quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Cirurgia robótica oferece maior precisão em procedimentos de quadril e joelho

Hospital São Marcelino Champagnat é o primeiro do Paraná a adotar a tecnologia do robô Mako

 

Ana Maria Bernardi, 67, sofria com dores intensas no quadril que limitavam seus movimentos. “Eu não conseguia ajoelhar, sentar e precisava de ajuda para levantar da cama. A dor era constante, e, mesmo após tentar tratamentos como fisioterapia e infiltração com ácido hialurônico, nada resolvia”, relembra a aposentada. “Como minha qualidade de vida estava muito comprometida, fui submetida à cirurgia robótica. No mesmo dia, a fisioterapeuta me ensinou a levantar da cama, e consegui dar os primeiros passos com a ajuda do andador. Em menos de uma semana, já percebi uma melhora significativa”, afirma Ana. 

A paciente foi submetida a uma artroplastia de quadril com o auxílio do robô Mako SmartRobotics™, no Hospital São Marcelino Champagnat, a primeira instituição do Paraná a adquirir essa tecnologia. “O robô oferece maior precisão nas cirurgias de quadril. No caso de Ana Maria, a articulação do quadril estava mais para dentro da pelve e o fêmur com um ângulo mais fechado. A precisão do robô Mako reduz o risco de alongamento da perna e auxilia no posicionamento exato do acetábulo”, explica o ortopedista Guilherme Schuroff. “Realizamos a cirurgia na manhã de 18 de outubro e, à tarde, ela já andava com a ajuda de um andador”, complementa o especialista. 

O robô realiza um mapeamento digital que guia o médico no posicionamento exato dos implantes e nas correções necessárias, permitindo que o paciente recupere a função do membro da maneira mais natural possível. 

Ele se diferencia por utilizar a tomografia do paciente para criar um modelo 3D da articulação, possibilitando uma abordagem personalizada nas artroplastias. Além disso, a tecnologia Accustop garante maior precisão, protegendo as estruturas fundamentais da articulação e minimizando o trauma nos tecidos moles.

Os benefícios dessa inovação incluem a redução no uso de analgésicos, custos de esterilização, períodos de internação e fisioterapia mais curtos, além de uma menor necessidade de revisões futuras das próteses. Para os pacientes, isso resulta em uma recuperação mais rápida e eficaz, com menos dor pós-operatória e menor risco de complicações a longo prazo.

 

Hospital São Marcelino Champagnat


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