A flexibilidade impacta positivamente a
produtividade, saúde mental, felicidade e até a lealdade à empresa dessas
profissionais
Estudo da WeWork, líder global de espaços de trabalho flexíveis,
aponta que 58% das pessoas com filhos, incluindo nesse grupo as mulheres,
garantem que o modelo de trabalho híbrido impacta positiva ou muito
positivamente suas rotinas. Intitulada "Tendências e Perspectivas do Trabalho
- Report WeWork Latam", realizada em parceria com a Page Outsourcing e
apoio de Reconnect Happiness at Work e Exboss, a pesquisa tem como diferencial
ter capturado o sentimento de pessoas que efetivamente trabalham em modelos
flexíveis e compartilharam os efeitos disso, e não as expectativas ou como
imaginam que seriam beneficiadas.
De acordo com as entrevistadas, a flexibilidade dos modelos de
trabalho híbrido permite conciliar atividades profissionais e cuidados com a
criança. “A próxima geração de mães já vai ter uma aderência no mercado de
trabalho muito maior. Na WeWork, a gente tem 60% de mulheres na liderança na
América Latina. E é um desafio diário manter esse número nesse patamar”, afirma
Flávia Breda, mãe e head de marketing da WeWork no Brasil.
Das entrevistadas, 79% observaram melhora na produtividade do
trabalho e 67% se sentem até mais leal às empresas nas quais trabalham, por
enxergarem o benefício do híbrido como um reconhecimento de que a companhia
está interessada no bem-estar de seus colaboradores. "Tem sido muito
frequente nas entrevistas que faço, principalmente com mulheres que têm filhos,
ser questionada sobre o nível de flexibilidade da empresa e que a vaga permite.
O próprio conceito de flexibilidade está expandido: não envolve apenas a
quantidade de idas ao escritório, inclui também o horário de início e término
da jornada de trabalho, a possibilidade de fazer pausas ao longo do dia para
compromissos pessoais e familiares”, analisa Breda.
Os ganhos ultrapassam o ambiente corporativo: 72% afirmam que a
qualidade de vida melhorou e estão mais saudáveis mentalmente por causa do
trabalho híbrido. A felicidade – ativo que ganhou destaque nos últimos meses,
inclusive com o surgimento da posição de Chief Happiness Officer - também é
impactada positivamente para 70% dos respondentes. “Não adianta continuarmos
falando sobre diversidade nas empresas se não olharmos também para as
necessidades específicas das mulheres com filhos e o quanto temos políticas de
trabalho que contribuam para a inclusão real delas em nossos espaços, isso
passa, invariavelmente, pela discussão do quão flexível somos com as demandas
individuais de nossas colaboradoras”, conclui Flávia.
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