Esforço excessivo gera sobrecarga das articulações e pode resultar em dores e perda de mobilidade. Adium lança terapia para prevenção e tratamento da osteoartrite
Embora a prática de atividades físicas regulares seja algo recomendado e com muitos benefícios à saúde, alguns esportes podem ocasionar lesões e desgaste articular. O risco é maior quando há sobrecarga das articulações, gerada por exercícios de impacto ou esforços repetidos, afetando atletas profissionais de alto desempenho e esportistas amadores. Como resultado, o desgaste articular provoca dores, rigidez articular, perda de flexibilidade e mobilidade, entre outros sintomas.
Esse quadro de desgaste articular é conhecido como osteoartrite e pode afetar praticantes de futebol, beach tennis, crossfit, corrida e artes marciais, entre outras modalidades. Há também relação com a idade, pelo desgaste natural das articulações. “Os sintomas podem ser incapacitantes, prejudicando a prática esportiva e até afetando outros aspectos da vida, como a mobilidade e autonomia geral da pessoa”, afirma o ortopedista Fabio Krebs, presidente da SBOT-RS (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Rio Grande do Sul) e médico da Conmebol.
Estima-se que a osteoartrite afete cerca de 7,6% da população, de acordo com estudo realizado pela IHME (Institute Health Metrics and Evaluation) e publicado no periódico científico The Lancet. Esse desgaste articular representa até 40% das consultas em consultórios de reumatologia no Brasil, além de responder por aproximadamente 7,5% de todos os afastamentos do trabalho.
Em mulheres, o problema é mais frequente nas mãos e joelhos, enquanto nos homens, o desgaste é mais comum na região do fêmur com a bacia. Pouco comum por volta dos 40 anos, a osteoartrite se torna mais frequente com o passar dos anos, especialmente após os 60 anos.
“Desportistas
de diversas modalidades apresentam sinais de sobrecarga articular”, aponta
Krebs. O especialista comenta que, entre os primeiros sinais, podem surgir
crepitações (pequenos estalos) nas articulações mais ativadas. Quando o atleta
começa a dar os sinais iniciais, entre as terapias possíveis está o uso de
viscossuplemento. Tratam-se de aplicações no local da articulação em desgaste
para reforçar a lubrificação. “Mesmo sem degeneração, as aplicações podem
melhorar a lubrificação e a diminuir o impacto”, afirma o ortopedista.
Nova terapia
A Adium acaba de lançar um novo tratamento para desgaste articular, o SuprahyalONE (hialuronato de sódio). Trata-se de um polímero natural pertencente à classe dos glicosaminoglicanos (ácidos mucopolissacarídeos), amplamente distribuídos nos tecidos conjuntivos de animais e humanos. Ele é indicado para a redução da dor e falta de mobilidade devido a mudanças degenerativas e traumáticas da articulação do joelho e outras articulações sinoviais associadas à artrose.
O SuprahyalONE amplia a família de terapias da Adium para desgaste articular, que já contava com o SuprahyalDUO. Neste, são necessárias três a cinco aplicações, geralmente no período de cinco semanas. Já a nova versão, o paciente recebe apenas uma aplicação, com efeito entre seis e 12 meses. Apenas 14% dos casos requerem novas aplicações no período.
As
duas alternativas permitem diferentes estratégias terapêuticas, considerando
uma abordagem médica mais personalizada ao caso de cada paciente.
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