Resposta
está na Lei 7.713/1998, esclarece a advogada Laura Benedetti
Muitas
pessoas não sabem, mas pensionistas do serviço público e pensionistas
militares, tanto quanto os inativos, têm direito à isenção do Imposto de Renda.
Isso ocorre em virtude do diagnóstico comprovado de enfermidades como câncer,
cardiopatias, Parkinson e AIDS, entre outras doenças graves previstas na Lei
7.713/1988. Este benefício legal busca amenizar os desafios financeiros
enfrentados por quem lida com condições de saúde debilitantes, mas também se
aplica aos contribuintes já curados.
“Essa
é uma forma de garantir mais dignidade e qualidade de vida para quem vivenciou
ou vivencia condições críticas de saúde e é por isso que a justiça assegura a
isenção também para os contribuintes assintomáticos e até mesmo aos
considerados curados.” informa a advogada Laura Benedetti, do escritório
Fabrício Klein Advocacia.
Além
do alívio fiscal para portadores de doenças graves, a Lei que torna os
beneficiários elegíveis para essa isenção estipula que os militares inativos,
servidores públicos aposentados e pensionistas com diagnóstico pregresso de
câncer (de qualquer espécie, inclusive de pele), de cardiopatias graves (como
infarto, implante de stents e de marca-passo) e acometidos por AIDS/HIV
assintomático e outras enfermidades podem obter a restituição do Imposto de
Renda pago nos últimos cinco anos. Isso significa que, ao comprovar o
diagnóstico de uma das enfermidades listadas, o favorecido pode reaver os
impostos indevidamente recolhidos durante esse período.
“A
desoneração do pagamento do tributo e a restituição dos valores retidos na
fonte pagadora, também beneficiam os titulares de previdência privada, das
modalidades PGBL e VGBL.” acrescenta a advogada.
A
especialista também acrescenta que este é um direito regularmente previsto na
legislação que merece ser esclarecido e mais divulgado à sociedade, já que pode
gerar um alívio financeiro significativo para aqueles que enfrentaram ou
enfrentam desafios de saúde, geralmente com despesas médicas e de cuidados
contínuos elevados.
“A
falta de informação sobre esses direitos pode fazer com que muitos pensionistas
e seus familiares não busquem o que lhes é de direito. É fundamental que a
divulgação desses benefícios seja intensificada, facilitando o acesso à justiça
fiscal e contribuindo para melhorar a qualidade de vida daqueles que já
enfrentaram doenças graves”, ressalta Laura, sobre a importância de esclarecer
essa questão.
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