quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Cirurgia de Ginecomastia: redução da mama masculina


A ginecomastia consiste no aumento da glândula mamária masculina, também ligada ao excesso de gordura ou de pele. Esse fenômeno não tem sintomas, apresentando apenas prejuízos estéticos e causando desconfortos em pacientes jovens, principalmente em idade escolar, que acabam evitando algumas situações sociais, como praia, piscina e qualquer outro ambiente em que seja permitido circular sem camisa. Neste artigo, falaremos sobre: 

  • As causas do aumento das mamas masculinas
  • Tratamentos para a ginecomastia masculina

 

Confira!

 

Causas do aumento das mamas masculinas 

A ginecomastia masculina pode ter três causas: fisiológica, secundária e idiopática. 

 

  • Fisiológica: Mais frequente em adolescentes de 12 a 14 anos ou em homens mais velhos, após os 60 anos. Ocorre quando há um desequilíbrio entre os estrógenos e os andrógenos, ou seja, hormônios masculinos e femininos. Essas alterações têm a tendência a se reequilibrar com o tempo, e as mamas voltam ao seu aspecto normal. 

 

  • Secundárias: Ocorre após o uso de anabolizantes ou hormônios durante treinos de exercícios físicos ou após o acometimento por patologias como insuficiência renal ou hepática. Nesses casos, com a interrupção dos hormônios e o tratamento das patologias, é possível ver uma redução da ginecomastia. 

 

  • Idiopáticas: Não tem causas definidas

 

Normalmente o diagnóstico da ginecomastia é feito no consultório, durante a consulta, porém em alguns casos são necessárias ultrassonografias ou tomografias para que se possa analisar a composição da mama.

 

Tratamento para a ginecomastia masculina 

O tratamento da ginecomastia, em geral, acontece quando o aumento das mamas é de causa idiopática. Existem dois tipos de tratamento: tradicional e cirúrgico.

 

  • Tratamento tradicional: Durante alguns meses o paciente fica sob análise, para que haja um acompanhamento da evolução ou regressão do volume das mamas. Este tratamento, em geral, é feito em adolescentes, que, com o passar dos meses, podem ter seu quadro hormonal restabelecido de forma natural. Após esse período de observação, caso não haja regressão do volume mamário, é sugerido o tratamento cirúrgico.

 

  • Tratamento cirúrgico: A cirurgia de ginecomastia masculina varia de acordo com a composição do volume mamário do homem. Muitas vezes, esse aumento do volume mamário é apenas um acúmulo de gordura, que pode ser tratado com uma lipoaspiração, que proporciona cicatrizes pequenas. Porém, em alguns casos, a condição acontece por um aumento de glândulas mamárias. Neste caso, é necessária uma cirurgia no peitoral – que, em geral, produz cicatrizes nos mamilos. 

 

 Técnicas cirúrgicas para redução do volume mamário masculino 

As técnicas cirúrgicas utilizadas para a ginecomastia variam de acordo com o caso do paciente. A cirurgia pode: 

 

  • Retirar gordura e glândula mamária, aliando a lipoaspiração com a cirurgia de ginecomastia.
  • Retirar excesso de pele com uma cirurgia de mamoplastia clássica.

 

Este último caso, que é raro, ocorre quando existe um aumento muito significativo das glândulas mamárias. A cicatriz pode ficar parecida com as cicatrizes de cirurgias femininas (ao redor da aréola, na vertical da mama e na horizontal).

 

No entanto, a maioria das cirurgias são feitas com retirada de gordura ou retirada de glândulas, apenas. Converse com o seu cirurgião sobre as possibilidades e busque profissionais qualificados. Nenhuma cirurgia desnecessária deve ser realizada. A saúde sempre em primeiro lugar.

 

 

Fonte: Alexandre Kataoka - CREMESP 112.497 RQE 38.349 - Cirurgião plástico formado na Fac. Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA), Residência de Cirurgia Geral no HC FAMEMA, Cirurgia Plástica Santa Casa de Santos, Titular da SBCP, ex- Diretor da SBCP (DEPRO), Perito concursado do Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo, Conselheiro Eleito 2023/2028 do CREMESP, Coordenador do Departamento de Comunicação CREMESP, Conselheiro Responsável da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CREMESP e Membro Efetivo da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica CFM.

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