Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê cerca de
45 mil casos novos de câncer colorretal para cada ano do triênio 2023-2025
Mesmo
antes dos sintomas e sinais aparecerem, o câncer colorretal pode ser
diagnosticado com exame de colonoscopia. Semelhante à endoscopia, o
procedimento capta imagens da porção final do intestino delgado, do intestino
grosso (cólon) e do reto. Além de tumores, o procedimento pode detectar outras
enfermidades, como doenças inflamatórias do intestino.
No
Brasil, estima-se que mais de 45 mil novos casos de câncer colorretal sejam
registrados por ano, entre 2023 e 2025, equivalente a 21,10 casos por 100 mil
habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
O
exame é realizado sob sedação endovenosa, ou seja, permite que o paciente durma
e não sinta nenhum desconforto durante o procedimento, que investigará possíveis
lesões na superfície interna do intestino.
O
procedimento dura em torno de 40 minutos e o paciente só deve realizá-lo caso
esteja acompanhado, pois o uso de sedativos causa sonolência e alteram atenção
e equilíbrio. “É um exame muito importante para o diagnóstico precoce do câncer
colorretal. Com a detecção do tumor em fases iniciais, aumentam as chances de
sucesso do tratamento”, explica Sérgio Teixeira, diretor médico da Ferring
Brasil.
Além
de sinais sugestivos do câncer intestinal, o exame identifica doenças
inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa,
que também podem apresentar como sintomas diarreias crônicas e sangramentos nas
fezes.
Entre
os fatores que podem aumentar o risco de câncer colorretal estão obesidade,
sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo e alcoolismo. É importante
enfatizar que apresentar um fator de risco não significa a doença se
desenvolverá.
Há
também fatores de risco que não podem ser alterados, como a idade. O câncer
colorretal é mais comum após os 50 anos e entre pessoas com histórico pessoal
ou familiar de pólipos adenomatosos ou câncer colorretal, histórico pessoal de
doença inflamatória intestinal, síndromes hereditárias e diabetes tipo 2.
O câncer colorretal, quando descoberto precocemente, tem chances de cura entre 90% e 95%. Para pessoas que não apresentam sintomas e não possui histórico familiar, o recomendado é fazer o exame a partir dos 45 anos e repeti-lo conforme recomendação médica.
Ferring
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