Especialista da Bio Ritmo explica como a atividade física pode ser aliada no tratamento
Doença crônica que afeta mulheres em idade reprodutiva, a endometriose, afeta cerca de 8 milhões de brasileiras segundo o Ministério da Saúde. No mundo, uma em cada 10 mulheres, ou 190 milhões, são acometidas pela doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Alguns dos sintomas são fortes dores menstruais, dores durantes relações sexuais e problemas de fertilidade. Para obter qualidade de vida, é fundamental procurar orientação médica e tratamento adequado.
As atividades físicas podem ser um tratamento complementar.
Guilherme Leme, gerente técnico da Bio Ritmo, marca fitness high end, indica
treinos eficazes para o controle dos sintomas da endometriose, trazendo
resultados positivos ao corpo.
Redução dos efeitos da doença e melhora dos sintomas
“A prática regular de atividades físicas pode contribuir para a
melhora da qualidade de vida em geral devido à ação das miocinas e ocitocina,
que são substâncias secretadas com a prática do exercício”, explica Guilherme.
O profissional também explica que hormônios de
bem-estar são liberados a médio prazo, mas não há evidências científicas
conclusivas sobre o efeito dessas substâncias no controle destas doenças.
Uma dessas queixas comuns a enfermidade é a dor
lombar. Exercícios de alongamento, flexibilidade e fortalecimento muscular que
auxiliam no sintoma, gerenciando a dor crônica. Algumas modalidades
recomendadas pelo profissional da Bio Ritmo são: musculação, treinamento
funcional, corrida, bicicleta, natação, yoga e pilates.
Melhora do sono e da constipação
Além disso, o exercício traz outros benefícios, como melhora do
humor, do sono e da constipação. A prática regular mantém o corpo em
equilíbrio, ajudando inclusive na manutenção dos níveis de insulina, de gordura
corporal e, consequentemente, do peso.
Em dias de dor, o ideal é apostar em exercícios de
alongamento, como ioga ou pilates, ou treinos leves e caminhada. Caso a
intensidade seja elevada, o ideal é descansar. O gerente técnico afirma que é
importante ouvir e respeitar os limites do corpo, independentemente das suas
condições físicas.
Por último, quem possui endometriose não deve praticar exercícios
sem acompanhamento médico e de um profissional esportivo. “O acompanhamento
profissional é determinante no planejamento de atividades, do volume total de
exercício e da intensidade para direcionar os melhores estímulos à praticante
portadora de endometriose, bem como o monitoramento do seu progresso e
adaptação da prescrição mediante a necessidade individual”, conclui Guilherme.
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