O mundo enfrenta uma verdadeira epidemia de distúrbios do sono e uso de medicamentos para induzi-lo. Embora toda insônia deva ser investigada clinicamente, é possível melhorar a qualidade do descanso aproveitando algo que está ao alcance de todos: a nossa própria fisiologia evolutiva.
Grande parte dos problemas envolvendo o sono têm
origem em aspectos evolutivos do corpo humano, que reage a desiquilíbrios e
interpreta que não podemos nos dar ao luxo de dormir quando estamos cansados.
Algumas práticas simples podem contribuir para um sono mais reparador:
- Reduza
o consumo de açúcar: alimentos alto teor de açúcar, geram picos
de insulina que podem tornar as células resistentes a esse hormônio,
dificultando a entrada de glicose. Isso faz com que o cérebro interprete a
situação como "fome", ativando os circuitos da proteína orexina,
que impede de dormir por entender que precisamos buscar alimento.
- Use
filtros nas telas e evite jogos eletrônicos antes de dormir: a luz azul de dispositivos
tecnológicos interfere na produção de melatonina, atrasando o início do
sono. Por isso, a orientação de usar filtros que bloqueiam essa luz. Além
disso, a dopamina liberada durante jogos ou discussões online estimula o
cérebro, mantendo-o desperto, o que explica por que muitos adolescentes viram
a noite jogando videogames.
- Gerencie
o estresse e evite estimulantes: a exaustão mental desencadeia a liberação de
cortisol, um hormônio que ativa os centros cerebrais responsáveis pelo
estado de alerta. Somando a isso, a produção de noradrenalina e adrenalina
em situações estressantes aumenta a atividade cerebral, dificultando um
sono tranquilo e restaurador.
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