Segundo Mara Duarte, quando educadores adquirem essa capacidade, eles
conseguem passar por desafios de maneira mais eficiente e cuidar melhor da
saúde mental
No próximo dia 10 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental,
uma oportunidade para que o tema seja tratado em todos os âmbitos, inclusive o
educacional. Uma série de dificuldades, desafios e muito estresse podem fazer
parte de uma sala de aula, por isso, é importante que todo professor não tenha
apenas base técnica e conhecimentos relacionados à educação e neuroeducação,
mas também resiliência para administrar o aspecto emocional.
Uma pesquisa realizada em 2022 pelo Instituto de pesquisa Ipec mostrou
que pelo menos 71% dos professores brasileiros estão estressados pela
sobrecarga de trabalho, algo que também é resultado de indisciplina em sala de
aula, demandas de pais e alunos e outros fatores. Como lidar com isso?
Segundo Mara Duarte, neuropedagoga e gestora da Rhema
Neuroeducação, a autogestão das emoções dos professores é a resposta. “Quando
os educadores adquirem essa capacidade, eles conseguem passar por desafios de
maneira mais eficiente, se tornando referência para os colegas e atuando de
forma mais assertiva e empática com os alunos, sejam eles neurodivergentes ou
não”, explica.
A especialista afirma que para conseguir gerir as emoções, o primeiro
passo é o professor alcançar resiliência para administrar o seu aspecto
emocional diante das dificuldades surgidas em sala de aula. “Problemas fazem
parte do percurso e é necessário estar pronto para conseguir driblá-los com
sabedoria e maturidade”, diz.
Mara também entende que a coordenação pedagógica pode fornecer apoio
para os educadores por meio de reuniões periódicas que procurem não cobrar por
resultados, mas saber como o profissional está. “A humanização das relações é
algo que deve acontecer durante todo o ano letivo, pois é totalmente necessário”,
enfatiza.
Outro ponto importante citado pela neuropedagoga é o professor saber
reconhecer os próprios limites. “O reconhecimento do que você pode fazer agora
e do que está distante da sua realidade é primordial para que respeitar o seu
próprio tempo e cuidar de sua saúde mental. Dessa forma, quando um professor
sabe até onde alcançar ou se envolver, ele também entende como os limites devem
ser considerados”, reforça Mara Duarte.
Para a gestora da Rhema Neuroeducação, no processo educacional, manter o
controle das emoções é tão importante quanto estar capacitado para reconhecer
diferenças e saber utilizar as melhores estratégias para estimular o
aprendizado. “Vale o professor estabelecer metas que sejam possíveis de serem
alcançadas, sempre valorizando os seus limites, a sua inteligência emocional e
o seu controle diante das situações. Sabemos que o cotidiano de uma escola é
muito corrido e muitas vezes agimos no automático, mas é fundamental cuidar das
próprias emoções para que o professor não adoeça ou, ainda, não corra o risco
de estourar em determinadas situações”, acredita Mara.
Outra orientação da especialista é a criação de grupos de apoio para que
sejam trabalhados os aspectos individuais e coletivos de todos os profissionais
de educação dentro da escola. “Essa ação também colabora com a autogestão das emoções
a partir do momento em que a escuta e a troca de experiência são evidenciadas
nesses grupos”, afirma a neuropedagoga.
Além disso, a capacitação no tema também permite o aprimoramento pessoal
e profissional, algo que o professor levará para toda a vida. “Na Rhema
Neuroeducação temos o curso de Pós-graduação em Coaching Educacional, por
exemplo, que ajuda o professor a descobrir caminhos para alcançar
inteligência emocional e desenvolvimento pessoal, transformando a sua vida a a
de seus alunos para serem pessoas plenamente capazes”, finaliza Mara Duarte.
Confira alguns benefícios da autogestão emocional para os
professores:
- Redução
de níveis de estresse e ansiedade
- Conquista
da harmonia em relacionamentos interpessoais
- Um
maior equilíbrio emocional
- Respeito
mútuo
- Melhoria
da capacidade de tomar decisões
- Clareza
das ações
- Foco
nos objetivos
- Produtividade;
- Melhor
administração do tempo
- Comprometimento
com metas
- Uma
visão responsável de futuro
- Mais
autoconfiança e autoestima
Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta
Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/
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