Uso de coleira
antiparasitária em cachorros é medida essencial para combater a doença que
causa alerta em diversos estados brasileiros, como Minas Gerais e São PauloDivulgação
O mês conhecido como "Agosto Verde", visou conscientizar
sobre a importância da prevenção e controle da leishmaniose canina, uma zoonose
que não só afeta gravemente os cães, mas também representa um risco
significativo para a saúde humana. Com a crescente incidência de casos em várias
regiões do Brasil, é crucial que os tutores adotem medidas preventivas eficazes
para garantir a proteção dos seus animais e a segurança das suas famílias.
Em Belo Horizonte (MG), segundo dados do Controle da Leishmaniose
Visceral Canina da Prefeitura Municipal, o total de cães soropositivos para a
doença aumentou em 53,7% entre 2021 e 2023, e já são 1.483 sorologias caninas
positivas entre janeiro e abril deste ano. No estado de São Paulo, a cidade de Tupã registrou, em maio, o primeiro caso de 2024 de leishmaniose
visceral em ser humano.
Doença grave e que gera preocupação, a leishmaniose pode ocasionar
diversas manifestações clínicas, que, inclusive, podem ser confundidas com
outras enfermidades. “As reações em cães envolvem febre, aumento dos
linfonodos, baço e fígado, anemia, emagrecimento, alterações dermatológicas e
perda de sangue pelo nariz, além de poder levar a óbito. Atualmente, existe
tratamento para a doença, no entanto, não promove a cura parasitológica”,
afirma Márcio Barboza, médico-veterinário e gerente de vendas técnicas e
geração de demanda da MSD Saúde Animal.
Por isso, a prevenção é o melhor caminho. Para os cães, o
especialista destaca a importância de os tutores serem informados nas consultas
de rotina sobre a gravidade da doença e as ações que devem ser tomadas. A
doença é causada pelo protozoário Leishmania infantum que é transmitido,
principalmente, por meio da picada de um flebótomo, que é um mosquito pequeno
de hábito crepuscular e noturno. O método principal de prevenção da infecção é
por meio do uso de inseticida tópico com propriedade repelente, como a coleira
antiparasitária.
“Estudos têm demonstrado a efetividade do uso de coleiras
impregnadas com inseticidas na prevenção e no controle da leishmaniose canina. No
entanto, é importante estar atento na hora de escolher a coleira
antiparasitária, isso porque o tutor precisa entender se o produto utilizado
tem, em sua formulação, componentes citados pelos especialistas no assunto e se
a sua eficácia é comprovada”, ressalta o médico-veterinário.
A coleira antiparasitária produzida pela MSD Saúde Animal, por
exemplo, possui em sua composição a Deltametrina a 4% e é indicada para
proteger os cães contra os vetores da leishmaniose. “Cachorros a partir de três
meses de idade já podem utilizar a Scalibor, e a recomendação é que a troca
seja feita a cada quatro meses. Além de alta eficácia e segurança, o produto
não tem cheiro e não é necessário retirá-lo para dar banho no pet”, pontua
Márcio.
Dada sua relevância na prevenção, a coleira antiparasitária
Scalibor foi incorporada pelo Ministério da Saúde no Sistema Único de Saúde
(SUS), em 2021, como parte do processo nacional de controle da leishmaniose.
Cerca de 133 municípios prioritários, de 16 estados, classificados com taxa de
transmissão alta, intensa e muito intensa, disponibilizaram o produto na
ocasião.
Tudo limpo
Além do uso da coleira, a limpeza do ambiente é mais uma ação de
suma importância na prevenção da doença. O profissional da MSD Saúde Animal
destaca: “O ambiente deve estar livre de matéria orgânica, pois é onde o
flebótomo transmissor se prolifera; deve-se fazer o uso de telas de proteção
específicas, principalmente no local em que o cão mais fica; é indicado evitar
passeios com o cachorro ao entardecer e à noite, quando o flebótomo é mais
ativo; e é preciso seguir sempre as orientações de um médico-veterinário, que é
o profissional que fornecerá todas as informações que o tutor precisa para
preservar a saúde do cão e de toda a família”.
Lembre-se: ao notar qualquer alteração em seu cão é importante
levá-lo o quanto antes para consulta com um médico-veterinário, para que ele
possa fazer o diagnóstico correto e orientar em relação aos cuidados.
Ações de encoleiramento
A MSD Saúde Animal está promovendo algumas ações de
conscientização em várias regiões do Brasil, como São Paulo, Brasília, também
do Nordeste brasileiro como Feira de Santana, Camaçari, Alagoinhas, Salvador,
Lauro de Freitas, Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Teixeira de
Freitas, Porto Seguro, Irecê, Itaberaba - localizadas na Bahia, e Aracaju,
Lagarto e Itabaiana em Sergipe. Além destas, foram promovidas também em
Pernambuco, Recife, e nas regiões de Ceará, Maranhão e Piauí. O objetivo dessas
ações é auxiliar na propagação de informações da Leishmaniose e na importância
do Agosto Verde para o combate e prevenção da doença.
Os eventos tiveram início no começo de Agosto e vão até o final do mês, com destaque pela presença de veterinários para esclarecer dúvidas dos tutores e promover a prevenção da doença, além de ações de encoleiramento com a coleira Scalibor®, e da experiência do Bravecto® Experience, que tem como objetivo educar e conscientizar, de uma maneira imersiva, acerca da importância da prevenção no combate a pulgas e carrapatos.
MSD Saúde Animal
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