segunda-feira, 29 de julho de 2024

A importância da colonoscopia como prevenção do câncer colorretal

Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê cerca de 45 mil casos novos de câncer colorretal para cada ano do triênio 2023-2025

 

Mesmo antes dos sintomas e sinais aparecerem, o câncer colorretal pode ser diagnosticado com exame de colonoscopia. Semelhante à endoscopia, o procedimento capta imagens da porção final do intestino delgado, do intestino grosso (cólon) e do reto. Além de tumores, o procedimento pode detectar outras enfermidades, como doenças inflamatórias do intestino. 

No Brasil, estima-se que mais de 45 mil novos casos de câncer colorretal sejam registrados por ano, entre 2023 e 2025, equivalente a 21,10 casos por 100 mil habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

O exame é realizado sob sedação endovenosa, ou seja, permite que o paciente durma e não sinta nenhum desconforto durante o procedimento, que investigará possíveis lesões na superfície interna do intestino. 

O procedimento dura em torno de 40 minutos e o paciente só deve realizá-lo caso esteja acompanhado, pois o uso de sedativos causa sonolência e alteram atenção e equilíbrio. “É um exame muito importante para o diagnóstico precoce do câncer colorretal. Com a detecção do tumor em fases iniciais, aumentam as chances de sucesso do tratamento”, explica Sérgio Teixeira, diretor médico da Ferring Brasil. 

Além de sinais sugestivos do câncer intestinal, o exame identifica doenças inflamatórias do intestino, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, que também podem apresentar como sintomas diarreias crônicas e sangramentos nas fezes. 

Entre os fatores que podem aumentar o risco de câncer colorretal estão obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo e alcoolismo. É importante enfatizar que apresentar um fator de risco não significa a doença se desenvolverá. 

Há também fatores de risco que não podem ser alterados, como a idade. O câncer colorretal é mais comum após os 50 anos e entre pessoas com histórico pessoal ou familiar de pólipos adenomatosos ou câncer colorretal, histórico pessoal de doença inflamatória intestinal, síndromes hereditárias e diabetes tipo 2. 

O câncer colorretal, quando descoberto precocemente, tem chances de cura entre 90% e 95%. Para pessoas que não apresentam sintomas e não possui histórico familiar, o recomendado é fazer o exame a partir dos 45 anos e repeti-lo conforme recomendação médica.

 

Ferring

 

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