram brincar:

Verdade. Brincar é uma atividade essencial para os gatos. Além de manter o pet ativo, elas ajudam a manter o ambiente enriquecido contribuindo para o desenvolvimento físico e mental dos pets.


Grávidas não podem conviver com felinos:

Mito: Esse mito está relacionado a falta de informação sobre a toxoplasmose, uma infecção que pode ser transmitida pelas fezes de gatos infectados. No entanto, o risco é baixo e pode ser evitado com simples precauções, como evitar limpar a caixa de areia ou usar luvas e lavar bem as mãos. Vale ressaltar que os gatos domésticos saudáveis e que não consonem proteínas cruas, têm pouca chance de contrair o parasita.


Gatos são noturnos:

Parcialmente verdadeiro: Os gatos são, na verdade, animais crepusculares, o que significa que são mais ativos durante o amanhecer e o entardecer. Essa característica está relacionada aos seus instintos de caça, já que muitos de seus ancestrais predavam nesse período.


Sair de casa faz parte do instinto dos felinos

Mito: Essa informação que é amplamente difundida, não corresponde à realidade. A verdade é que os felinos têm hábitos e instintos de caça mais apurados que outros animais domésticos e por isso, precisam de estímulos diferentes. É fundamental investir no enriquecimento ambiental, com  brinquedos, arranhadores, além de mobiliário para os felinos subirem, escalarem e se esconderem. Para quem vive em casa, é possível dar acesso ao quintal, desde que o espaço seja telado. No caso de apartamentos o acesso a varadas pode permitir que o pet observe o exterior. Além disso, interações diárias com seus tutores também são fundamentais para o bem-estar do felino.

Vale ressaltar que é fundamental que os tutores não permitam que os gatos saiam para a rua. Mantê-los no ambiente doméstico é fundamental para segurança do pet, evitando riscos, como atropelamentos, brigas com outros animais, doenças e o perigo de se perderem.

Como visto, esses animais são cheios de nuances. Conhecê-los mais a fundo, separando mitos e verdades é uma forma de compreender melhor as necessidades e o comportamento dessa espécie tão fascinante. Afinal, uma coisa é certa: o que não faltam são motivos para admirar e amar os gatos.

 

Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br
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VERÃO: CINCO CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO DO SEU PET NO PERÍODO MAIS QUENTE DO ANO

  

A atenção com a alimentação deve ser redobrada nos dias mais quentes. Veja as dicas do veterinário da Pet Delícia.

 

A época mais quente do ano está chegando: o verão! Além dos cuidados básicos que devemos ter com os pets, como evitar passeios nos horários de pico de sol e mantê-los sempre hidratados, a alimentação também deve ser levada em consideração para mantê-los fresquinhos e saudáveis. 

O médico-veterinário Robson Vivas, diretor de produção da Pet Delícia, marca pioneira em alimentação natural para pets, explica que animais que seguem uma alimentação natural, rica em nutrientes, tendem a enfrentar as altas temperaturas sem grandes dificuldades. “A alimentação natural atua de dentro para fora, ajudando o animal a manter o organismo saudável. Nos dias mais quentes, os tutores podem aproveitar os diversos benefícios dessa alimentação para manter tanto gatos quanto cachorros hidratados e em boa saúde.” 

Para entender como cuidar da alimentação do seu pet no verão, Robson destaca os principais cuidados:
 

1 - Hidratação
Não é exagero dizer que, durante o verão, os pets precisam de mais água, tanto em sua forma pura quanto através dos alimentos. “A alimentação natural é uma excelente alternativa para manter cães e gatos hidratados, não só nos dias mais quentes, mas ao longo de todo o ano. Os sais minerais e nutrientes presentes nesses alimentos ajudam no organismo dos bichinhos, especialmente nos filhotes e nos mais idosos, que são mais propensos à desidratação durante o calor intenso”, complementa o doutor Robson.
 

