Campanha da
Organon alerta para a importância do planejamento reprodutivo e seus impactos
na sociedade
A gravidez
não planejada é um grande desafio no Brasil, afetando mulheres de todas as
idades. Segundo o Relatório de População da ONU de 2022, 55% de todas as
gestações no país não foram planejadas. Para se ter uma ideia, dados
preliminares do DataSUS de 2023, revelam que, a cada hora, nascem
aproximadamente 35 bebês de mães adolescentes no Brasil. Esse dado indica que
12% de todos os partos no país são de jovens com até 19 anos, totalizando cerca
de 303 mil nascimentos.
“Essa
situação destaca a necessidade urgente de melhor acesso a informações e
recursos sobre saúde sexual e reprodutiva. Esse acesso é fundamental para a
autonomia das mulheres, permitindo que elas escolham quando e se desejam ter
filhos”, afirma Andrea Ciolette Baes, Diretora de Saúde Feminina da Organon
Brasil.
Com o
objetivo de conscientizar sobre a gestação não planejada e suas consequências,
a Organon vai promover uma ação interativa, no dia 22, no Parque Villa Lobos,
em São Paulo, em homenagem ao Dia Mundial da Contracepção. A iniciativa contará
com 50 cadeiras de praia para que os visitantes possam relaxar, refletir sobre
o tema e participar de entrevistas divertidas. Ao lado de um provocativo ponto
de interrogação, uma entrevistadora fará perguntas no estilo de game-show, com
questões rápidas, engraçadas e desafiadoras. As respostas dos participantes
serão transformadas em vídeos para as redes sociais. A campanha visa engajar
todos os públicos, incluindo homens, para demonstrar que essa é uma
responsabilidade compartilhada.
Estudos
indicam que as gestações não planejadas podem gerar custos econômicos
substanciais, incluindo gastos adicionais com cuidados pré-natais, complicações
durante o parto e cuidados neonatais. Além disso, há uma perda significativa de
produtividade, já que muitas mulheres enfrentam desafios para continuar sua
educação ou manter seus empregos. No Brasil, o governo gasta mais de R$4,1
bilhões ao ano com as gestações não planejadas, segundo estudo realizado em
2014*.
"Planejamento reprodutivo é sobre garantir que todas as pessoas tenham o controle sobre suas vidas e possam tomar decisões informadas que influenciem positivamente seu futuro. Essa ferramenta é essencial para melhorar a saúde materna e infantil, além de proporcionar melhores perspectivas educacionais e econômicas para as famílias", conclui Andrea.
Organon
www.organon.com/brazil
Referência:
The burden of unintended pregnancies in Brazil: a social and public health system cost analysis” Le, Bahamondes, Cecatti et al.Int J Womens Health, 2014 , disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4106956/
Nenhum comentário:
Postar um comentário