Especialista no assunto explica gravidade e o que está por trás dos temidos fogachos da menopausa
É natural que mulheres enfrentem
desconfortos com a chegada do climatério e menopausa, mas, com conhecimento e
acompanhamento médico especializado, vários sintomas podem ser minimizados ou
até zerados.
Os Fogachos são umas das primeiras e
principais queixas de pacientes que chegam à menopausa. A médica ginecologista
referência mundial no assunto, Dra. Beatriz Tupinambá ,
fala
tudo que você precisa saber sobre os temidos calores súbitos que angustiam
grande parte das mulheres que enfrentam essa fase.
“O desconforto causado pelo fogacho não
deve ser diminuído. Não é um simples calor, é mal-estar e angustia. O fogacho é
resultado de mudanças hormonais, especialmente a queda expressiva de estrogênio
que acontece naturalmente com a chegada no climatério e menopausa.” inicia a
especialista
O corpo humano tem um centro regulador
de temperatura no cérebro muito sensível ao estrogênio, e quando os níveis do
hormônio caem, o cérebro perde a
noção real da temperatura. Quando o
centro de temperatura 'se confunde', o corpo sente uma onda de calor repentina,
que na maioria das vezes observada apenas da cintura para cima. É comum que
mal- estar, suor e sensação de sufocamento acompanhe esses calores repentinos.
Durante o fogacho, os vasos sanguíneos
se dilatam para liberar calor. Isso faz com que a pressão arterial caia, o que
provoca aquele mal-estar e sensação de fraqueza. Quando os vasos se dilatam, o
cérebro recebe menos sangue. Isso pode causar microisquemias cerebrais, que a
longo prazo aumentam o risco de perda de memória, 'nuvem menopáusica' e até
Alzheimer.
“O número de fogachos que você tem pode
afetar diretamente a saúde do seu cérebro e aumentar o risco de problemas como
perda de memória e doenças cerebrais. Dar a atenção necessária para esse
sintoma em especifico é indispensável para uma atividade cerebral saudável a
longo prazo. Não negligencie sua saúde, não é apenas um “calorzinho”.” Finaliza
Beatriz Tupinambá.
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