As festas e
alimentos das festas juninas podem prejudicar os pets? Veja as dicas que o
Grupo Petz
Os meses de Junho e Julho concentram as
comemorações das Festas Juninas, bem marcadas na cultura brasileira em diversos
estados. As celebrações têm dança, fogueiras, fogos de artifícios e comidas
típicas como milho, pipoca doce, pé de moleque, entre outras muito deliciosas
para humanos, mas que podem causar sérios problemas para os pets.
Por isso, enquanto nos divertimos, é muito
importante lembrar dos cuidados especiais que nossos pets precisam durante esse
período. Barulhos de fogos de artifício e comidas típicas podem representar
riscos para a saúde e bem-estar dos nossos amigos peludos.
Veja abaixo cinco alertas da veterinária Dra. Carla
Souza Rodrigues, veterinária da área de Processos Técnicos e qualidade da Petz,
sobre alimentos que são tóxicos:
Pipoca Doce: Contém açúcar e pode ter chocolate, que são tóxicos para os pets e
podem causar problemas digestivos.
Pé-de-Moleque: Feito de amendoim e açúcar, pode causar alergias e problemas estomacais
nos animais.
Milho Verde: Apesar de parecer inofensivo, o milho na espiga pode causar obstruções
intestinais se ingerido pelos pets.
Paçoca: Rica em açúcar e amendoim, pode levar a ganho de peso e alergias em cães
e gatos.
Cachorro-Quente: Contém ingredientes como cebola e alho, que são tóxicos para os pets e
podem causar anemia.
“Os tutores podem querer apenas agradar o animal,
mas precisam estar cientes dos riscos envolvidos. É importante dizer não e
seguir a dieta mais indicada para cada pet”, afirma a veterinária, que
complementa, “os alimentos devem ser deixados fora do alcance dos pets”.
Fogos de artifício e fogueiras
O barulho dos fogos de artifício, comum nas festas
juninas, pode ser extremamente prejudicial para os cachorros, causando medo e
ansiedade severa. Com sua audição sensível, os cães podem se assustar facilmente,
levando a comportamentos como tremores, latidos excessivos, tentativa de fuga
e, em casos extremos, até problemas cardíacos. Esse estresse não só afeta o
bem-estar emocional dos pets, mas também pode resultar em lesões físicas caso
eles tentem fugir ou se machuquem ao buscar um esconderijo.
Para melhorar o bem-estar dos cachorros durante
esse período, os tutores podem apostar em algumas medidas preventivas, como
explica a veterinária, Dra. Carla Souza Rodrigues, veterinária da área de
Processos Técnicos e qualidade da Petz., “Uma sugestão é quando possível,
manter os pets em um ambiente seguro e fechado, com janelas e portas fechadas
para abafar o som. Dessa forma criamos um espaço confortável com seus
brinquedos favoritos e colocar uma música suave para acalmar pode ajudar.
Existem ainda no mercado feromônios sintéticos, que são substâncias liberadas
por um dispositivo no ar, que podem contribuir para uma maior sensação de
segurança dos pets.’, explica.
Uma outra alternativa são os protetores auriculares
específicos para cães ou métodos de dessensibilização sonora, realizados com
antecedência e com auxílio de profissionais em adestramento, podem ser
eficazes.
Mas caso seu pet sofra de forma mais severa de
ansiedade será preciso consultar um veterinário sobre a possibilidade de
utilizar calmantes. O mais importante é ficar atento e buscar ajuda quando
necessário.
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