2 - Ofereça opções refrescantes
Além de fornecer os nutrientes essenciais para uma vida saudável, a alimentação natural é bastante versátil e pode ser incorporada a diversas receitas. Uma delas são os famosos picolés! Misturar pequenas porções de alimentação natural com um pouco de água, colocar em forminhas de gelo e oferecer várias vezes ao dia pode ser uma excelente maneira de manter o pet refrescado e hidratado ao longo do dia ou da noite.
 

3 - Nem toda fruta!
“No verão, nós, seres humanos, costumamos consumir mais frutas, mas, principalmente para os cães, nem todas elas são recomendadas”, alerta o doutor Robson. Embora seja comum querer refrescar o cãozinho com uma frutinha gelada, o especialista recomenda as melhores opções: bananas, peras sem semente, mangas e maçãs sem semente.
 

4 - Limpeza constante do potinho de água
Assim como a hidratação é fundamental, manter o potinho de água (ou bebedouro, no caso dos gatos) sempre limpo é imprescindível. Com o aumento da frequência com que os pets bebem água nos dias mais quentes, eles ficam mais suscetíveis ao acúmulo de bactérias. Por isso, é essencial limpar os recipientes de água e comida pelo menos uma vez ao dia.
 

5 - Alimentação natural, nunca é demais!
“O verão é uma estação em que problemas de pele, como alergias e dermatites, podem se tornar mais frequentes devido ao calor e à umidade. Uma alimentação natural, rica em nutrientes como ômega-3, auxilia na saúde da pele e do pelo, fortalecendo as defesas do organismo”, finaliza o doutor Robson Vivas, da Pet Delícia.




Pet Delícia
www.petdelicia.com.br


Um em cada 10 cães sofre de doença cardíaca

Um dos problemas cardiovasculares mais comuns em cães
 é a insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
Pixabay
A insuficiência cardíaca congestiva é um dos problemas mais comuns e exige manejo adequado e contínuo

 

As doenças cardíacas não acometem apenas as pessoas – estima-se que 6,8% da população brasileira sofre de algum problema cardiovascular – mas são também um importante problema de saúde animal. Segundo levantamento da Dechra, cerca de 10% da população canina apresenta algum tipo de doença cardíaca nas consultas de rotina.

Entre os problemas cardiovasculares mais comuns está a insuficiência cardíaca congestiva (ICC), que pode decorrer de outras condições cardíacas, como arritmias, defeitos congênitos, doença valvar crônica (DVC) – mais comum em cães de pequeno porte e idosos – cardiomiopatia dilatada (CMD) – mais comum em cães de grande porte – e doença mixomatosa da válvula mitral (DMVM).

A ICC ocorre quando o coração de um cão não consegue bombear sangue de maneira eficiente, resultando em acúmulo de líquido nos pulmões, abdômen ou outras partes do corpo, afetando todo o organismo do animal.

O manejo da insuficiência cardíaca congestiva canina envolve várias estratégias, incluindo mudanças no estilo de vida do pet e medicamentos, entre eles o Cardisure, um vasodilatador e inotrópico positivo à base de pimobendan, que aumenta a força de contração do coração sem aumentar a demanda de oxigênio, melhorando a eficiência do bombeamento do sangue. Lançado em setembro no Brasil, o medicamento apresenta diferenciais que facilitam o tratamento diário do paciente. “Com três concentrações de dosagem e alta palatabilidade, o Cardisure ainda possui a inovadora tecnologia Smart Tab, que facilita a divisão dos comprimidos e assegura a precisão da dose a ser administrada conforme o peso do paciente”, revela a Gerente de Produto PET da Dechra Brasil, Larissa Salles.


Iniciativas de promoção da saúde

Considerando que os cães idosos são os mais afetados pelas doenças cardíacas e que a busca por aumentar a expectativa e a qualidade de vida dos animais é cada vez maior, iniciativas que promovam a troca de conhecimento e a conexão entre a indústria farmacêutica e os médicos-veterinários são fundamentais para beneficiar a saúde dos animais. Por isso, a VetFamily, a maior comunidade global e do Brasil de clínicas, hospitais e médicos-veterinários, firmou parceria com a Dechra Brasil para disponibilizar à sua comunidade mais oportunidades de disseminação de informações e benefícios para os médicos-veterinários.

