segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Três sinais inconfundíveis de uma liderança tóxica

A Hogan Assessments identifica características de liderança que podem se tornar tóxicas caso não sejam abordadas corretamente pela gestão

 

Nem todos os traços são negativos à primeira vista. Na verdade, alguns podem parecer positivos ou até mesmo ser valorizados quando um profissional está em um cargo operacional. No entanto, essas mesmas características podem se revelar tóxicas quando o colaborador é promovido a uma posição de liderança. Os especialistas da Hogan Assessments - líder global em avaliação de personalidade no ambiente de trabalho e consultoria em liderança - identificaram três traços-chave a serem observados em relação a uma potencial gestão tóxica.

 

Traço 1: Cautela 

A cautela pode parecer uma boa característica em um líder, pois se presume que eles são ponderados e racionais. Mas nem sempre é o caso, e o traço pode ser muito mais limitante do que benéfico. Líderes cautelosos podem ser tóxicos, pois seu medo de cometer erros pode paralisar projetos e empresas. 'Esses tipos de líderes tendem a ter uma mentalidade pessimista, o que os faz focar na ideia de que nada está certo. Isso, por sua vez, resulta em uma relutância em tentar coisas novas e tomar decisões ousadas', explicou o Dr. Ryne Sherman, Cientista-Chefe da Hogan Assessments. 

Essa falta de comprometimento com a tomada de decisões pode interromper projetos, afetando negativamente seus subordinados, que acabam precisando contornar essa situação para conseguir concluir suas tarefas diárias. Como resultado, sofrem com a falta de orientação gerencial e podem enfrentar dificuldades em alcançar seus objetivos.

 

Traço 2: Imaginativo 

"Indivíduos imaginativos são altamente criativos e adoram participar de sessões de brainstorming, o que pode ser um sinal positivo, pois significa que sempre há espaço oferecido por seus gerentes para que suas ideias e sentimentos sejam ouvidos. No entanto, como líderes, eles podem se entediar facilmente com tarefas e atividades diárias, o que pode ser contraproducente para o sucesso de um negócio", observou o Dr. Sherman. Líderes imaginativos são facilmente distraídos por seus próprios pensamentos e têm potencial para se desviar de suas tarefas, resultando em uma abordagem caótica e desorganizada. Isso pode isolar ou prejudicar os membros de sua equipe que tendem a prosperar quando há uma abordagem mais estruturada em seu trabalho. 

Sua abordagem de liderança tem o potencial de se tornar tóxica, uma vez que tendem a complicar excessivamente os problemas e a encontrar maneiras não convencionais ou novas de resolvê-los. Como nem todo desafio requer que o líder "reinvente a roda", sua insistência em ser inventivo e criativo pode levar seus colaboradores a percebê-los como líderes dispersos e impraticáveis, o que pode minar sua autoridade e contribuir ainda mais para a confusão em seu estilo de gestão.

 

Traço 3: Audacioso 

Líderes audaciosos podem ser inspiradores, corajosos e confiantes. Suas equipes, de fato, podem aprender muito com eles e sua trajetória de sucesso dentro das organizações, mas também pode ser um desafio trabalhar para e sob eles, pois são vistos como arrogantes. "Esse perfil de liderança se recusa a reconhecer seus defeitos e erros ou assumir a responsabilidade por suas falhas com medo de perder a credibilidade. Acreditando que são infalíveis, ou pelo menos insistindo que sejam reconhecidos assim, eles costumam atribuir a culpa por quaisquer problemas às suas equipes. Isso pode levar a uma falta de confiança e ressentimento entre liderados e gestores, criando um ambiente de trabalho tóxico", observou o Dr. Sherman. 

Enquanto os líderes audaciosos às vezes demonstram falta de responsabilidade, também tendem a aproveitar qualquer oportunidade para se elogiarem, chegando ao ponto de receber crédito por quaisquer conquistas da equipe, independentemente do nível de envolvimento deles. Esses líderes frequentemente têm dificuldade em reconhecer o trabalho árduo de seus colaboradores, optando por destacar apenas suas próprias realizações para seus superiores. Essa falta de solidariedade com a equipe, bem como a ausência de incentivo, pode ser desmoralizante e levar ao descontentamento, falta de empenho e motivação.




Hogan Assessments
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