Dr. Washington Lima tira dúvidas de pacientes sobre o procedimento que vem transformando a reconstrução mamária no Brasil.
No mês da conscientização do câncer de mama, o Outubro Rosa, é essencial destacar como os avanços tecnológicos visando a reconstrução mamária, proporciona opções mais naturais e personalizadas para pacientes que passam pela mastectomia. O Dr. Washington Lima, especialista em retalho DIEP (deep inferior epigastric perforator) segue consolidando a técnica como uma alternativa, por utilizar o tecido da paciente para a reconstrução de mama - evitando implantes e suas possíveis complicações. Junto ao doutor, exploramos em quais casos o retalho DIEP é recomendado - e quais os benefícios que o tornam uma escolha valiosa para muitas mulheres.
Em
quais casos a técnica é recomendada?
De acordo com
Washington, a técnica passa a ser recomendada para qualquer paciente que
prefira um resultado mais natural, fugindo de implantes. Dentre os benefícios,
destaca-se a naturalidade dos resultados (tanto na aparência, quanto no toque),
além de simetria com a outra mama. Ao utilizar o próprio tecido, evitamos
complicações relacionadas aos implantes, o que auxilia na autoestima da
paciente, que também vê um resultado do contorno corporal.
Existe risco de rejeição ou outras complicações?
O procedimento,
semelhante a uma abdominoplastia estética, usa pele, gordura e vasos sanguíneos
- que são transferidos para a região torácica. Os vasos que irrigam o retalho
são reconectados aos vasos da nova região, restabelecendo a circulação
sanguínea. Ao contrário das técnicas tradicionais (como TRAM), a DIEP preserva
os músculos da parede abdominal, reduzindo o risco de complicações ou
rejeições.
Como é o pós-cirúrgico?
A recuperação dura
entre 4 e 6 semanas e é bem semelhante a uma cirurgia estética. Ao preservar os
músculos, a recuperação se torna menos dolorosa e mais fácil.
Após a mastectomia, qual o melhor momento para a reconstrução?
A DIEP pode ser
feita no momento da mastectomia, e é conhecida como “reconstrução imediata”.
Assim como também pode ser feita após meses ou anos do procedimento - e passa a
levar o nome de “reconstrução tardia”. O retorno do processo é muito utilizado
em cirurgias revisionais para pacientes insatisfeitas com resultados de
implantes.
E claro, para
obter um sucesso e melhores resultados estéticos e funcionais após a
reconstrução, é ideal seguir à risca as orientações da equipe médica e fazendo
o acompanhamento adequado.
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