“A rotina dos veterinários é intensa e como comunidade conseguimos auxiliá-los disponibilizando diversos canais de comunicação com conteúdo técnico de alta qualidade, novidades em tratamentos e troca de experiências, além de benefícios exclusivos das empresas parceiras. O médico-veterinário precisa estar a par das opções de tratamento que mais se adequam a cada paciente e à realidade do tutor”, revela o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger.


Sinais de alerta

Os sinais clínicos da ICC podem variar de acordo com a gravidade e o tipo de insuficiência. Por isso, o tutor deve observar se o cão apresenta:

  •         Tosse persistente, especialmente à noite ou após atividade física;
  •              Fadiga e intolerância aos exercícios físicos;
  •              Dificuldade para respirar e respiração ofegante;
  •              Perda de peso ou apetite devido ao desgaste energético crônico;
  •              Aumento do volume abdominal, devido ao acúmulo de líquidos;
  •              Gengivas pálidas ou azuladas;
  •              Aumento da frequência cardíaca;
  •              Desmaios durante ou após exercício.

“O ideal é que os cães passem por consultas médicas regularmente para que qualquer alteração possa ser detectada precocemente. A partir dos 7 anos, a indicação é que as consultas e os check-ups sejam realizados pelo menos a cada seis meses”, alerta Berger.

O compromisso do tutor é crucial para o sucesso do tratamento da ICC, que geralmente inclui, além do pimobendam, o uso de diuréticos (para reduzir o acúmulo de líquidos) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), a depender da gravidade da doença.  Já o monitoramento constante dos sinais clínicos assegura que o tratamento se mantém adequado e auxilia o tutor a buscar ajuda médica ao menor sinal de alteração. Para colaborar com os tutores, a Dechra disponibiliza um livro de registro do monitoramento dos cães com dicas essenciais e espaço para anotação dos sinais clínicos, frequência cardíaca e respiratória. O material está disponível para download: https://abrir.link/ObMXR

 

VetFamily
www.vetfamilybrasil.com.br


Viagem com pets: cuidados e dicas para um transporte seguro e confortável

 

Com a aproximação das férias, muitos tutores se preparam para viajar e, claro, levar seus animais de estimação junto. Para garantir uma experiência segura e tranquila para todos, Joyce Aparecida Santos Lima, Analista de Educação Corporativa da Cobasi, apresenta as orientações e regras fundamentais de transporte para pets, seja no carro, no avião ou em outros meios de locomoção. 

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é proibido transportar animais soltos dentro do veículo, à esquerda do motorista ou entre seus braços e pernas. Também não é permitido que o animal viaje na caçamba ou com a cabeça para fora da janela. Para um transporte seguro, o mercado oferece diversas opções, que variam conforme o porte e comportamento do pet. "A forma mais correta de transportar seu cão é fazendo o uso de caixas de transporte, bolsas ou cadeiras específicas e o cinto de segurança pet", afirma Joyce. 

Para evitar enjoos e vômitos, o ideal é acostumar o pet ao carro e aos equipamentos de transporte. A adaptação pode ser feita gradualmente, com passeios curtos que evoluem para percursos mais longos. Além disso, é recomendável um jejum de 3 a 4 horas antes da viagem, mantendo apenas alimentos leves e usuais na dieta do animal. Caso os enjoos persistam, é importante consultar um veterinário, que pode avaliar a necessidade de medicamentos específicos. "O uso de sedativos sem prescrição veterinária é contraindicado, pois pode trazer riscos à saúde do animal", alerta a especialista. 

Durante viagens longas, é recomendável fazer paradas regulares para que o pet possa se alongar, beber água e urinar. A retenção de urina por mais de 8 horas pode causar infecções ou cálculos urinários. Já a alimentação pode ser adiada para evitar vômitos. Se for necessário alimentar o pet, opte por uma parada, garantindo um momento tranquilo para a refeição. "Não existe uma regra fixa para a frequência das paradas, mas o ideal é observar os sinais de incômodo do animal e respeitar suas necessidades", explica ela. 

