quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Saúde do coração: cada segundo conta!

Especialista responde sobre condições que comprometem a qualidade cardíaca e destaca a importância do tratamento correto para evitar consequências graves e salvar vidas


  •  A OMS estima que as doenças cardiovasculares são responsáveis pela morte de mais 17 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano.
     
  • Uma das enfermidades mais comuns é a Doença Arterial Coronária (DAC), que se manifesta a partir do acúmulo de gordura dentro das artérias
     
  • “Tratamento adequado pode evitar consequências graves e salvar vidas. Cada segundo conta”, observa o diretor de cuidados cardiovasculares de Siemens Healthineers para Latinoamerica, Claudio Camp

 

Órgão que requer atenção e cuidados redobrados, o coração está continuamente exposto à diversas patologias. 

Uma das enfermidades mais comuns e também mais sérias é a Doença Arterial Coronária, que se manifesta a partir do acúmulo de gordura nas artérias, entupindo-as de substâncias como colesterol e cálcio que chegam diretamente na corrente sanguínea.

Claudio Campos, Diretor de Cuidados Cardiovasculares de Siemens Healthineers para Latinoamérica, tira as dúvidas sobre o tema e explica as condições que podem comprometer a saúde cardíaca:

 

1_Qual o papel do cálcio coronário na Doença Arterial Coronária?

A quantidade de cálcio coronário indica a extensão da placa de gordura, também conhecida como aterosclerose. Sem controle, o aumento destas placas provoca também maior risco do paciente ter um infarto, pois impede o fluxo sanguíneo correto até o músculo cardíaco.

 

2_Qual o impacto da Doença Arterial Coronária?

A DAC é uma das múltiplas enfermidades cardiovasculares e é a uma das principais causas de morte no mundo. De acordo com registro da OMS, a doença já tirou a vida de mais de 17,9 milhões de pessoas todos os anos. No Brasil, segundo a OMS, mais de 300 mil pessoas já perderam a batalha contra a doença.

 

3_Quais os sintomas de um infarto?

É fundamental que as pessoas conheçam os sinais de um infarto, porque a atenção e o tratamento adequado podem evitar consequências graves e ainda salvar vidas. Cada segundo conta e é necessário saber como agir em manifestações, que em casos de homens são: dor no peito, falta de ar, formigamento nos braços, nas costas, nos ombros ou mandíbula. Nas mulheres os sintomas mais comuns são: ardor no coração, cansaço incomum, tontura, náuseas ou vômitos e calafrios. Em qualquer caso, é necessária orientação medica imediatamente.

 

4_Quais são os principais procedimentos para diagnosticar um infarto?

A respeito ao diagnóstico desta patologia existem diversos procedimentos aos quais o paciente pode recorrer. O primeiro passo é o exame laboratorial (a troponina cardíaca de alta sensibilidade), que apresenta os indicadores mais sensíveis e são capazes de detectar os níveis mais altos e indicar os menores de um paciente, o que pode ser indicativo precoce de IAM -- infarto de miocárdio. A prova oferece resultados rápidos e precisos que permitem à comunidade médica detectar e excluir de forma segura um infarto de miocárdio ao examinar pacientes com dor torácica. 

Do mesmo modo, está a angiografia coronária por tomografia computadorizada não invasiva que pode detectar qualquer estreitamento dos vasos e geralmente é utilizada quando há suspeita de uma enfermidade arterial coronária porque o paciente não sofreu um infarto agudo do miocárdio ou para monitorar a evolução da enfermidade. Recentemente, com o lançamento da tomografia com contagem de fótons é possível diagnosticar com melhor precisão um grupo maior de pacientes, em particular aqueles com grau de calcificação muito elevada.

Por outro lado, o ecocardiograma Doppler é o método não invasivo de diagnóstico mais utilizado em cardiologia depois do eletrocardiograma e se baseia na emissão e recepção de ultrassom. Não há nenhum risco ao paciente e pode ajudar descartar e prevenir embolismo recorrente.

“Apesar do avanço do diagnóstico e tratamento, assim como a diversas formas de inovação em medicina cardiovascular, a taxa mortalidade por infarto de miocárdio não reduziu nos últimos anos, de acordo com os dados de OMS (Organização Mundial da Saúde). Para ter detecção e terapias a tempo é essencial que os pacientes reconheçam com maior facilidade os sinais das enfermidades coronárias e, obviamente, a continua articulação dos atores do setor de saúde em favor do desenvolvimento de investigações e ferramentas de tecnológicas que aportam a saúde do coração de milhões de pessoas”, conclui Cláudio Campos, Diretor de Cuidados Cardiovasculares de Siemens Healthineers para América Latina.

 

Siemens Healthineers
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