sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A cada hora, 35 sonhos adiados com a gravidez não planejada no Brasil

Campanha da Organon alerta para a importância do planejamento reprodutivo e seus impactos na sociedade

 

A gravidez não planejada é um grande desafio no Brasil, afetando mulheres de todas as idades. Segundo o Relatório de População da ONU de 2022, 55% de todas as gestações no país não foram planejadas. Para se ter uma ideia, dados preliminares do DataSUS de 2023, revelam que, a cada hora, nascem aproximadamente 35 bebês de mães adolescentes no Brasil. Esse dado indica que 12% de todos os partos no país são de jovens com até 19 anos, totalizando cerca de 303 mil nascimentos.

“Essa situação destaca a necessidade urgente de melhor acesso a informações e recursos sobre saúde sexual e reprodutiva. Esse acesso é fundamental para a autonomia das mulheres, permitindo que elas escolham quando e se desejam ter filhos”, afirma Andrea Ciolette Baes, Diretora de Saúde Feminina da Organon Brasil.

Com o objetivo de conscientizar sobre a gestação não planejada e suas consequências, a Organon vai promover uma ação interativa, no dia 22, no Parque Villa Lobos, em São Paulo, em homenagem ao Dia Mundial da Contracepção. A iniciativa contará com 50 cadeiras de praia para que os visitantes possam relaxar, refletir sobre o tema e participar de entrevistas divertidas. Ao lado de um provocativo ponto de interrogação, uma entrevistadora fará perguntas no estilo de game-show, com questões rápidas, engraçadas e desafiadoras. As respostas dos participantes serão transformadas em vídeos para as redes sociais. A campanha visa engajar todos os públicos, incluindo homens, para demonstrar que essa é uma responsabilidade compartilhada.

Estudos indicam que as gestações não planejadas podem gerar custos econômicos substanciais, incluindo gastos adicionais com cuidados pré-natais, complicações durante o parto e cuidados neonatais. Além disso, há uma perda significativa de produtividade, já que muitas mulheres enfrentam desafios para continuar sua educação ou manter seus empregos. No Brasil, o governo gasta mais de R$4,1 bilhões ao ano com as gestações não planejadas, segundo estudo realizado em 2014*.

"Planejamento reprodutivo é sobre garantir que todas as pessoas tenham o controle sobre suas vidas e possam tomar decisões informadas que influenciem positivamente seu futuro. Essa ferramenta é essencial para melhorar a saúde materna e infantil, além de proporcionar melhores perspectivas educacionais e econômicas para as famílias", conclui Andrea. 



Organon
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Referência:

The burden of unintended pregnancies in Brazil: a social and public health system cost analysis” Le, Bahamondes, Cecatti et al.Int J Womens Health, 2014 , disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4106956/


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