Os sinais de incômodo incluem inquietação, giros ao redor de si mesmo, aumento do volume abdominal e latidos excessivos. Se o pet apresentar esses comportamentos, é hora de parar e permitir que ele se movimente, beba água e atenda suas necessidades fisiológicas. "Quando o animal começa a latir e se mostrar inquieto, é uma clara demonstração de que precisa de uma pausa", destaca. 

Para viagens aéreas, é fundamental conhecer as regras de cada companhia, pois elas variam conforme porte, peso do animal e destino da viagem. Algumas empresas permitem o transporte na cabine em bolsas maleáveis, enquanto outras exigem o uso de caixas rígidas no porão. “Algumas companhias exigem o uso de caixas de transporte rígidas para o porão, enquanto outras permitem bolsas mais flexíveis na cabine, desde que o peso do animal esteja dentro dos limites definidos”, afirma. 

Para o transporte no porão, é necessário atender a algumas exigências, como o uso de caixas de transporte adequadas, que garantam conforto e segurança. O animal deve conseguir se movimentar livremente dentro da caixa, que precisa ter ventilação adequada. Também é importante garantir a identificação do animal, seja por plaquinhas ou microchip, e que todas as vacinas e documentos estejam atualizados. "O ideal é consultar um veterinário antes da viagem para garantir que toda a documentação exigida pelo destino e pela companhia aérea esteja em dia", reforça Joyce. 

Por fim, os gatos costumam ser mais resistentes a mudanças de ambiente, mas caso a viagem seja necessária, a adaptação gradual é a chave. "Os gatos precisam de tempo para se acostumar com a caixa de transporte. O tutor pode deixar o acessório em locais de convívio do animal e incentivar brincadeiras e recompensas para criar uma relação positiva", sugere ela.
 

Cobasi


Guarda de Pets: Como funciona em casos de separação?

Disputas por animais de estimação crescem e já chegam ao judiciário brasileiro

 

O vínculo emocional entre tutores e animais de estimação tem ganhado reconhecimento jurídico no Brasil, especialmente em casos de separação conjugal. A guarda de pets, antes considerada uma questão secundária, hoje ocupa espaço nas disputas judiciais e em acordos de convivência, refletindo mudanças na forma como a sociedade enxerga os animais: como membros da família. 

Ariadne Maranhão, advogada especializada em Direito das Famílias e Sucessões, explica que, embora não exista uma legislação específica sobre o tema, os tribunais brasileiros têm adotado decisões que consideram o bem-estar do animal e as condições oferecidas pelos tutores. "O entendimento é que o pet não deve ser tratado como objeto, mas como um ser que requer cuidado, afeto e atenção. Assim, a guarda compartilhada ou unilateral pode ser determinada com base no melhor interesse do animal", esclarece. 

Nos casos em que a decisão vai para a esfera judicial, alguns critérios costumam ser avaliados:

  • Rotina do tutor: Quem tem mais disponibilidade para cuidar do animal diariamente.
  • Condições financeiras: Qual das partes pode arcar com custos como alimentação, saúde e higiene.
  • Histórico de convivência: Quem esteve mais presente no dia a dia do pet ao longo do relacionamento.

Além disso, assim como em disputas envolvendo crianças, é possível estabelecer um regime de convivência, garantindo que ambos os tutores mantenham contato com o animal. 

Para evitar conflitos prolongados, Ariadne recomenda a mediação como alternativa. "A mediação pode ajudar as partes a chegarem a um acordo amigável, reduzindo o impacto emocional tanto para os tutores quanto para o animal, que é diretamente afetado pelo ambiente em que vive", afirma. 

Embora o tema ainda esteja em desenvolvimento no Brasil, outros países, como Espanha e Argentina, já possuem leis específicas que reconhecem os animais como seres sencientes, facilitando decisões judiciais mais adequadas. Segundo a especialista, o Brasil caminha na mesma direção, mas o avanço ainda depende de maior atenção legislativa ao tema. 

"A guarda de pets é mais um reflexo da transformação das famílias contemporâneas. Cada vez mais, os animais são vistos como parte essencial do núcleo familiar, e o direito precisa acompanhar essa realidade", conclui Ariadne.