terça-feira, 29 de outubro de 2024

Outubro Rosa: técnica DIEP é revolução na reconstrução mamária

Dr. Washington Lima tira dúvidas de pacientes sobre o procedimento que vem transformando a reconstrução mamária no Brasil.

 

No mês da conscientização do câncer de mama, o Outubro Rosa, é essencial destacar como os avanços tecnológicos visando a reconstrução mamária, proporciona opções mais naturais e personalizadas para pacientes que passam pela mastectomia. O Dr. Washington Lima, especialista em retalho DIEP (deep inferior epigastric perforator) segue consolidando a técnica como uma alternativa, por utilizar o tecido da paciente para a reconstrução de mama - evitando implantes e suas possíveis complicações. Junto ao doutor, exploramos em quais casos o retalho DIEP é recomendado - e quais os benefícios que o tornam uma escolha valiosa para muitas mulheres. 

 

Em quais casos a técnica é recomendada? 

 

De acordo com Washington, a técnica passa a ser recomendada para qualquer paciente que prefira um resultado mais natural, fugindo de implantes. Dentre os benefícios, destaca-se a naturalidade dos resultados (tanto na aparência, quanto no toque), além de simetria com a outra mama. Ao utilizar o próprio tecido, evitamos complicações relacionadas aos implantes, o que auxilia na autoestima da paciente, que também vê um resultado do contorno corporal. 

 

Existe risco de rejeição ou outras complicações? 

 

O procedimento, semelhante a uma abdominoplastia estética, usa pele, gordura e vasos sanguíneos - que são transferidos para a região torácica. Os vasos que irrigam o retalho são reconectados aos vasos da nova região, restabelecendo a circulação sanguínea. Ao contrário das técnicas tradicionais (como TRAM), a DIEP preserva os músculos da parede abdominal, reduzindo o risco de complicações ou rejeições. 

 

Como é o pós-cirúrgico? 

 

A recuperação dura entre 4 e 6 semanas e é bem semelhante a uma cirurgia estética. Ao preservar os músculos, a recuperação se torna menos dolorosa e mais fácil. 

 

Após a mastectomia, qual o melhor momento para a reconstrução?

 

A DIEP pode ser feita no momento da mastectomia, e é conhecida como “reconstrução imediata”. Assim como também pode ser feita após meses ou anos do procedimento - e passa a levar o nome de “reconstrução tardia”. O retorno do processo é muito utilizado em cirurgias revisionais para pacientes insatisfeitas com resultados de implantes. 


E claro, para obter um sucesso e melhores resultados estéticos e funcionais após a reconstrução, é ideal seguir à risca as orientações da equipe médica e fazendo o acompanhamento adequado. 

  

Dr. Washington Lima (CRM: 153.723) - cirurgião plástico especializado em microcirurgia reconstrutiva, com foco em reconstrução mamária. Diretor técnico do CRMA (Centro de Reconstrução Mamária Avançada), se dedica a oferecer soluções que vão além da estética, proporcionando às pacientes uma recuperação física e emocional completa. Com sólida formação, Dr. Washington é doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo e especialista em Microcirurgia Reconstrutiva pela mesma instituição. Ele é membro dos corpos clínicos dos renomados Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio-Libanês. Além disso, realizou observerships nos serviços de Cirurgia Plástica da Cleveland Clinic e na The University of Chicago Medicine, nos Estados Unidos, onde aprimorou técnicas avançadas, como o retalho DIEP para reconstrução mamária, sempre com o compromisso de oferecer tratamentos inovadores e seguros.

 

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